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Na vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o Botafogo, Danilo foi um dos destaques em campo. Além de ser um dos pilares defensivos do time, o zagueiro se destacou ao contribuir com uma assistência e criar uma grande chance de gol. Seu desempenho foi essencial para a solidez defensiva da equipe, garantindo segurança na linha de trás e auxiliando na transição para o ataque. Seu desempenho foi reconhecido pelo Sofascore, que atribuiu a ele a nota 7.6, a terceira melhor do confronto.
DOMÍNIO NA SAÍDA DE BOLA E PASSES PRECISOS
A presença de Danilo foi sentida em todos os setores do campo. Com 71 ações com a bola, o defensor teve grande influência na construção de jogadas e foi o segundo jogador com mais passes certos na partida, acertando 55 de 59 tentativas. Sua precisão ajudou a equipe a manter a posse de bola e controlar o ritmo da partida, impedindo que o adversário pressionasse de forma efetiva.
DESTAQUE NA MARCAÇÃO E COBERTURA DEFENSIVA
O defensor mostrou um alto nível de disciplina tática ao atuar pelo lado esquerdo da zaga, cumprindo um papel essencial na organização do setor defensivo. Além disso, foi o líder da equipe em ações defensivas, mostrando capacidade de antecipação e boa leitura de jogo. Sua presença garantiu maior solidez ao sistema de marcação, impedindo investidas perigosas do Botafogo e neutralizando possíveis ameaças ao gol rubro-negro.
Danilo não se limitou apenas a sua função tradicional de zagueiro. Durante a partida, ele auxiliou diretamente Varela no setor esquerdo, garantindo suporte defensivo e cobrindo os espaços quando necessário. Essa parceria foi essencial para evitar avanços do time adversário e demonstrou sua inteligência tática ao compreender a necessidade de reforçar a marcação por aquele lado do campo.
O bom desempenho do zagueiro na partida pelo CRF reforça a expectativa sobre sua possível parceria com Alex Sandro na Seleção Brasileira. Com características complementares, a dupla pode formar uma linha defensiva sólida, trazendo segurança ao setor e potencializando a transição da defesa para o meio-campo. Essa possibilidade anima torcedores e analistas, que enxergam um grande potencial na combinação de estilos dos dois jogadores.
Atacante, que não estava bem em campo, aproveita oportunidades dadas pelo treinador após período no "fim da fila" do elenco rubro-negro
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Luiz Araújo foi o grande destaque do Flamengo na vitória por 2 a 0 sobre a LDU, na última quinta-feira (15), que colocou a equipe à frente dos equatorianos no grupo C da Libertadores. O atacante deu assistência para Léo Ortiz abrir o placar e fez o segundo gol da partida no Maracanã. Em um momento de desfalques no Rubro-Negro, o camisa 7 emergiu como a solução.
Praticamente um 12º jogador na reta final do ano passado, Luiz Araújo começou o ano com status de titular na ponta-direita. Contudo, viu as chances diminuírem: considerando Libertadores e Brasileirão, iniciou jogando em apenas três das 13 partidas possíveis.
Com as lesões de Plata, Pulgar e Allan, o camisa 7 voltou a receber oportunidade entre os titulares diante da LDU e correspondeu. Com as ausências mantidas e Gerson também indisponível por suspensão, a tendência é que Luiz mais uma vez seja escalado entre os 11 iniciais no clássico com o Botafogo.
O cara que treina como ele todo dia, se frustra quando erra
Na entrevista coletiva após a vitória contra os equatorianos, Filipe Luís elogiou o ponta-direita. O técnico exaltou o esforço do jogador ao sair do banco contra o Bahia logo aos 10 minutos de jogo, substituindo Allan por lesão.
"O Luiz tem gol, tem assistência, gera perigo perto da área. Sempre que vou analisar um adversário, nem duvidei em colocar o Luiz. Falei que me sentia orgulhoso dele por depois de ficar fora por alguns jogos, ele entrou no minuto dez e correu de forma bonita. O futebol devolve. O cara que treina como ele todo dia, se frustra quando erra. Sei que posso começar com ele ou entrar no segundo tempo. O campo falo e tem jogador que bate na porta."
Meia revelado pelo Mais Querido não foi a campo na final, mas participou da campanha que deu ao Palace seu primeiro título da Copa da Inglaterra
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Matheus França viveu um dia inesquecível no Estádio de Wembley. O meia de 20 anos esteve presente na grande final da Copa da Inglaterra, que terminou com vitória por 1 a 0 sobre o poderoso Manchester City, de Pep Guardiola. O Palace, que jamais havia vencido a competição, entra para a história — e com um rubro-negro junto. Nas redes sociais, Matheus compartilhou a alegria pelo feito, posando com a taça e mandando o recado:
“Campeões da FA Cup! Orgulho imenso fazer parte dessa história. Vamos, Palace! Gratidão”. - disse o meia em postagem em seu perfil
Apesar de não ter sido relacionado para a final, o meia participou da campanha do título. França entrou em campo em três jogos do torneio: contra o Doncaster Rovers, o Millwall e o Fulham. No último, reencontrou velhos conhecidos do Ninho — Rodrigo Muniz e Andreas Pereira, ex-companheiros de Flamengo.
Com o título, Matheus França soma mais um troféu relevante à sua ainda curta trajetória no futebol profissional. No Flamengo, ele havia conquistado a Libertadores e a Copa do Brasil, ambas em 2022, além de ter vencido praticamente tudo nas categorias de base. A ida à Inglaterra, no entanto, não foi das mais simples.
Vendido pelo Flamengo ao Palace em agosto de 2023 por 20 milhões de euros fixos (cerca de R$ 104 milhões na época) e mais 5 milhões de euros em bônus por metas, Matheus ficou um ano sem atuar, após uma grave lesão na virilha que interrompeu sua adaptação inicial. A reestreia nos gramados aconteceu apenas em fevereiro de 2025, e, desde então, o meia passou a ganhar minutagem no time principal. O título da FA Cup chega, portanto, como uma espécie de marco simbólico: o fim de um período difícil e o início de uma nova fase para o cria do Mengão.
Formado no Ninho do Urubu, Matheus França estreou no time profissional em 2021, ainda com Rogério Ceni. Aos poucos, foi ganhando espaço, especialmente em 2022, sob o comando de Dorival Júnior, quando se consolidou como uma opção de velocidade e chegada na área vindo de trás. No total, foram 53 partidas pelo profissional do Flamengo, com nove gols marcados e uma assistência.
Clássico carioca deste domingo (18) será marcado por ausências importantes nos dois lados e exigirá soluções criativas de Filipe Luís e Renato Paiva
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O clássico carioca já carrega, por si só, um peso histórico e emocional. Neste momento da temporada, ele também ganha contornos de afirmação. Com objetivos parecidos — somar pontos e se manter na parte de cima da tabela —, Flamengo e Botafogo vão a campo sem poder contar com peças importantes, seja por suspensão ou lesão.
O Botafogo, comandado por Renato Paiva, tem cinco jogadores fora: os zagueiros Alexander Barbosa e Bastos, além dos atacantes Savarino, Matheus Martins e Gonzalo Mastriani. Todos seguem em recuperação no departamento médico e sequer foram relacionados para o clássico deste domingo.
Com base nisso, o treinador português tende a repetir a base da equipe que vem atuando nas últimas rodadas. A escalação provável tem: John; Vitinho, Jair, David Ricardo e Alex Telles; Gregore, Marlon Freitas, Artur e Cuiabano; Rwan Cruz (ou Jeffinho) e Igor Jesus. Do outro lado, o Flamengo também enfrenta limitações. Filipe Luís não poderá contar com Gerson, expulso na última rodada contra o Bahia. Além dele, Allan, Erick Pulgar, Gonzalo Plata e Matías Viña estão no departamento médico, fora de combate.
A tendência é que Léo Ortiz seja mantido no time, mas mais adiantado, repetindo a estratégia usada contra o Bahia, quando atuou como volante e teve bom desempenho, especialmente na bola aérea. Com David Luiz podendo ganhar espaço na zaga, Wesley e Alex Sandro devem seguir nas laterais.
A formação provável tem: Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira (ou Danilo) e Alex Sandro; Everton Araújo, De La Cruz e Arrascaeta; Luiz Araújo, Michael e Bruno Henrique (Pedro). Mesmo com as ausências, o Flamengo ainda apresenta um setor ofensivo que chama atenção pela velocidade e criatividade. Michael, que reencontrou o ritmo desde sua volta, deve ser titular pela primeira vez no Maracanã nesta nova passagem.