O clube estuda uma possível saída do treinador
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A situação de Tite no Flamengo tem se tornado cada vez mais complicada. Embora o treinador tenha chegado com grande expectativa e respaldo da diretoria e torcida, os resultados recentes e a falta de evolução no desempenho da equipe geraram um clima de instabilidade. O possível desligamento de Tite, no entanto, ainda depende de um fator crucial: o desfecho na Copa do Brasil. Apesar da pressão interna, a diretoria do Flamengo não pretende tomar uma decisão precipitada antes do término da competição.
Nos bastidores, o apoio ao treinador diminuiu de forma significativa. O que antes era visto como uma contratação que poderia agregar experiência e consistência ao elenco, agora é considerado uma aposta que não rendeu o esperado. A insatisfação é evidente tanto no departamento de futebol quanto entre membros da cúpula do clube, que já discutem cenários para o futuro caso o Flamengo não consiga avançar na Copa do Brasil.
A expectativa, no entanto, é que Tite permaneça até o fim do torneio, já que a competição é tratada como a última oportunidade para o treinador reverter o quadro e justificar sua permanência. A avaliação é que, apesar das críticas, o time ainda tem chances de ser campeão e que a troca de comando neste momento poderia comprometer o planejamento e causar um impacto negativo no desempenho dos atletas.
Por outro lado, o que se percebe é uma mudança de postura por parte dos dirigentes que, anteriormente, davam declarações públicas de confiança e suporte a Tite. Agora, a comunicação sobre o futuro do treinador se tornou mais cautelosa e reservada, sinalizando uma abertura para mudanças no comando técnico. As conversas sobre um possível sucessor já circulam nos bastidores, mas tudo depende do desenrolar das próximas semanas.
Tite, que chegou ao Flamengo com um histórico vitorioso e credenciais de peso, não conseguiu implementar um estilo de jogo consistente e adequado ao elenco. A falta de variação tática e os resultados oscilantes colocaram em xeque sua capacidade de lidar com a pressão e comandar um grupo recheado de estrelas. Isso gerou não só a desconfiança da diretoria, mas também repercutiu negativamente entre os jogadores, que já não demonstram o mesmo nível de comprometimento em campo.
O clube estuda uma possível vertente para o caso
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O técnico Tite, que antes era considerado "intocável" no Flamengo, enfrenta agora um momento de alta pressão e instabilidade no cargo. De acordo com informações obtidas pela GOAL, o treinador perdeu prestígio internamente, e a continuidade do seu trabalho dependerá diretamente dos resultados nos próximos confrontos. Apesar do cenário delicado, uma saída antes do jogo contra o Athletico Paranaense, no domingo, no Maracanã, é considerada improvável. Já na quarta-feira (2), o Rubro-Negro enfrenta o Corinthians na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil, o que pode ser decisivo para a permanência de Tite.
A insatisfação com o desempenho da equipe não é uma novidade e começou a surgir antes mesmo da última Data FIFA. Naquele momento, a diretoria ainda estava tentando entender as causas do rendimento abaixo do esperado e considerava que o cansaço físico dos atletas e a sequência de jogos difíceis eram os principais fatores. No entanto, após a pausa, esperava-se uma evolução no desempenho da equipe, mas a eliminação para o Peñarol, no retorno às competições, frustrou essas expectativas. A derrota para o time uruguaio foi um duro golpe, especialmente porque a diretoria vê essa competição como a mais importante do calendário rubro-negro. Com isso, o sinal de alerta foi ligado de vez.
Além dos problemas em campo, o Flamengo vive um momento de indefinição fora das quatro linhas. As eleições presidenciais do clube estão marcadas para o início de dezembro, e o cenário está completamente em aberto. As questões ligadas ao futebol têm dominado as discussões entre os candidatos, e os maus resultados recentes colocam ainda mais pressão na situação atual, liderada por Rodolfo Landim. Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente e candidato da situação, será oficialmente apresentado como cabeça de chapa na próxima segunda-feira (30).
A campanha eleitoral dentro do Flamengo traz um desafio adicional para Tite, uma vez que o desempenho do time terá impacto direto nas perspectivas de Dunshee como candidato. Resultados negativos podem minar o apoio interno e complicar a disputa. Por outro lado, um desempenho positivo nos próximos jogos pode dar um novo fôlego tanto para Tite quanto para a chapa de Dunshee, já que vitórias contra adversários de peso, como o Corinthians na Copa do Brasil, poderiam mudar a percepção geral e reduzir a pressão.
Apesar desse cenário, há um forte movimento nos bastidores, com apoiadores de Landim e Dunshee pedindo uma saída imediata de Tite. Para esse grupo, a demissão agora traria um impacto positivo e mostraria uma mudança de rumo na condução do time, o que poderia ser explorado como um trunfo durante o período eleitoral. No entanto, uma decisão como essa também traria riscos, especialmente em um momento em que o Flamengo está prestes a iniciar uma fase decisiva na Copa do Brasil, um dos poucos títulos que ainda restam na temporada.
CBF escala árbitro do quadro da FIFA para o jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil
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O Flamengo enfrentará o Corinthians na próxima quarta-feira (02), às 21h30 (horário de Brasília), no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. Em preparação para esse clássico interestadual, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a escala completa de arbitragem para a partida que ocorrerá no Maracanã.
O árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio será o responsável por apitar Flamengo x Corinthians, com Bruno Raphael Pires (GO) e Bruno Boschilla (PR) como assistentes. O VAR ficará sob a supervisão do paranaense Rodolpho Toski Marques. É importante destacar que esta partida é crucial, pois vale uma vantagem na disputa por uma vaga na final da Copa do Brasil.
O Flamengo entrou na Copa do Brasil já na terceira fase, onde começou superando o Amazonas com vitórias de 1 a 0 tanto na ida quanto na volta. Nas oitavas de final, o time enfrentou o Palmeiras, vencendo a ida por 2 a 0 e perdendo a volta por 1 a 0, totalizando um placar agregado de 2 a 1. Nas quartas de final, o Rubro-Negro garantiu sua classificação ao vencer o Bahia, novamente por 1 a 0, tanto na Arena Fonte Nova quanto no Maracanã.
SemifinaisNas semifinais, o Flamengo terá o Corinthians como adversário, enquanto o Vasco enfrenta o Atlético-MG do outro lado da chave. As partidas ocorrerão nas semanas de 2 e 17 de outubro. Após o sorteio, ficou definido que o Rubro-Negro começará a disputa em casa e decidirá a vaga na final na Neo Química Arena.
Enquanto isso...Antes de focar na Copa do Brasil, o Flamengo voltará sua atenção para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo (29), o time rubro-negro enfrentará o Athletico-PR, às 20h (horário de Brasília), no Maracanã, em partida válida pela 27ª rodada da competição.
[ O Clube teve muitos problemas no Uruguai
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A eliminação do Flamengo na Copa Libertadores não foi um acidente de percurso, mas um reflexo de problemas estruturais e decisões equivocadas que se acumulam há meses. A falta de evolução no desempenho da equipe, somada a escolhas questionáveis da diretoria e à incapacidade de Tite em corrigir deficiências óbvias, acabaram resultando em um fracasso que já se desenhava. Não é surpresa que o time tenha ficado pelo caminho diante do Olimpia, especialmente considerando a postura e o planejamento adotado.
O principal ponto de crítica começa com a montagem do elenco. Desde a lesão de Pedro, o Flamengo carece de um substituto à altura. A opção por manter Carlinhos e Gabriel, o “Gabi-ex-gol”, como alternativas de ataque, mostrou-se um erro grave. Carlinhos é um jovem ainda em desenvolvimento e não deveria ser jogado em uma situação de tamanha pressão. Já Gabriel, outrora protagonista, vive uma fase técnica e emocional muito abaixo do esperado, e não conseguiu se reencontrar no time sob o comando de Tite.
A falta de planejamento ficou evidente quando, ao invés de buscar alternativas no mercado, a diretoria optou por soluções internas que não tinham a capacidade de substituir a presença de Pedro no ataque. Essa confiança desproporcional em peças limitadas custou caro e expôs a ineficiência do setor ofensivo em momentos decisivos. A visão equivocada de que o Flamengo poderia manter o mesmo nível sem o seu principal atacante se mostrou um erro crasso.
A situação piora quando se analisa o desempenho coletivo. O Flamengo, que até então era conhecido por seu estilo de jogo dominante, perdeu essa identidade. O time passou a se tornar previsível e com falhas gritantes na marcação. Sob o comando de Tite, esperava-se um ajuste tático e uma recuperação da confiança. No entanto, isso não aconteceu. Pelo contrário, o time pareceu se perder ainda mais dentro de campo, mostrando falta de organização defensiva e, principalmente, uma ausência de criatividade na construção das jogadas.
Outro ponto de destaque foi a atuação da defesa, que oscilou ao longo de toda a competição. As falhas individuais e a dificuldade de se posicionar corretamente em lances básicos custaram gols importantes e acabaram determinando a eliminação. Jogadores como Fabrício Bruno, que se destacou no Campeonato Brasileiro, não mantiveram o mesmo nível nos jogos decisivos da Libertadores. Isso escancara a necessidade de uma reformulação no setor e a busca por peças que realmente possam agregar em competições de alto nível.
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