Futebol

Flamengo redefine novos modelos de gestão com José Boto no Mais Querido

Nova diretriz do departamento de futebol prioriza tecnologia e contatos diretos para reforçar o elenco, José Boto segue fazendo um bom momento

 José Boto revoluciona as negociações do Mengão ao priorizar acordos remotos e otimizar o planejamento do elenco. ( Foto/ Flamengo )
José Boto revoluciona as negociações do Mengão ao priorizar acordos remotos e otimizar o planejamento do elenco. ( Foto/ Flamengo )

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A gestão de reforços no Flamengo passou por uma reformulação significativa com a chegada do diretor de futebol português José Boto. Antes, era comum que Marcos Braz e Bruno Spindel viajassem para a Europa durante as janelas de transferência para negociar diretamente com clubes e agentes. No entanto, essa prática foi repensada, e agora as negociações são conduzidas de maneira remota, com o uso intensivo de videoconferências e ligações telefônicas para definir acordos.


METODOLOGIA BASEADA EM TECNOLOGIA E CONTATOS DIRETOS


José Boto acredita que o deslocamento para outros países só é necessário em situações específicas, como a falta de relacionamento direto com um clube ou atleta. Com sua experiência à frente do Shakhtar Donetsk, ele desenvolveu uma rede de contatos sólida, o que facilita a intermediação de acordos sem a necessidade de viagens constantes. O executivo entende que o tempo gasto com deslocamentos pode ser melhor aproveitado no planejamento estratégico do elenco e na avaliação de novas oportunidades de mercado.


NEGOCIAÇÕES A DISTÂNCIA TORNAM-SE PADRÃO

A nova abordagem de Boto já foi aplicada na recente janela de transferências, quando o CRF acertou as contratações de Danilo e Juninho, ambos vindos do futebol europeu. Diferente dos anos anteriores, nos quais membros da diretoria rubro-negra atravessavam o Atlântico para fechar acordos, dessa vez tudo foi resolvido sem sair do Rio de Janeiro. Essa mudança não só economiza recursos financeiros, mas também permite uma gestão mais eficiente das negociações.


O histórico de José Boto reforça sua capacidade de gerir negociações de forma remota. No Shakhtar Donetsk, ele foi responsável pela contratação de diversos talentos brasileiros sem a necessidade de visitas constantes ao país. Sua estratégia se baseia na manutenção de uma rede de contatos de alto nível, permitindo que as decisões sejam tomadas rapidamente e com informações precisas.

O modelo adotado pelo executivo pode trazer vantagens para o Mais Querido. Com menos viagens internacionais, há mais tempo para acompanhar de perto o desempenho do elenco e atuar de forma proativa na detecção de carências no time. Além disso, o foco na negociação remota reduz custos com deslocamentos e hospedagem, recursos que podem ser investidos em outros setores do clube.


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Gerson aponta erros do Flamengo em entrevista após empate " Falar menos ..."

Resultado fora de casa mantém o Rubro-Negro fora da zona de classificação; Gerson cobra menos fala e mais ação do elenco do Mais Querido

Gerson durante o empate entre Central Córdoba e Flamengo, na Argentina pela Libertadores  — Foto: Divulgação / Flamengo
Gerson durante o empate entre Central Córdoba e Flamengo, na Argentina pela Libertadores — Foto: Divulgação / Flamengo

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O Flamengo entrou em campo ciente da necessidade de vitória para respirar na competição continental, mas saiu com um empate que teve gosto amargo. Com o resultado, a equipe de Filipe Luís soma apenas cinco pontos e segue na terceira colocação do grupo. A LDU lidera com oito pontos, mesma pontuação do Central Córdoba, que fica atrás no saldo de gols. O Deportivo Táchira, zerado, já está eliminado. Com isso, o Rubro-Negro precisa vencer os dois jogos restantes no Maracanã para avançar.




GERSON ABRE O JOGO SOBRE RECLAMAÇÃO 


Ao final do confronto, Gerson, capitão do time, deu um recado direto. “A gente queria ganhar o jogo, mas não conseguimos. Agora é falar menos e trabalhar mais”, declarou o camisa 8 ao Paramount+. A fala evidencia o incômodo interno com o desempenho recente. Gerson também projetou a próxima sequência, reforçando a importância de virar a chave. “Temos que vencer ou vencer na Libertadores para passar. Agora é pensar no jogo de sábado e depois focar na Libertadores”, completou.



FLAMENGO VEM ACIMA DA PRESSÃO 

O empate aumenta a pressão sobre o elenco, que agora terá quatro jogos consecutivos em casa para reagir em três competições diferentes. A maratona começa neste sábado (10), às 21h, contra o Bahia, pelo Brasileirão. Depois, o time encara a LDU, na quinta-feira (15), às 21h30, em duelo que ganhou status de decisão. Só a vitória interessa ao Flamengo para seguir vivo no torneio continental.


O terceiro jogo da sequência será o clássico contra o Botafogo, no domingo (18), às 18h30, novamente pelo Campeonato Brasileiro. O confronto direto pode impactar também na briga pelas primeiras posições da tabela nacional. Por fim, o Flamengo fecha a série de partidas no Maracanã enfrentando o Botafogo-PB, na quarta-feira (21), às 21h30, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. O Rubro-Negro tem vantagem mínima de 1 a 0 construída no jogo de ida.


Com a sequência em casa, a comissão técnica vê uma oportunidade importante de retomar o controle da temporada. O clima, porém, é de cobrança e exigência por respostas rápidas dentro de campo. Apesar da atuação abaixo contra o Central Córdoba, o Flamengo teve chances de vencer, mas parou em erros técnicos e escolhas precipitadas no terço final. A postura defensiva do adversário e a lentidão na circulação da bola comprometeram o rendimento.


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Rossi desabafa após o empate que complica o Flamengo na Libertadores: " Não podemos perder.."

Goleiro avalia empate na Argentina e projeta confrontos decisivos contra LDU e Deportivo Táchira no Maracanã pelas últimas rodadas

 Rossi em ação na partida contra o Central Córdoba, pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores. ( Foto/ CRF )
Rossi em ação na partida contra o Central Córdoba, pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores. ( Foto/ CRF )

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Buenos Aires (ARG) – O empate por 1 a 1 com o Central Córdoba, nesta quarta-feira, na Argentina, aumentou a tensão nos bastidores do Flamengo. O resultado manteve o Rubro-Negro fora da zona de classificação no Grupo E da Libertadores e tornou obrigatória a vitória nas duas últimas rodadas. Ainda no gramado, Rossi foi direto: "São seis pontos que a gente não pode perder."




UM PROBLEMA CRÔNICO NO MAIS QUERIDO 


O goleiro argentino falou logo após o apito final e reconheceu o peso do momento. Com cinco pontos somados em quatro jogos, o Flamengo é hoje o terceiro colocado da chave. A LDU lidera com oito, mesmo número do Central Córdoba. O Deportivo Táchira, já praticamente eliminado, não pontuou.



Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar...." - disse Rossi 


O Flamengo agora terá pela frente a LDU no Maracanã, na quinta rodada, e encerra a fase de grupos contra o Deportivo Táchira, também no Rio de Janeiro. Para se classificar sem depender de outros resultados, o time de Filipe Luis precisa vencer ambos os jogos. Qualquer tropeço exigirá combinação improvável nas demais partidas.


MESMOS ERROS DE 2024

Mesmo com o discurso confiante, o clima é de frustração. O time carioca saiu atrás do placar em San Luis e buscou o empate no segundo tempo, com gol de Pedro. Mas teve dificuldades para propor o jogo e foi envolvido em boa parte do confronto. “Sabemos que temos dois jogos em casa que a gente tem que aproveitar. Foi importante ganhar na Venezuela, empatamos com a LDU no Equador... Se a gente preparar bem, descansar, tranquilizar a mente para não sentir a pressão, vamos vencer”, afirmou Rossi.


Rossi, porém, não seguiu a linha crítica de parte do elenco. Para ele, o adversário soube se fechar e dificultou o trabalho ofensivo do Flamengo — cenário semelhante ao da recente partida contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão . “Viemos para vencer, não conseguimos. Tivemos momentos de controle da bola, mas faltou o último passe. Quando o rival se fecha muito atrás, como o Cruzeiro também fez, fica difícil encontrar espaço”, avaliou o camisa 1.



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Filipe Luis tem trabalho comparado a ex-treinador do Flamengo após empate na Libertadores

Campanha abaixo na Libertadores e desempenho questionável ligam alerta para o técnico, que já sofre comparações com Tite ex-treinador

Filipe Luís em noite tensa na Libertadores: empate com Central Córdoba aumentou a pressão da torcida. (Foto:  CRF)
Filipe Luís em noite tensa na Libertadores: empate com Central Córdoba aumentou a pressão da torcida. (Foto: CRF)

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Ídolo como jogador, multicampeão com a camisa rubro-negra e um dos líderes da geração mais vitoriosa da história recente do Flamengo, Filipe Luís estreou como técnico cercado de respaldo interno e entusiasmo externo. Mas esse cenário começa a mudar. A equipe comandada pelo ex-lateral não empolga, e os números na Libertadores 2025 são, até aqui, um retrato do momento: empates em casa, pouca criatividade ofensiva e um sistema defensivo que oscila mais do que o esperado. 



A igualdade com o Central Córdoba, em pleno Maracanã, escancarou a instabilidade técnica e emocional da equipe. Com um futebol abaixo do que se espera de um elenco estrelado, o Flamengo novamente foi vaiado por parte da torcida ao final da partida. As críticas, que até então vinham em tom ameno nas redes sociais, começaram a ganhar corpo. Torcedores questionam escolhas táticas, a leitura de jogo do treinador e o rendimento de atletas-chave, que parecem distantes do auge físico e técnico. 




Por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite..." - disse torcedor 



Além dos protestos pontuais no estádio, os canais da Fla web — que agregam influenciadores, jornalistas independentes e perfis dedicados ao clube — passaram a vocalizar o descontentamento. O debate sobre a continuidade de Filipe ganhou espaço, e já há comparações com o trabalho de Tite. "mas por enquanto a Libertadores do Filipe Luis é pior que a do Tite" - disse o torcedor nas redes sociais.

se não é pior é tão ruim quanto


Demissionário em setembro do ano passado, Tite deixou o clube após um desgaste interno, resultados irregulares e críticas à falta de repertório ofensivo. Filipe, que assumiu na sequência com o discurso de “resgatar a essência rubro-negra”, até iniciou bem, conquistando o Carioca, a Supercopa e a Copa do Brasil, mas o rendimento recente preocupa.


Em paralelo, cresce a expectativa por mudanças no elenco. A diretoria já discute internamente uma reformulação para a janela do meio do ano. Jogadores com pouco espaço ou rendimento abaixo do esperado devem ser liberados. Filipe, inclusive, tem participado dessas conversas. Ele sinalizou à cúpula do futebol a necessidade de oxigenar o grupo e mira reforços em setores específicos. No entanto, a avaliação sobre o próprio trabalho também entrou na pauta.



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