NOVO CAMISA 10? JORNALISTA INDICA POSSÍVEL NÚMERO DE CLAUDINHO NO FLAMENGO

Alguns Garotos do Ninho se destacaram na derrota do Flamengo para o Grêmio no último domingo (22), como Matheus Gonçalves, Lorran e Felipe Teresa. No entanto, alguns nomes deixaram a desejar e foram alvo de críticas do jornalista Mauro Cezar Pereira. Matheus Cunha foi um dos principais dele.

Mauro não gostou da forma como Matheus Cunha se portou em campo. Para o jornalista, os dois primeiros gols tiveram boa contribuição do arqueiro, que teria ido mal em ambos os lances. Mauro ainda chama o jogador de "goleiro de pelada".

“Os jovens foram até bem. Mas Matheus Cunha não tem condições de ser goleiro do Flamengo. Falhou em dois gols, falhas bizarras. A segunda, parece, sabe goleiro de pelada? Vai jogar bola com os amigos, o Aranha, não aparece para pegar no gol. Aí aparece o Maurício Barros. Dos seus amigos, que jogam bola com você. Não sabe jogar no gol. Aí faz o quê, vai se abaixar, defender com a perna em vez de defender com a mão, e toma o gol”, compara Mauro.

Logo em seguida, Mauro Cezar cita Jorge Sampaoli para criticar Matheus Cunha. Vale lembrar que o arqueiro foi o titular do técnico argentino enquanto comandava o Mais Querido.

“Um negócio ridículo, um goleiro profissional defender daquela maneira. Não tem condição. O legado do Sampaoli foi convencer Matheus Cunha que ele joga bem com os pés e que pode ser goleiro do Flamengo. Não tem condição, tem que ser emprestado. Comprometeu muito”, analisa.

Após preservar Rossi, Tite voltará a utilizar a equipe principal na próxima quinta-feira (26), quando o Mais Querido encara o Peñarol, em jogo de volta das quartas de final da Libertadores. O confronto será às 19h, em Montevidéu.

Música alta na zona mista, celebração de “título” no aeroporto, publicações nas redes sociais com o Cristo Redentor vestindo a camisa do Peñarol (URU) e o treinador ironizando a torcida do Flamengo... A festa do time uruguaio após a vitória por 1 a 0 no Maracanã, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores, chamou a atenção e irritou os jogadores rubro-negros. A comemoração “exagerada” também repercutiu no Uruguai, gerando um comentário irônico do jornalista Valentín Fletcher, que provocou: “Foi campeão?”.

“Parabéns aos torcedores do Penãrol por terem conquistado um novo campeonato. Faz muitos anos que o Peñarol joga a nível internacional, que não está nem cabendo no Uruguai. Saiu campeão no Maracanã, não? Ah, não saiu. Vi muita gente em êxtase e emocionada. Mas… Erro meu por não ter me informado bem” ironizou Valentín Fletcher, em participação no canal ‘Las voces del fútbol’, do Uruguai.

Além de ironizar a festa dos torcedores do Peñarol, Fletcher fez críticas a dois jogadores uruguaios que defendem o Flamengo. “São uma vergonha, começando pelos uruguaios. Têm que pedir perdão ao público. Guille Varela jogou com a camisa do Peñarol (por baixo). De Arrascaeta, tudo bem, é torcedor do Peñarol, quer jogar no Peñarol. Mas tem que respeitar a torcida do Flamengo”, decretou Fletcher.

O jornalista lembrou que Varela, formado nas categorias de base do Peñarol, sempre demonstrou afeto pelo clube de Montevidéu. Já Arrascaeta, em várias ocasiões, manifestou o desejo de encerrar sua carreira no time de sua infância, que justamente será o próximo adversário do Flamengo.

A lista de celebrações do Peñarol no Maracanã foi extensa. Após o fim do jogo, os jogadores passaram com música alta, cantando e dançando em frente aos jornalistas brasileiros. No aeroporto, os atletas comemoraram com os torcedores, pulando e festejando juntos.

Nos vestiários, o goleiro Aguerre tirou uma foto apontando para o patch com as cinco taças da Libertadores do Peñarol (apesar de ele nunca ter visto o clube conquistar o torneio, já que nasceu em 1993 e o último título foi em 1987). O técnico Diego Aguirre, por sua vez, celebrou o fato de ter “silenciado o Maracanã”.

Com o cenário ainda em aberto, Peñarol e Flamengo se reencontram na próxima quinta-feira (26), desta vez no Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu. Após perder por 1 a 0 no jogo de ida, o Flamengo precisa vencer por dois gols de diferença para garantir a vaga nas semifinais. Uma vitória por 1 a 0 levaria a decisão para os pênaltis. A partida começa às 19h (horário de Brasília).

O Flamengo estava prestes a fechar um acordo com o Zenit para contratar Claudinho, mas a negociação não avançou como esperado. O clube russo dificultou as tratativas, exigindo valores elevados e prolongando as conversas até o limite da janela de transferências. Essa situação quase comprometeu o planejamento do Flamengo para o restante da temporada, especialmente durante o mês de agosto, quando o elenco precisava estar completo para enfrentar os desafios das competições em andamento.

Apesar desse contratempo, a diretoria do Flamengo conseguiu contornar a situação de maneira eficiente. Ao invés de insistir na negociação com o Zenit, o clube redirecionou seu foco e trouxe um jogador 5 anos mais jovem que Claudinho, por um valor semelhante ao que seria pago ao clube russo. Essa mudança de estratégia acabou se mostrando benéfica para o Flamengo, que não só economizou em termos de idade e potencial de crescimento do jogador, mas também garantiu uma contratação que, no final das contas, pode ser mais vantajosa a longo prazo.

Embora o atraso na janela de transferências tenha gerado preocupação e quase comprometido o desempenho do time em agosto, a diretoria conseguiu reverter a situação a tempo. O novo reforço chega com grande expectativa e pode contribuir significativamente para a equipe, especialmente considerando sua idade e potencial.

A experiência serve de aprendizado para o Flamengo em futuras negociações, mostrando que nem sempre insistir em uma opção é a melhor estratégia, e que estar preparado para alternativas pode trazer resultados ainda melhores. Em resumo, o Flamengo soube transformar uma situação complicada em uma oportunidade. Ao invés de se prender às dificuldades impostas pelo Zenit, a diretoria agiu rapidamente e conseguiu uma solução que, ao que tudo indica, pode ser ainda mais vantajosa para o clube no médio e longo prazo.