
Futebol
|
Depois de um início de janela agitado, com três reforços anunciados, o Flamengo passou a ter postura mais cautelosa e nomes mais ousados como meta. Porém, assim como foram grandes as expectativas, foram altas as frustrações nas investidas por Claudinho e De La Cruz. Agora, na reta final, o clube mantém esperanças por Wendel, do Zenit (RUS), que pode ser a última cartada antes do fechamento da janela para contratações internacionais, na próxima quarta-feira (02).
Inicialmente, o nome de Wendel não estava entre os planos do Flamengo. Em entrevista coletiva, o vice-presidente Marcos Braz chegou a afirmar publicamente que o Fla não buscaria a contratação do jogador. Apesar disso, reviravoltas do mercado e pedidos do técnico Jorge Sampaoli fizeram o meia se tornar prioridade no clube.
Torcedor rubro-negro desde a infância, Wendel se animou com a procura e deu sinal positivo para os valores e projetos oferecidos inicialmente. Depois disso, porém, o Flamengo entrou em entrave com o Zenit (RUS). Isso porque, o contrato do atleta foi renovado em 2022. Agora, com altos salários e vínculo até o fim de 2027, o camisa 8 não terá saída facilitada.
Nas tratativas, o Flamengo apresentou proposta de 12 milhões de euros. O Zenit recusou os valores, mas se mostrou aberto a negociar o atleta. Neste cenário, o Fla aumentou a oferta por Wendel, chegando a cerca de 15 milhões de euros.
Um fato importante, que pode influenciar na postura do Flamengo quanto à investida por Wendel, é a venda de Matheus França. O jovem jogador foi negociado com o Crystal Palace (ING), por pouco mais de R$ 100 milhões. Desta forma, o Rubro-Negro ganha margem para ‘esticar a corda’ na tentativa de contratação e ficar mais próximo de um final feliz.
Equipes se enfrentam nesta terça-feira na altitude de Quito, pela terceira rodada da fase de grupos do torneio continental sulamericano
|
Fora da zona de classificação da CONMEBOL Libertadores, o Flamengo tentará a reabilitação nesta terça-feira (22). O rival será dobrado: a LDU e a altitude de Quito, em partida pela terceira rodada da fase de grupos. O clube carioca chega pressionado a reagir, uma vez que perdeu para o Central Córdoba, da Argentina, na última rodada, por 2 a 1. Assim, a equipe de Filipe Luís soma três pontos apenas em duas rodadas.
Já a LDU lidera a chave, com quatro pontos, mesma soma do Central Córdoba. Em caso de vitória, os equatorianos podem encaminhar a classificação e deixar o time brasileiro em situação delicada na Libertadores.
A partida começa às 19h e terá transmissão ao vivo no Disney+.
LDU (Técnico: Pablo Sánchez)
Gonzalo Valle; Daniel de la Cruz, Adé, Allala e Quiñónez; Gruezo; Ramírez, Villamíl, Alzugaray e Alvarado; Arce.
FLAMENGO (Técnico: Filipe Luís)
Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Danilo (Léo Pereira) e Ayrton Lucas; Pulgar, Evertton Araújo (Plata) e Arrascaeta; Gerson, Michael (Cebolinha) e Bruno Henrique.
Lembrando que o Flamengo não poderá contar com Allan, De La Cruz e Alex Sandro, que sequer viajam com a delegação.
Rubro-Negro encara desafio fora de casa com aproveitamento modesto em jogos acima dos 2.500 metros e tenta repetir feito de 2021 contra os equatorianos
|
O Flamengo terá uma missão complicada na noite desta terça-feira (22), quando enfrenta a LDU, do Equador, em partida válida pela fase de grupos da Copa Libertadores. Além do desafio técnico contra os equatorianos, o Rubro-Negro encara um problema recorrente em jogos internacionais: a altitude. A equipe carioca não costuma se dar bem quando atua acima dos 2.500 metros do nível do mar e tem um retrospecto preocupante nesse cenário.
Em um total de 17 partidas disputadas em cidades com altitude elevada, o Mais Querido acumula nove derrotas, quatro empates e apenas quatro vitórias. Os números revelam um aproveitamento de apenas 31,37%, com 18 gols marcados e 27 sofridos. Ou seja, além de conquistar poucos pontos, o time costuma ser vazado com frequência quando joga longe do nível do mar.
Curiosamente, a última vez que o Mengão venceu atuando na altitude foi justamente contra a LDU, adversária desta terça. Em maio de 2021, sob comando de Rogério Ceni, a equipe brasileira bateu os equatorianos por 3 a 2, com dois gols de Gabigol e um de Bruno Henrique. A partida aconteceu em Quito, a 2.850 metros de altitude, e marcou um dos raros triunfos do clube nesse tipo de ambiente.
Com três pontos conquistados até agora, o time comandado por Filipe Luís ocupa atualmente a terceira colocação do grupo C. A liderança, no entanto, pode mudar ainda nesta rodada. Caso o Mengão vença a LDU fora de casa e o Central Córdoba (Argentina) não derrote o Deportivo Táchira (Venezuela), o clube carioca assume a ponta da chave.
Apesar da lembrança positiva de 2021, a LDU costuma fazer valer o mando de campo quando atua em Quito. A equipe equatoriana conhece bem os efeitos da altitude e se adapta naturalmente ao ritmo imposto nessas condições, o que representa um obstáculo extra para qualquer adversário estrangeiro. A comissão técnica do Mengão tem buscado alternativas para reduzir o impacto da altitude sobre os jogadores. A estratégia inclui ajustes no planejamento físico e logístico, além de medidas pontuais de aclimatação e controle de desgaste. Tudo isso visando manter o máximo de intensidade possível durante os 90 minutos.
Ex-jogador do Flamengo, que agora comanda o Amazonas, não conseguiu evitar revés na estreia e equipe segue na zona de rebaixamento da Série B
|
A estreia de Ibson como treinador do Amazonas começou com o pé esquerdo. O time de Manaus recebeu o Avaí na Arena da Amazônia, nesta segunda-feira (21), e acabou derrotado por 2 a 0 diante de sua torcida. O revés manteve a equipe na zona de rebaixamento da Série B, ocupando a 18ª colocação com apenas um ponto conquistado até agora.
A partida também marcou o início de uma nova etapa na carreira de Ibson, ex-meio-campista do Flamengo, que foi oficializado como treinador principal no sábado (19), após a saída de Eduardo Barros. Apesar da expectativa em torno da mudança, o time não conseguiu reagir em campo e acabou sendo superado sem maiores dificuldades pelo adversário catarinense.
Antes de assumir o comando técnico da equipe principal, Ibson já fazia parte da comissão permanente do clube. Ele acompanhava de perto os trabalhos de Barros e conhecia o elenco. A decisão pela promoção foi tomada pela diretoria como uma tentativa de manter certa continuidade, mesmo com a mudança no comando.
No entanto, o resultado negativo na estreia acendeu um alerta interno. Caso os resultados sigam sem evolução, a tendência é que o clube volte ao mercado em busca de um nome mais experiente. Em caso de substituição, Ibson pode ser reintegrado à função anterior no estafe técnico. Cria das categorias de base do Flamengo, Ibson teve passagem marcante pelo clube carioca nos anos 2000 e início de 2010. Em campo, ele se destacou como um meio-campista versátil e técnico. Entre suas principais conquistas, está o título do Campeonato Brasileiro de 2009, sob o comando de Andrade.
Antes de ser efetivado como técnico, Ibson já havia enfrentado o Flamengo em um contexto simbólico. Na temporada passada, durante a disputa da Copa do Brasil, ele atuava como auxiliar técnico e esteve no banco durante os confrontos com o Mais Querido. O clube carioca levou a melhor nos dois jogos e avançou, depois conquistando o título nacional.