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O Flamengo atualizou a situação médica dos jogadores que estão no Departamento Médico da equipe. Após boas notícias sobre o zagueiro Léo Pereira, que sofreu forte pancada diante do Internacional na estreia do Brasileirão e ter avanços na recuperação de Gerson e Arrascaeta, o clube informou que os defensores Danilo e Viña seguem o planejamento de recuperação estabelecido pelo DM do clube.
Situação da dupla
Danilo segue como desfalque no Flamengo e não atua desde a última rodada do Campeonato Carioca diante do Maricá, em 22 de fevereiro. Após sentir desconforto que o fez ser poupado do final do estadual com foco na disputa do Brasileirão, o zagueiro sentiu dores na coxa direita na última terça-feira (25) e o rubro-negro já confirmou que não jogará a primeira partida da Libertadores diante do Deportivo Táchira, da Venezuela.
Já Matías Viña segue se recuperando de graves lesões sofridas em agosto de 2024, durante confronto com o Palmeiras no Brasileirão. O lateral levou uma forte pancada de Fabinho, do alviverde, e sentiu muitas dores no joelho. Após exames, foi constatada uma ruptura dos ligamentos do joelho direito, além de uma fratura na tíbia. A expectativa é de que o uruguaio só retorne no segundo semestre.
Lesões prejudicam o Flamengo
O Flamengo vem sofrendo com inúmeras lesões em 2025. Desde o início da temporada, Arrascaeta, Alex Sandro, Ayrton Lucas, Bruno Henrique, Danilo, Everton Cebolinha, Gerson e Michael já passaram pelo Departamento Médico em algum momento, seja por contusões musculares ou traumáticas. O técnico Filipe Luís entende a situação como normal devido a alta intensidade que seu estilo de jogo requer dos atletas.
“As lesões vão acontecer. É um risco que eu corro pedindo para jogarem assim. Tem jogadores que têm mais predisposição, outros que têm menos. Tem jogadores que conseguem jogar a temporada e apenas têm apenas um problema. Tentamos dosar a carga, mas não temos controle de tudo. Às vezes fazem ações que sentem. A única lesão grande foi do Michael. As outras foram edema, sobrecarga, que tira os jogadores por 10 dias, duas semanas. Infelizmente. Mas estamos trabalhando. Com a sequência de jogos, acredito que melhore isso e que eles se condicionem cada vez melhor”, disse o técnico após o empate com o Internacional.
Mesmo com estabilidade interna e respaldo recente, o treinador voltará a ser avaliado no Flamengo após o Super Mundial de Clubes. A decisão de mantê-lo ou busca
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A permanência de Filipe Luís no comando do time principal do Flamengo será tema de discussão no segundo semestre. De acordo com informações apuradas pelo jornalista Fabrício Lopes, o presidente do clube, BAP, decidiu que fará uma análise técnica e institucional do trabalho do treinador logo após o Super Mundial de Clubes, competição que acontecerá entre junho e julho.
Embora Filipe Luís tenha conquistado respaldo com boas atuações ao longo da temporada, especialmente pelo desempenho coletivo do time, a oscilação recente, somada à pressão externa pela presença de Jorge Jesus no mercado, acendeu um sinal de atenção dentro do clube. Segundo Fabrício Lopes, a eventual decisão sobre a saída de Filipe não viria da diretoria de futebol liderada por Bruno Spindel e Marcos Braz, mas sim diretamente de BAP, que passaria a ordem à cúpula executiva.
“Se o Flamengo optar por trocar o Filipe Luís, vai vir de cima do Boto, vai vir do BAP para o Boto, e ele só irá comunicar o Filipe Luís do desligamento”, disse o setorista.
O presidente, que neste momento prefere manter o planejamento traçado no início da temporada, decidiu esperar o término do Super Mundial para fazer a avaliação. Os critérios levarão em conta desempenho tático, ambiente interno, comando de grupo e, naturalmente, resultados. “Se o trabalho for satisfatório, ele fica. Se não for, há grandes chances de sair sim. A avaliação será pós Super Mundial de Clubes”, concluiu Fabrício.
O nome de Jorge Jesus inevitavelmente ronda o Flamengo. Livre no mercado após deixar o Al Hilal, o português segue sendo uma figura que mexe com a torcida e com parte da cúpula rubro-negra. Ainda que neste momento não exista tratativa em curso, a simples disponibilidade do Mister reforça a pressão sobre o atual treinador.
Comentarista vê exagero nas críticas ao técnico rubro-negro e alerta: "Só os resultados vão sustentar". O treinador vem sendo defasado no Mais Querido
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Menos de um ano após ter seu nome celebrado como um símbolo da nova geração de treinadores promissores do país, Filipe Luís convive com um cenário bem diferente no Flamengo. A pressão sobre o ex-lateral cresceu nos bastidores e nas arquibancadas, apesar da conquista de três títulos de base e do desempenho considerado positivo à frente do sub-20 rubro-negro.
A menos de um ano, Filipe Luís se tornava uma unanimidade .." - disse Eric Faria
“A menos de um ano, Filipe Luís se tornava uma unanimidade para dirigir o time profissional do Flamengo, certo? Nesse período, conquistou três títulos, fez a equipe jogar um futebol vistoso e recebeu muitos elogios da opinião pública”, escreveu Eric. No Instagram, Eric Faria — que cobre o clube há mais de duas décadas — destacou o contraste.
Para o jornalista, o técnico não deixou de ser promissor, mas passou a ser tratado com desconfiança à medida que Jorge Jesus ficou novamente livre no mercado. O cenário começou a mudar nas últimas semanas, especialmente após oscilação nas atuações do time sub-20 e a eliminação precoce na Copa do Brasil da categoria.
As críticas nas redes sociais cresceram, e parte da torcida já se mostra contrária a uma futura promoção de Filipe ao elenco principal. Internamente, não há uma ruptura declarada entre diretoria e comissão técnica do sub-20. O clube evita expor qualquer plano sobre o futuro de Filipe, cujo contrato vai até dezembro de 2025. No entanto, também não há conversas em andamento para uma possível renovação.
A análise de Eric sugere que há um movimento de desgaste em curso, ainda que não necessariamente institucional. “De uma hora para outra, o promissor técnico, para alguns, regrediu algumas casas nesse tabuleiro cruel do futebol brasileiro (...) Esse processo de fritura silenciosa que se instalou sorrateiramente nas redes sociais pode até não alcançar o objetivo que é derrubar o treinador”, pontuou.
Ex-auxiliar técnico agradeceu ao clube nas redes sociais após a chegada de Rodrigo Caio como novo integrante da comissão
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A comissão técnica liderada por Filipe Luís no Flamengo teve sua primeira mudança desde que foi formada no fim de 2023. O auxiliar técnico Daniel Alegria não faz mais parte da equipe e se pronunciou de forma pública nesta segunda-feira (19), através das redes sociais. Em um post objetivo, Daniel adotou um tom positivo e de gratidão.
Sem apontar mágoas ou frustrações, ele afirmou que sua saída representa apenas o encerramento de mais um ciclo. Alegria estava no clube desde 2023, quando chegou para atuar no time sub-17. Em seguida, acompanhou Filipe Luís na transição para o elenco profissional. “Encerrar ciclos faz parte da jornada. Após um período marcante, me despeço do Flamengo, onde tive o privilégio de viver intensamente o dia a dia do clube”, escreveu o auxiliar.
Internamente, a decisão foi tomada por Filipe Luís e comunicada à diretoria. A avaliação do treinador foi de que a função exercida por Daniel, voltada principalmente para o setor de bolas paradas, poderia ser distribuída entre os outros membros da comissão técnica. A mudança também abriu espaço para o ingresso de alguém com vivência de campo recente — o que levou à escolha de Rodrigo Caio.
Rodrigo foi anunciado como novo membro da comissão no último final de semana. Ídolo recente do clube e multicampeão com a camisa rubro-negra, ele se junta ao grupo técnico com a missão de contribuir principalmente no aspecto tático e no relacionamento com o elenco. Mesmo fora do cargo, Alegria destacou que viveu momentos intensos e de evolução ao lado de profissionais que “acreditaram nas ideias e confiaram no processo”. Em seu texto, pontuou que entrega e dedicação foram marcas da sua atuação.
“Foram meses de entrega, dedicação e aprendizados valiosos. Trabalhar ao lado de grandes profissionais e atletas que acreditaram nas ideias e confiaram no processo foi, sem dúvida, o maior retorno”, completou. A saída de Daniel foi recebida de forma tranquila no departamento de futebol. Não houve ruptura ou atrito, mas sim um entendimento técnico sobre ajustes no perfil da comissão. A entrada de Rodrigo Caio, nesse cenário, é vista como natural e alinhada à filosofia que Filipe Luís quer implementar.