Um dos detalhes do contrato do meio-campista com o Vasco é uma cláusula para afastar um suposto interesse do Mengão
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Na última quarta-feira (10), o Vasco da Gama anunciou oficialmente a contratação de Philippe Coutinho. O jogador chega ao clube por empréstimo de um ano, vindo do Aston Villa, da Inglaterra, que detém seus direitos econômicos. A contratação de Coutinho, de 32 anos, marca um retorno significativo ao futebol brasileiro, após uma longa trajetória internacional. O anúncio foi recebido com grande entusiasmo pela torcida vascaína.
Um detalhe que chama a atenção no contrato de Coutinho é a cláusula "anti-Flamengo". Preocupado com a possibilidade de perder o jogador para seu maior rival, o Vasco inseriu uma multa específica no acordo. Caso o Flamengo tente contratar Coutinho durante o período de empréstimo, terá que pagar uma multa de R$ 100 milhões. A medida foi revelada pelo site Globo Esporte, gerando debates no cenário esportivo.
No passado, o Flamengo demonstrou interesse em Philippe Coutinho, mas não houve negociações recentes entre o clube e o jogador. Coutinho sempre priorizou um retorno ao Vasco, clube onde começou sua carreira profissional. O meia reforçou essa decisão ao optar pelo time cruz-maltino, apesar das diversas oportunidades que teve na Europa e em outros mercados internacionais. A cláusula no contrato garante maior tranquilidade ao Vasco quanto à permanência do jogador.
Philippe Coutinho iniciou sua carreira no Vasco antes de ser adquirido pela Inter de Milão, em julho de 2010. Ao longo de sua carreira na Europa, ele vestiu as camisas de clubes renomados como Espanyol, Barcelona, Liverpool, Bayern de Munique e Aston Villa. Coutinho acumulou diversas experiências e títulos, consolidando-se como um dos talentos brasileiros mais conhecidos no futebol internacional.
Antes de retornar ao Brasil, Coutinho teve uma passagem pelo Al-Duhail, do Catar, onde se destacou na última temporada. Ele marcou oito gols e deu três assistências em 23 partidas pelo clube catariano. Agora, de volta ao Vasco, a expectativa é que o meia possa contribuir significativamente para a campanha do time cruz-maltino, trazendo sua vasta experiência e habilidade para ajudar o clube a alcançar seus objetivos.
Aurinegros ficaram 15 dias sem jogar até o início de setembro devido a luto por Izquierdo
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O Flamengo inicia uma nova semana com foco na Libertadores da América. Na quinta-feira (19), o Mengão enfrenta o Peñarol na abertura das quartas de final, às 21h30, no Maracanã. A expectativa é alta do lado uruguaio também. Após uma goleada por 4 a 0 sobre o Rampla Juniors no sábado, o técnico Diego Aguirre comentou sobre o momento da sua equipe e indicou qual será o time titular.
Aguirre mencionou a falta de ritmo de jogo devido ao número reduzido de partidas recentemente. A equipe ficou 15 dias sem jogar entre 21 de agosto e 7 de setembro por conta do luto pela morte de Juan Izquierdo e mais sete dias até a goleada deste sábado. Portanto, o Peñarol chega para enfrentar o Flamengo com apenas dois jogos nos últimos 30 dias. Apesar disso, o treinador valorizou o tempo para treinar o time.
O técnico também falou sobre uma possível ausência de Leonardo Fernández no confronto contra o Flamengo, já que o atacante aparentou sentir dores durante a partida contra o Rampla Juniors. No entanto, Aguirre deu a entender que o titular estará disponível, embora tenha elogiado o elenco como um todo.
Provável escalação do Peñarol contra o FlamengoDiego Aguirre foi questionado sobre possíveis mudanças no time titular para o duelo contra o Flamengo. Ele afirmou que não pretende fazer grandes alterações na equipe que tem desempenhado bem, pois venceu os dois últimos jogos. Assim, o Peñarol deve começar o confronto com a formação preferida no 4-4-2.
O time uruguaio costuma ter menos posse de bola na Libertadores, com uma média de 44,5%, mas possui um meio-campo de qualidade e jogadores rápidos pelos lados para abastecer os atacantes quando recupera a bola. Léo Fernández é o líder de assistências da competição, com três, e Maximiliano Silvera é o artilheiro, com cinco gols.
A provável escalação do Peñarol para o jogo contra o Flamengo é: Washington Aguerre; Pedro Milans, Javier Méndez, Guzmán Rodríguez e Maximiliano Oliveira; Javier Cabrera, Damián García, Eduardo Darías e Jaime Báez; Leonardo Fernández e Maximiliano Silveira.
Vale destacar que Aguirre já usou uma variação tática fora de casa na Libertadores. Contra o The Strongest, por exemplo, ele adotou um esquema 5-4-1 para enfrentar a altitude de La Paz. Na ocasião, Jaime Báez foi substituído por mais um zagueiro, Léo Coelho. Além disso, Gastón Ramírez, o experiente meia uruguaio, entra em praticamente todos os jogos a partir do banco de reservas.
As redes sociais vieram abaixo
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O Flamengo está enfrentando uma fase desafiadora sem a presença de Pedro em campo, e isso tem gerado muitas discussões entre torcedores e analistas. A ausência de um centroavante do calibre de Pedro tem sido sentida em momentos cruciais, como no recente jogo em que Bruno Henrique teve uma chance clara de gol, mas não conseguiu finalizar com sucesso. Muitos argumentam que, se Pedro estivesse em campo, aquele lance teria resultado em gol.
Pedro é reconhecido por sua capacidade de finalização precisa e por ser o tipo de atacante que, quando recebe uma oportunidade, costuma não desperdiçar. Sua ausência, seja por questões físicas ou opções do técnico, deixa uma lacuna no ataque do Flamengo. Mesmo com dois centroavantes no banco de reservas, nenhum deles chega perto de oferecer a mesma qualidade e precisão que Pedro entrega. Isso levanta a pergunta: por que o Flamengo não está conseguindo aproveitar seus outros atacantes de forma eficiente? Ou será que, de fato, a equipe depende demais de Pedro para converter oportunidades em gols?
A questão que se coloca é se o Flamengo se tornou excessivamente dependente de Pedro. O clube tem um elenco considerado forte e profundo, com vários jogadores de talento, mas a falta de um substituto à altura no comando do ataque tem evidenciado uma certa fragilidade. Com Pedro fora de ação, a equipe perde poder de fogo, o que tem sido um fator decisivo em partidas recentes.
O Flamengo ainda conta com centroavantes no elenco, mas nenhum deles tem conseguido preencher a lacuna deixada por Pedro. Isso é um ponto de frustração para os torcedores, que enxergam nas partidas a ausência de um “matador”, aquele jogador que não perde chances claras de gol. Nas vezes em que a bola chega em Bruno Henrique ou Gabigol, a finalização muitas vezes não tem a mesma eficiência que Pedro demonstraria em situações semelhantes.
Jogador era um dos favoritos do treinador na época de Seleção e teve melhor fase da carreira sob o seu comando
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Flamengo e Vasco se enfrentam neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Maracanã, pelo clássico carioca válido pela 26ª rodada do Brasileirão. O confronto marcará o reencontro entre o técnico Tite, do Rubro-Negro, e Philippe Coutinho, do cruzmaltino, anos após a parceria de ambos na Seleção Brasileira, onde vivenciaram momentos de sucesso e também de frustração.
Sob o comando de Tite, Coutinho viveu o auge de sua carreira na Seleção, destacando-se na Copa do Mundo de 2018, quando marcou dois gols e deu duas assistências em cinco jogos. Além disso, foi peça-chave na conquista da Copa América de 2019, aproveitando a ausência de Neymar por lesão. Esse foi o único título de Tite à frente da Seleção.
Coutinho disputou 68 jogos pela Seleção Brasileira, sendo 51 deles sob o comando de Tite, que é grande admirador do meia de 32 anos. Durante o período, Coutinho marcou 17 gols, tornando-se o terceiro maior artilheiro da era Tite, atrás apenas de Neymar e Gabriel Jesus. Ele também contribuiu com seis assistências.
Um dos momentos mais marcantes da parceria entre os dois aconteceu em novembro de 2016, quando Coutinho fez uma bela jogada e abriu o placar na vitória de 3 a 0 sobre a Argentina, no Mineirão, impressionando Tite e consolidando sua posição no time.
Retorno após um mês afastado
Philippe Coutinho é a principal novidade do técnico Rafael Paiva para o clássico deste domingo. O jogador volta após um mês afastado para recondicionamento físico, período em que também foi afetado pela Covid-19. Sua última aparição foi no empate com o Bragantino, em 3 de agosto, quando entrou no segundo tempo.
Desde que retornou ao Vasco, Coutinho participou de apenas quatro jogos, sendo titular em duas ocasiões, acumulando 94 minutos em campo. Durante um treino, ele sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda, o que o afastou dos gramados.
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