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O técnico Filipe Luís esteve na mira do Fenerbahçe (TUR), mas preferiu seguir no comando do Flamengo. Para o ex-capitão rubro-negro Fábio Luciano, hoje comentarista, a escolha foi acertada e fortalece ainda mais o projeto do treinador no clube.

Fábio Luciano sobre escolha de Filipe Luís em negar o Fenerbahçe e seguir no Flamengo: "Tenho certeza de que está certo"

“ESCOLHA CERTA”

Fábio Luciano destacou o tamanho do Fenerbahçe, mas reforçou que Filipe Luís agiu corretamente ao priorizar o Flamengo: “Tenho certeza de que está certo. Todo meu respeito ao Fenerbahçe, clube gigante na Turquia, que contratou bons jogadores, como o goleiro Ederson. Mas o Filipe trabalha muito bem a carreira. Além do sentimento que tem pelo Flamengo, sabe que tem grandes possibilidades de continuar marcando seu nome na história de um clube gigantesco”, afirmou o ex-zagueiro.

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Segundo Fábio Luciano, a decisão também passa pelas chances reais de conquistas que o Flamengo tem na temporada: “O Flamengo está se encaminhando para isso, pela forma de jogo, pelo elenco montado e pela capacidade dele também. Temos a certeza de que a carreira do Filipe é longa e que ele planeja muito bem os passos que dá. É uma decisão muito boa para o flamenguista e para quem acompanha o trabalho dele, porque acrescenta muito.”

IMPORTÂNCIA DO TREINADOR

Por fim, o ex-capitão ressaltou o peso do trabalho de Filipe Luís na evolução do time. “Falamos da qualidade do elenco, mas tudo é muito conectado. Tem muito da mão dele nesse jeito do Flamengo jogar: pressão alta, conexão entre os jogadores, segurança coletiva. Ele é sistemático, conhecedor de futebol, totalmente adaptado ao clube. Existe um respeito muito grande do torcedor e da diretoria sobre o trabalho dele. E ele sabe os objetivos que ainda tem a cumprir.”

PRÓXIMO COMPROMISSO

Agora, o foco se volta para a Libertadores. O Flamengo enfrenta o Estudiantes nesta quinta-feira (18), às 21h30 (de Brasília), no Maracanã. O jogo de volta, em La Plata, já está marcado para o dia 25 de setembro. A partida terá transmissão da ESPN (TV fechada) e Disney+ (streaming) para todo o Brasil.

Saúl Ñíguez, um dos principais reforços do Flamengo na última janela de transferências, esteve muito próximo de atuar no futebol turco antes de fechar com o clube carioca. O diretor técnico José Boto revelou que o espanhol já tinha um acordo encaminhado com o Trabzonspor, mas a negociação mudou de rumo durante a madrugada.

Segundo Boto, a oportunidade surgiu logo após a lesão de Erick Pulgar e a saída de Gerson. “Saúl apareceu como um jogador capaz de exercer as duas funções, estava livre no mercado, mas com passagem quase certa para o Trabzonspor”, contou.

Ele afirmou que o acerto com o volante ocorreu na noite seguinte ao jogo contra o São Paulo. “Nessa madrugada conseguimos trazê-lo para o Brasil e não para onde iria”, completou em entrevista ao portal UOL Esporte.

SAÚL ÑÍGUEZ SE TORNA TITULAR ABSOLUTO

A mudança de destino se mostrou positiva tanto para o Flamengo quanto para o atleta. Em pouco tempo no Rio de Janeiro, Saúl conquistou a torcida rubro-negra e assumiu a titularidade no meio-campo. Sua versatilidade tem sido fundamental para a equipe, suprindo ausências e fortalecendo o setor central.

PRÓXIMO DESAFIO DO FLAMENGO

Com Saúl à disposição, o Flamengo volta a campo nesta quinta-feira (18) para enfrentar o Estudiantes, da Argentina, pela partida de ida das quartas de final da Copa Libertadores. O confronto acontece às 21h30 (horário de Brasília), no Maracanã.

O diretor técnico do Flamengo, José Boto, abordou diferentes temas da temporada em entrevista recente. Entre eles, a saída de Gerson, negociado por 25 milhões de euros com o Zenit (RUS). O dirigente explicou como a transferência impactou diretamente o mercado rubro-negro e as tratativas por reforços.

José Boto sobre saída de Gerson, do Flamengo: "Sempre tive a sensação de que o Gerson aspirava a mais salário"

SAÍDA DE GERSON MUDOU O CENÁRIO DE NEGOCIAÇÕES

Segundo Boto, após a venda de Gerson, os clubes que negociavam com o Flamengo passaram a exigir condições mais duras, como pagamentos maiores à vista e menos parcelamentos. A diretoria, no entanto, manteve firme sua postura.

“Houve uma questão extra que fez as negociações demorarem mais, que foi a venda do Gerson. Quando os clubes sabem que recebemos 25 milhões de euros à vista, começam a querer que paguemos também à vista ou com menos parcelamento. Nós não quisemos nunca entrar nisso, porque daríamos um mau sinal para o mercado”, afirmou Boto ao UOL.

Essa postura fez com que os reforços demorassem mais a ser confirmados, gerando críticas de parte da torcida e da imprensa. O dirigente reconheceu o incômodo com o “barulho” em torno do tema devido a falas anteriores a abertura da janela.

“Talvez eu tenha sido culpado disso porque disse numa entrevista que as negociações já estavam em andamento e esperávamos trazer os jogadores cedo. Foi criado um barulho desnecessário, parecia que estava tudo errado. Depois, quando os jogadores chegaram no momento possível, sem pagar mais do que devíamos, a janela virou uma das melhores da história.”

A MAIOR JANELA DA HISTÓRIA DO FLAMENGO

Apesar da turbulência inicial, o clube fechou a maior janela de transferências da sua história, com R$ 277 milhões investidos em Samuel Lino, Emerson Royal, Jorge Carrascal e Saúl Ñíguez — este último contratado sem custos de transferência.

BOTO SOBRE A DECISÃO DE GERSON

Ao comentar a saída de Gerson, Boto tratou a escolha do jogador com naturalidade. Segundo ele, nunca houve proposta de 29 milhões de euros, como chegou a ser divulgado. A oferta real foi de 18 milhões fixos, com bônus pouco realistas.

“Sempre tive a sensação de que o Gerson aspirava a mais salário, o que é natural. Foi acordado que só sairia se pagassem à vista, e isso aconteceu. Algo perfeitamente normal no futebol”, explicou o dirigente. A saída, porém, não agradou à torcida, que considerou que a decisão diminuiu a idolatria de Gerson, um dos líderes do elenco rubro-negro nos últimos anos.