ORGANIZADAS PROMETEM ESTAR NA GÁVEA POR COMPRA DO TERRENO DO GASÔMETRO

O Flamengo perdeu um grande jogador para o restante da temporada: o atacante Pedro, que sofreu uma grave lesão no joelho esquerdo. Assim, o Mais Querido acabou sendo forçado a ficar de olho no mercado em busca de um substituto. No entanto, os nomes apontados até agora são tratados como "especulação e nada de fato concreto", de acordo com Marcos Braz.

O vice-presidente de futebol do Mais Querido acompanhou a partida do sub-17 contra o Madureira e concedeu uma entrevista no intervalo do jogo para a FlaTV. O dirigente contou como está a situação da busca por uma peça de reposição para Pedro e fez questão de deixar claro a dificuldade de achar nomes de qualidade.

“Agora a janela praticamente já acabou, e as restrições são enormes para você fazer uma contratação. Para você fazer uma contratação depois que a janela fecha, você só pode se o jogador tiver liberado antes do começo da janela, se ele já estiver sem contrato. E quando você vai analisar isso, são pouquíssimos jogadores que estão sem contrato, e que você entenda que esses possam de fato resolver seu problema”, analisou o Vice de futebol do clube.

O dirigente rubro-negro completou falando sobre as especulações de nomes vinculados ao Mais Querido nos últimos dias: “Tem muita especulação, a gente não acabou ainda nem de apresentar os jogadores que contratamos. Na segunda-feira (9), vamos apresentar o Plata“, declarou Marcos Braz.

Desde que a lesão de Pedro foi anunciada, nomes como o de Martial e Memphis Depay, que fechou com o Corinthians, foram dois dos mais fortes nas especulações, porém, nada concreto. Além desses jogadores, Choupo-Mouting e Jovetic foram outros especulados.

A temporada de 2024 está sendo um marco na história do Flamengo, não apenas pelos resultados nas competições, mas também pelos avanços administrativos e estruturais. Um dos maiores sonhos da torcida rubro-negra está cada vez mais próximo de se tornar realidade: a construção do estádio próprio do clube. O Flamengo oficializou a compra do terreno do Gasômetro, na Zona Portuária do Rio de Janeiro, que abrigará a futura casa do Mais Querido.

A aquisição do terreno do Gasômetro é considerada um dos maiores feitos da atual gestão. A compra viabiliza a realização de um desejo antigo dos torcedores e promete transformar o clube em termos financeiros e estruturais, possibilitando maior autonomia para a realização de partidas e eventos. Com essa iniciativa, o Flamengo avança na consolidação de seu estádio próprio, algo que vem sendo discutido há anos.

Além dos avanços estruturais, a gestão de Rodolfo Landim, que se encerra ao final de 2024, é marcada por conquistas tanto dentro quanto fora dos gramados. Contudo, o presidente atual do clube deve continuar exercendo papel importante no Flamengo nos próximos anos.

De acordo com informações do jornal O Globo, Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, e provável candidato à presidência do clube, planeja anunciar que Rodolfo Landim ocupará o cargo de CEO em 2025, caso vença as eleições. Com isso, Landim permanecerá envolvido diretamente na administração do Flamengo por mais três anos.

Durante sua gestão, Rodolfo Landim foi responsável por vitórias expressivas do Flamengo, incluindo títulos nacionais e internacionais. Além dos sucessos esportivos, a gestão se destacou por iniciativas de modernização e crescimento financeiro do clube, que culminaram na compra do terreno para o estádio e na reorganização administrativa.

O Flamengo tem um problema a menos para começar a construção do seu novo estádio. A Caixa Econômica Federal desistiu de uma ação judicial contra a desapropriação do terreno no Gasômetro, na região do Porto Maravilha. O local era de propriedade do Fundo de Investimentos Imobiliário Porto Maravilha (FII PM), gerido pelo banco estatal.

Na terça-feira, a prefeitura do Rio de Janeiro, representantes da Caixa e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, resolveram buscar uma forma de destravar a batalha judicial e liberar o início do projeto do estádio. Dessa forma, a primeira reunião aconteceu nesta quinta (29) onde, além das partes envolvidas, a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério de Gestão e Inovação (MGI) estavam presentes. As próximas reuniões devem acontecer nas próximas semanas.

Assim, a Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) da AGU liderará o processo. A CCAF atua em processos de autocomposição na busca da prevenção e solução consensual de conflitos que envolvam órgãos da administração pública federal, autarquias ou fundações federais.

Prefeitura, Flamengo e Caixa

O terreno foi desapropriado pela prefeitura em junho. Haviam conversas entre representantes do Flamengo e da Caixa para uma venda do espaço para o clube diretamente, mas o Rubro-Negro e o Banco não conseguiram entrar em acordo com relação ao valor do local. O Mais Querido chegou a oferecer R$250 milhões pelo local. Porém, a CEF recusou, alegando que o preço seria superior devido aos Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) em poder do fundo.

Em um leilão no final de julho, o Rubro-Negro arrematou o terreno por R$ 138 milhões. O clube carioca ainda não tem um projeto pronto, mas pretende construir um estádio com capacidade de pelo menos 70 mil pessoas. Nas previsões otimistas da diretoria, a inauguração da nova arena seria em 2029 no aniversário do clube, em 15 de novembro.