Futebol
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0O Palmeiras formalizou uma reclamação junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após a partida contra o Flamengo, válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A diretoria do clube paulista está insatisfeita com a atuação do árbitro Anderson Daronco, acusando-o de ser complacente com a "cera" feita pelos jogadores adversários e com o número excessivo de faltas marcadas durante o jogo.
Um estudo conduzido pelo Palmeiras, apresentado à CBF, aponta que o jogo contra o Flamengo foi o que teve menos tempo de bola rolando entre todas as partidas das oitavas de final da competição. De acordo com os dados coletados, a bola esteve em jogo por apenas 45 minutos e 17 segundos. Em contrapartida, o tempo de bola parada foi de 59 minutos e 11 segundos, o que representa uma diferença significativa e um tempo de jogo ativo muito inferior ao esperado em uma partida de futebol profissional.
DARONCO ENTRA NA MIRA DA CBF
A insatisfação do Palmeiras não se limita ao tempo de bola rolando. Outro ponto levantado pelo clube é o número elevado de paralisações durante o jogo. Ao todo, foram 108 interrupções apitadas pelo árbitro Anderson Daronco. Para o Palmeiras, muitas dessas paralisações foram desnecessárias e quebraram o ritmo da partida, favorecendo a equipe adversária. A diretoria e a comissão técnica do clube acreditam que o árbitro permitiu que o Flamengo adotasse uma postura antijogo, interrompendo o fluxo da partida com faltas e retardando o reinício das jogadas.
O clube paulista argumenta que essas situações prejudicaram o andamento do jogo e, consequentemente, sua equipe, que tentava impor um ritmo mais intenso e ofensivo. A reclamação do Palmeiras é de que o árbitro deveria ter sido mais rigoroso com a cera e mais criterioso na marcação das faltas. Segundo a diretoria, a atitude de Daronco contribuiu para que o jogo se tornasse truncado, dificultando a criação de jogadas e a fluidez da partida.
Mengão viaja para Orlando sem lucro direto, mas com economia significativa após cortes realizados pela nova gestão
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0O Flamengo, em preparação para a temporada de 2025, embarca para os Estados Unidos em uma viagem planejada pela gestão anterior, comandada por Rodolfo Landim. A nova administração, liderada por um comitê estratégico, herdou os compromissos já firmados e buscou ajustar os custos da pré-temporada em Orlando.
INVESTIMENTO DE 700 MIL DÓLARES
Para viabilizar a viagem, a diretoria do Mengão destinou cerca de 700 mil dólares, valor que cobre despesas com transporte, hospedagem e outros custos logísticos. Inicialmente, o orçamento previsto seria quase o dobro, mas ajustes foram feitos para aliviar o impacto financeiro no clube. Os cortes incluíram a diminuição do número de integrantes na delegação e a redução da duração da pré-temporada no exterior. Essas medidas geraram uma economia de aproximadamente 800 mil dólares, minimizando os efeitos de uma viagem que, embora importante esportivamente, não traz retorno financeiro direto ao CRF.
COMPROMISSOS FIRMADOS ANTERIORMENTE
O acordo para a realização da pré-temporada nos Estados Unidos foi fechado ainda na administração passada. Apesar das críticas sobre os custos e a ausência de receita associada, a nova gestão do Flamengo optou por honrar os compromissos, mantendo o planejamento para não prejudicar a preparação do elenco.
Mesmo com os ajustes, a viagem representa um gasto considerável para o Mais Querido. Em um cenário econômico que exige maior controle, a nova diretoria sinalizou que pretende revisar futuros acordos, priorizando iniciativas que tragam retorno financeiro ou visibilidade estratégica para o Flamengo.
Embora a viagem a Orlando não gere receitas diretas, há expectativas de benefícios indiretos, como maior integração do elenco e fortalecimento da marca do clube no mercado internacional. A presença do Mengão em eventos esportivos de relevância nos Estados Unidos também pode abrir portas para novos negócios no futuro.
Equipe rubro-negra segue firme em sua política de valorização dos jovens talentos
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0O Flamengo recusou uma oferta de 4 milhões de euros (cerca de R$ 25 milhões) do CSKA, da Rússia, pelo jovem atacante Lorran. Revelado nas categorias de base do clube, o atleta de 18 anos é visto como uma das principais promessas do Mais Querido. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (13) e reforça o compromisso do clube em valorizar seus talentos formados internamente.
De acordo com o jornalista Venê Casagrande, um dos principais motivos para a negativa foi a divisão dos direitos econômicos de Lorran. O Flamengo detém 70% do passe do jogador, enquanto o Madureira, outro clube carioca, possui os 30% restantes. Caso a negociação fosse concretizada, o Rubro-Negro ficaria com aproximadamente R$ 17,5 milhões, enquanto o Madureira embolsaria R$ 7,5 milhões.
VALORIZAÇÃO E MULTA RESCISÓRIA DE LORRAN
No final de 2024, o Flamengo renovou o contrato de Lorran até dezembro de 2029, estabelecendo uma multa rescisória de 100 milhões de euros (cerca de R$ 623,2 milhões). O valor é significativamente superior à proposta apresentada pelo CSKA, o que também pesou na decisão de manter o atacante no elenco. A diretoria rubro-negra acredita no potencial de crescimento do jogador e pretende valorizá-lo ainda mais no mercado internacional.
ATUAÇÕES DE LORRAN NO CARIOCÃO 2025
Apesar de ser uma peça importante, Lorran não foi incluído na lista de atletas que viajaram aos Estados Unidos para a pré-temporada do Mengão. Ele permanece no Brasil com a equipe que disputa o Campeonato Carioca. No último domingo (12), o jovem atacante foi titular na partida contra o Boavista, realizada em Aracaju, evidenciando seu protagonismo na competição.
A postura do Flamengo em relação à proposta do CSKA reflete uma política de valorização dos talentos da base, uma estratégia cada vez mais consolidada no clube. Nos últimos anos, o Rubro-Negro tem buscado garantir que seus atletas tenham uma valorização adequada antes de serem negociados com clubes do exterior, assegurando retornos financeiros mais expressivos para o CRF.
Diretoria do clube busca contratação imediata e propõe vínculo de três anos ao jogador italiano-brasileiro
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0O Flamengo está em negociações avançadas para contratar Jorginho, volante de 33 anos do Arsenal. Com contrato válido até junho de 2025 no clube inglês, o jogador despertou interesse do Rubro-Negro, que busca sua liberação sem custos. A proposta do Mengão seria um contrato de três anos, mostrando o compromisso com o atleta.
FILIPE LUÍS REFORÇA IMPORTÂNCIA DE JORGINHO NO TIME
Um dos líderes do elenco do Mais Querido, Filipe Luís já manteve contato direto com Jorginho para destacar a importância que o meio-campista teria no esquema do técnico Tite. A mensagem transmitiu confiança e projetou um papel central para o jogador, caso a negociação seja concretizada.
REUNIÃO ENVOLVE JOGADOR, DIRETORIA E TREINADOR
Além do contato direto entre os atletas, o Flamengo realizou uma videoconferência com Jorginho, o técnico Tite e o diretor de futebol José Boto. Esse encontro foi essencial para apresentar o projeto do clube e esclarecer detalhes da possível transferência, buscando alinhar expectativas entre todas as partes envolvidas.
A diretoria do CRF já apresentou os números da negociação ao atleta e avalia a melhor forma de formalizar a oferta. O objetivo é assegurar a chegada imediata do volante, evitando que ele permaneça no Arsenal até o final de seu vínculo, o que tornaria possível a assinatura de um pré-contrato a partir de agora.
Apesar do interesse e da disposição do Mengão em fechar o acordo, a contratação depende da liberação por parte do Arsenal. Sem a anuência do clube inglês, o Flamengo não pretende aguardar até o término do contrato e buscará outras opções no mercado. Com passagens de destaque no Chelsea e na Seleção Italiana, além do atual vínculo com o Arsenal, Jorginho é visto como um jogador estratégico para reforçar o elenco rubro-negro. Sua experiência em competições internacionais e seu perfil técnico se encaixam nos planos de Tite para 2024.