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O ex-jogador do Vasco, André Balada, teve uma carreira de sucesso no futebol, com conquistas como a Copa do Brasil e jogos com a Seleção Brasileira, além de passagem pela Europa. No entanto, o ex-atacante revelou que faltou apenas um sonho para realizar: atuar pelo Flamengo.
Em entrevista com o jornalista Igor Rodrigues, André preferiu fazer mistério, mas contou que não jogou em seu time do coração e que o Mais Querido segue vivo na atual Libertadores. Porém, seu pai acabou com o suspense ao dizer que o Flamengo é o clube que tem o coração do ex-atacante desde sua infância.
"(O que faltou na carreira?) Faltou ganhar um Brasileiro. (Não faltou nenhum clube?) meu pai é vascaíno (risos), joguei no clube dele. (Jogou no seu?) é… Não. (Pode falar qual seu time do coração?) quando dá, vou assistir os jogos do meu time. (Ele está na Libertadores?) é, está na Libertadores", disse André, que viu o mistério ir ‘por água abaixo’ por conta do pai.
“O sonho dele era jogar no Flamengo. Ficamos um mês negociando com o Flamengo, quase que deu certo”, disse Lenílson Marins, pai de André Balada. O diálogo citado ocorreu em 2011. O jogador atuava pelo Bordeux (FRA), e seria emprestado ao Mais Querido e chegou a embarcar da França para o Brasil. Porém, em uma escala na Alemanha, seu telefone tocou e o empresário informou que havia fechado com o Atlético-MG de última hora.
CONFIRA A ENTREVISTA
Sem Pulgar e Allan, comissão técnica avalia nova alternativa para o setor, o jogador já atuou assim com Tite e se diz pronto para ajudar onde for preciso
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O Flamengo entra em campo nesta quinta-feira (15), pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores, com uma missão delicada diante da LDU, no Maracanã. E o desafio vai além do adversário. Com as lesões de Erick Pulgar e Allan, Filipe Luís tem um problema concreto para resolver no meio de campo.
Colocaria o Léo Ortiz de primeiro volante" - disse Venê Casagrande
A única peça de origem disponível para a função de primeiro volante é o jovem Evertton Araújo, ainda com poucos minutos na equipe principal. Diante desse cenário, a improvisação aparece como alternativa, e um nome ganhou força nos bastidores: Léo Ortiz. O zagueiro, contratado junto ao Red Bull Bragantino, já atuou como volante em algumas oportunidades, especialmente com o técnico Filipe Luis. A análise foi levantada por Venê Casagrande, durante participação no programa SBT Esporte Rio, e encontra respaldo em nomes da comissão técnica.
— Colocaria o Léo Ortiz de primeiro volante, não colocaria o Evertton Araújo. Aí você colocaria na defesa Danilo e Léo Pereira, que seria uma baita dupla de zaga e daria conta do ataque da LDU. Além disso, teria o Ortiz de primeiro volante, com uma boa saída de bola — analisou Venê. Apesar de não ter atuado no meio desde que Filipe Luís assumiu o comando interino, Ortiz já deixou claro que está à disposição para desempenhar diferentes funções. O defensor se diz confortável para ajudar, mesmo fora de sua posição de origem.
— Desde que cheguei, falei que estaria à disposição em qualquer posição. Fui bem, os jogadores voltaram. Óbvio que tenho a preferência de jogar na zaga, é a minha posição. Realmente falei que não queria mudar de forma definitiva, mas nunca diria que me negaria a jogar de volante — afirmou Ortiz, ainda em abril.
A ideia de escalar Léo Ortiz no meio ganhou força também pelo desempenho recente do camisa 3. Seguro na marcação e com bom passe, o defensor pode oferecer uma construção de jogo mais limpa e proteger melhor a linha defensiva, algo que o Flamengo sentiu falta em jogos anteriores sem Pulgar.
Técnico do Palmeiras cumpre suspensão e está fora do duelo direto pela liderança do Brasileirão contra o Mais Querido pelo primeiro turno
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O Palmeiras não terá Abel Ferreira no comando técnico da equipe no duelo contra o Flamengo, marcado para o dia 25 de maio, no Allianz Parque, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador português recebeu cartão vermelho direto no clássico contra o São Paulo, neste domingo (11), e cumprirá suspensão nos próximos dois jogos da competição.
Abel foi expulso aos 16 minutos do segundo tempo, após receber amarelo por reclamações e, na sequência, continuar protestando “de forma ostensiva”, como relatado pelo árbitro da partida. O comportamento resultou na punição com o vermelho direto. Como já estava pendurado, o técnico terá que cumprir dois jogos de suspensão: um pelo acúmulo de cartões amarelos e outro pela expulsão.
Com isso, o português está fora dos compromissos contra o Red Bull Bragantino e, principalmente, do duelo diante do Flamengo, adversário direto na briga pela liderança. Atualmente, o Verdão lidera a tabela com 19 pontos, dois à frente do Bragantino e do Rubro-Negro, ambos com 17. A ausência de Abel no banco representa um fator considerável para um confronto de tamanha importância.
Nas últimas temporadas, o treinador teve papel determinante em decisões e jogos grandes. Sem ele à beira do campo, a responsabilidade recai sobre os auxiliares da comissão técnica palmeirense. A suspensão chega num momento chave da temporada. O Palmeiras terá duas partidas seguidas diante de concorrentes diretos.
Qualquer tropeço pode custar a liderança do campeonato. Uma derrota para o Flamengo ou para o Bragantino pode colocar os paulistas na terceira colocação ao fim da décima rodada. Do outro lado, o Flamengo observa com atenção a movimentação do rival. Mesmo que o foco no momento esteja dividido entre Libertadores e Copa do Brasil, a comissão técnica de Filipe Luís mapeia cenários e possíveis vantagens. A ausência de Abel pode alterar o comportamento do adversário.
Influenciador aponta que o Rubro-Negro já não vive mais em cenário de domínio absoluto e alerta torcida sobre crescimento dos concorrentes
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Casimiro Miguel analisou a vitória rubro-negra diante do Bahia e saiu em defesa do momento vivido pelo clube. Durante a transmissão em sua plataforma, a Cazé TV, o comunicador destacou que a pressão da torcida precisa ser revista diante do novo contexto do futebol nacional. “Às vezes, o torcedor do Flamengo olha para um 'Flamengo x Bahia' e pensa: 'São três pontos garantidos'. Mas não é mais assim”, disse Cazé.
O Flamengo venceu o Bahia por 1 a 0 no sábado, no Maracanã, com gol de cabeça de Arrascaeta. A atuação foi segura, sem brilho, mas suficiente para garantir os três pontos e seguir firme no topo da tabela do Brasileirão. Ainda assim, parte da torcida deixou o estádio com críticas. A insatisfação de parte da arquibancada gerou debates nas redes sociais e dividiu opiniões entre comentaristas e influenciadores.
Para Casimiro, o torcedor ainda precisa se adaptar a um novo panorama. “Não é mais assim contra o Botafogo, por exemplo. Em outros momentos, no passado, foi. Vão surgir mais times assim ao longo dos anos. O Flamengo não jogou mal, está bom”, analisou. A fala de Cazé vai ao encontro de um movimento percebido nos bastidores do futebol nacional: a redução da distância entre os grandes centros e os chamados “emergentes”. A Série A tem visto clubes mais organizados, com investimentos em estrutura, análise de mercado e profissionalização.
O próprio Bahia, adversário do fim de semana, é exemplo disso. Com investimento do Grupo City, o time baiano tem elenco competitivo, bons nomes no banco e proposta clara de jogo. O resultado foi uma partida disputada, mesmo atuando no Maracanã. Casimiro lembrou que, em anos recentes, o Flamengo se destacava com folga sobre os adversários, tanto em elenco quanto em orçamento. “O torcedor do Flamengo viveu, por algum tempo, um período em que o time nadava de braçada, tinha poucos concorrentes”, pontuou.
Segundo ele, essa vantagem vem diminuindo. “O futebol brasileiro agora, e nos próximos anos também, tende a crescer cada vez mais. Os times vão se organizar, vão injetar mais dinheiro, vão ser comprados, vão ter investimento externo.” O alerta é direto: a cobrança por atuações dominantes, como em 2019, precisa vir com a compreensão de que o cenário é diferente. “Não é que o Flamengo piorou. É que os outros melhoraram”, resumiu um torcedor nas redes, em concordância com Cazé.