Futebol
07 Nov 2024 | 14:45 |
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O "Portal da Desgraça," termo irônico adotado pela torcida do Flamengo, simbolizou uma fase de jejum em gols de falta direta que se arrastou por quatro anos. Esse período sem gols de falta trouxe críticas e questionamentos sobre as estratégias e a precisão dos jogadores rubro-negros em lances de bola parada. Contudo, o ciclo de frustração chegou ao fim quando David Luiz finalmente encerrou essa sequência no confronto com o Cruzeiro, reavivando a confiança dos torcedores e aliviando a pressão sobre o elenco.
No futebol moderno, as cobranças de falta são recursos estratégicos fundamentais, capazes de decidir partidas equilibradas e fortalecer a confiança da equipe. Para o Flamengo, a escassez de gols de falta direta representava uma carência técnica que contrastava com o histórico de grandes jogadores do clube, como Zico e Petkovic, reconhecidos por suas habilidades em bolas paradas. Esse longo período sem marcar em cobranças de falta se tornou um ponto fraco na ofensiva do Flamengo, aumentando a pressão sobre os jogadores para aperfeiçoarem suas finalizações nesse tipo de lance.
FLAMENGO VIVE O MOMENTO
A espera finalmente terminou quando David Luiz, zagueiro experiente e com grande poder de finalização, marcou o gol de falta que fechou o “Portal da Desgraça”. A cobrança ocorreu durante a partida contra o Cruzeiro, quebrando o ciclo de quatro anos sem gols de falta e trazendo alívio tanto para o jogador quanto para a torcida. David Luiz assumiu a responsabilidade e fez uma cobrança certeira, que reavivou o otimismo dos rubro-negros e serviu como um símbolo de renovação para o time.
A origem do "Portal da Desgraça" remonta à partida contra o Atlético-GO, quando De La Cruz, em uma cobrança de falta, marcou o primeiro gol do campeonato. Esse lance reacendeu a discussão sobre a dificuldade do Flamengo em executar esse tipo de finalização e evidenciou a diferença de aproveitamento nas bolas paradas em comparação a outros clubes. Naquela ocasião, a torcida do Flamengo intensificou as críticas, levando a equipe a investir mais na prática de cobranças de falta nos treinos.
Mengão abriu o placar no primeiro tempo, mas não segurou a pressão do Vozão e saiu do Castelão com apenas um ponto, apesar de manter-se na ponta
03 Ago 2025 | 20:30 |
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O Flamengo ficou no empate em 1 a 1 com o Ceará na noite de domingo (3). Com o resultado no Castelão, o Mengão segue na primeira colocação do Brasileirão. A partida marcou mais um jogo onde a baixa eficácia do Mais Querido na construção de jogadas custou caro no resultado final.
No primeiro tempo, o Flamengo foi soberano. O Mengão dominou completamente a posse de bola, finalizou mais vezes, apesar do goleiro Bruno Ferreira ter trabalhado pouco, tendo feito apenas uma defesa em chute de Gonzalo Plata. No final do primeiro tempo, em boa jogada, Plata encontrou Arrascaeta na área que marcou o gol rubro-negro.
Apesar de manter a posse de bola alta, o Flamengo não conseguiu encontrar a mesma efetividade da primeira parte e o Ceará começou a encontrar mais espaços para jogar após a saída de Arrascaeta. Em escanteio cobrado por Lucas Mugni, Rossi saiu do gol, mas hesitou, e Pedro Raul cabeceou para o fundo das redes, empatando o cotejo.
Com o resultado, o Flamengo mantém-se na primeira colocação com 37 pontos, mas com a mesma pontuação do Cruzeiro, levando vantagem no saldo de gols (24 a 19). O Mengão, todavia, ainda tem um jogo a menos em relação aos mineiros.
O Flamengo agora se prepara para o confronto com o Atlético-MG pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O Mengão saiu derrotado por 1 a 0 na ida no Maracanã e precisa vencer por pelo menos dois gols para garantir a classificação. Em caso de vitória rubro-negra por um gol de diferença, a decisão vai para os pênaltis.
Antigo mandatário rubro-negro acredita em uma reestruturação alvinegra devido a grande capacidade de arrecadação, mas é necessário uma movimentação
03 Ago 2025 | 19:30 |
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Em meio a uma de suas piores crises institucionais e financeiras, o Corinthians ouviu um recado direto de um dos nomes por trás do sucesso recente do Flamengo. O ex-presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello afirmou que o clube paulista precisa, antes de tudo, de "vergonha na cara" para iniciar um processo de recuperação.
A declaração foi feita durante entrevista ao canal Benja Me Mucho, um dia após o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, declarar que o clube “quer ser como o Flamengo”, o que gerou muitas críticas de corintianos.
Eduardo Bandeira de Mello, ex-Flamengo, sobre o Corinthians: "É questão de vergonha na cara"
Presidente durante o início da reestruturação que transformou o Flamengo em potência esportiva e financeira, Bandeira foi direto ao comentar o cenário corintiano: “É muito mais uma questão de atitude, de postura, de vergonha na cara. O que você precisa fazer no Corinthians, o que fizemos no Flamengo, se aprende em Administração Financeira 1. Não tem nada de mirabolante”, disparou.
Segundo Bandeira, a chave para a virada está em adotar princípios básicos de gestão — algo que, segundo ele, falta hoje no Parque São Jorge. Para o ex-dirigente, os pilares da reconstrução são simples: postura, responsabilidade e credibilidade: “Se você tem esses pilares, as pessoas acreditam. E a confiança é o ponto de partida para qualquer recuperação”, completou.
Bandeira também destacou que o alvinegro e o Mengão compartilham um ativo que pode ser decisivo na reconstrução: a força da torcida: “Para quem tem 30 milhões de torcedores, nada é impossível. O maior ativo do Flamengo, do Corinthians, do Vasco, do Palmeiras… é a torcida”, afirmou.
As declarações de Bandeira de Mello ganham ainda mais peso diante do contraste entre os dois clubes. O Corinthians, hoje, acumula uma dívida superior a R$ 2 bilhões e vive uma crise política interna. Já o Flamengo, em cenário oposto, projeta arrecadar um valor próximo a esse em 2025, fruto de uma gestão que, segundo o ex-presidente, começou com decisões duras — mas fundamentais.
Cria do Mengão não conseguiu ter a sequência esperada no Colorado e pode estar de saída após pouco mais de 7 meses no clube
03 Ago 2025 | 18:35 |
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Enquanto Flamengo e Internacional se preparam para o confronto das oitavas de final da Libertadores, um movimento no mercado conecta os dois clubes. O Colorado acertou o empréstimo do lateral-esquerdo Ramon ao Vitória, com contrato válido até o fim do Campeonato Brasileiro.
Cria da base do Flamengo, o jogador será cedido com opção de compra fixada em 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 9,6 milhões) por 50% dos direitos econômicos. A informação é do jornalista Venê Casagrande. O anúncio oficial depende apenas de ajustes burocráticos.
Contratado pelo Inter em janeiro deste ano junto ao Olympiacos-GRE, Ramon tem contrato até o fim de 2027. No entanto, não conseguiu se firmar no Beira-Rio: foram apenas 12 jogos disputados, sendo o último em 12 de junho, na derrota para o Atlético-MG.
Desde então, perdeu espaço com o técnico Roger Machado, que chegou a improvisar o zagueiro Victor Gabriel na lateral esquerda. A ida ao Vitória representa uma chance de retomar ritmo e confiança. O clube baiano, por sua vez, precisava de um reforço para a posição após a lesão do lateral Jamerson.
Flamengo e Internacional se enfrentarão por uma vaga nas quartas de final da Libertadores. O jogo de ida acontece no dia 13 de agosto, no Maracanã, enquanto a volta está marcada para o dia 20, no Beira-Rio, em Porto Alegre.
Ramon fez parte de uma geração vitoriosa nas categorias de base do Flamengo. Foi campeão da Copinha em 2018, ao lado de nomes como Hugo Souza, Hugo Moura, Pepê, Lucas Silva e Yuri César. Também conquistou a Copa do Brasil Sub-17, além do Brasileirão e da Supercopa Sub-20.
Pelo time profissional, somou 39 partidas e participou da campanha do título brasileiro de 2020, além de conquistar o tricampeonato carioca (2019, 2020 e 2021). Antes de ir para a Europa, chegou a ser emprestado ao Red Bull Bragantino.
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