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Lucas Paquetá pode estar próximo de um retorno ao clube onde despontou para o futebol. Segundo apuração do jornalista Fabrício Lopes, o jogador do West Ham aceitou a ideia de reduzir seu salário para fechar com o Flamengo, possivelmente em junho. A informação anima os bastidores do Mais Querido, que já avaliam a viabilidade do negócio.
O nome de Paquetá é bem visto internamente e conta com respaldo do técnico Filipe Luís, que entende que o jogador pode agregar tecnicamente e liderar um novo momento da equipe na temporada. Além disso, o novo diretor executivo José Boto está alinhado com o estafe do atleta, que também se mostra interessado no retorno.
Apesar do otimismo, o clube brasileiro adota cautela. O meio-campista ainda é investigado por suposto envolvimento em apostas esportivas e seu julgamento foi adiado novamente. Por isso, qualquer definição envolvendo sua transferência depende do desfecho do caso, o que deve acontecer apenas a partir de junho. O entorno de Lucas Paquetá enxerga o retorno ao Brasil como uma chance de reconstruir sua imagem e carreira. Além da questão judicial, o jogador quer participar do Mundial de Clubes pelo Mengão, torneio que será disputado em 2025 e que tem mobilizado os esforços da diretoria para qualificar o elenco.
A ideia inicial do Flamengo é viabilizar um empréstimo junto ao West Ham. O clube inglês, por sua vez, sinalizou que pode abrir conversas, principalmente se houver compensação financeira razoável. Os britânicos também cogitam a venda definitiva, desde que recebam valores condizentes com o mercado europeu. Paquetá é um dos atletas mais caros do elenco londrino. Seu salário gira em torno de R$ 4,3 milhões mensais, o que representa um peso considerável na folha do time. Liberando o brasileiro, o West Ham teria espaço financeiro para buscar outro nome no mercado e reorganizar o setor de meio-campo.
Reforços de peso passam a ser monitorados de perto por Filipe Luís; clube avalia contratações com foco no Super Mundial de Clubes
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O Flamengo volta a esquentar os bastidores do mercado com o radar voltado para nomes de peso. Depois de avançar pela contratação do volante Jorginho, ex-Fenerbahçe, a diretoria rubro-negra mira agora dois reforços de ataque que representam mais do que reposições: são apostas de impacto imediato. Malcom, ex-Corinthians e hoje no Al-Hilal, e Marcos Leonardo, formado no Santos e atualmente na Roma, são alvos concretos do departamento de futebol comandado por José Boto.
Ambos os nomes foram citados em programas como a FlaTV e também em transmissões da TV Globo, o que acelerou o termômetro nos bastidores da Gávea. A ideia é dar a Filipe Luís um elenco ainda mais qualificado para encarar os desafios da temporada, com o Super Mundial de Clubes como grande foco estratégico no segundo semestre.
Malcom e Marcos Leonardo aparecem no topo de uma lista que não para por aí. O Flamengo mapeia ao menos dez jogadores, entre posições e perfis distintos. Além deles, o goleiro Bento (ex-Athletico-PR) é outro nome que figura com destaque na planilha de prioridades do clube. Cria do Corinthians, Malcom se destacou na Europa e hoje atua no Al-Hilal, da Arábia Saudita.
A diretoria do Flamengo ainda não apresentou proposta formal, mas mantém conversas nos bastidores com o estafe do jogador. A possibilidade de um empréstimo com opção de compra é cogitada, embora o cenário ainda exija maior negociação com os árabes. No caso de Marcos Leonardo, o entendimento interno é que o centroavante pode ser um “seguro técnico e econômico”. Apesar da juventude — o atacante tem 22 anos — já acumula experiência relevante na Série A, no futebol italiano e nas categorias de base da Seleção Brasileira.
A Roma sinaliza que aceita negociar, desde que por valores compatíveis com o que investiu. O clube italiano comprou o jogador por cerca de 15 milhões de euros no fim de 2023. O Flamengo entende que o jogador pode ser potencializado no sistema de Filipe Luís, com bom encaixe tático e projeção futura de revenda.
O comentarista da Globo diz que expulsão de Gerson foi bem aplicada e defende decisão sobre toque de mão de Mingo dentro da área
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O Flamengo venceu o Bahia por 1 a 0 no Maracanã, mas o que ficou em evidência no pós-jogo foram as decisões de Anderson Daronco em três lances capitais. Gerson expulso no segundo tempo, um possível pênalti ignorado para o Rubro-Negro e a não expulsão de Santiago Mingo chamaram a atenção da torcida e da imprensa. No programa “Troca de Passes”, do Sportv, PC Oliveira analisou cada um desses episódios e saiu em defesa da arbitragem.
O ex-árbitro e comentarista da Globo validou as decisões do colega de profissão e destacou que, mesmo em jogo truncado, Daronco agiu corretamente nos momentos mais discutidos do confronto. Para PC, o VAR teve papel importante no lance envolvendo Gerson, mas a palavra final seguiu o protocolo e foi bem aplicada.
“No lance do Gerson, o árbitro muda a cor do cartão após a recomendação do VAR, e corretamente. A jogada atinge a canela, com a sola da chuteira, e caracteriza força excessiva. É o tipo de lance que se enquadra como jogo grave”, explicou PC durante o programa. A entrada do camisa 8 rubro-negro aconteceu aos 18 minutos do segundo tempo. Inicialmente punido com amarelo, Gerson acabou recebendo o vermelho direto após revisão no monitor. A decisão revoltou parte dos torcedores, mas foi respaldada pela análise técnica.
Outro momento que gerou questionamento foi um possível toque de mão do zagueiro Santiago Mingo dentro da área do Bahia. A bola bateu na mão do defensor quando ele estava no chão, e a jogada seguiu normalmente. Houve reclamação imediata de jogadores e comissão técnica do Flamengo, mas Daronco mandou seguir.
“A bola realmente toca na mão, mas Mingo está caído e o reflexo do toque está ligado à queda do Cebolinha sobre ele. É um toque acidental, sem qualquer intenção ou movimento antinatural do braço. O árbitro acertou ao não marcar pênalti”, avaliou PC. A arbitragem não interferiu diretamente no placar, mas foi tema recorrente nos bastidores e redes sociais após o apito final. Nas arquibancadas e nos corredores do Maracanã, a palavra “rigor” foi citada mais de uma vez, especialmente em relação ao critério na distribuição dos cartões.
Lateral minimiza momento negativo no clube e acredita que os problemas são aumentados no Mengão quando os resultados não vem
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Titular na lateral esquerda do Flamengo, Alex Sandro falou com sinceridade sobre o momento vivido pelo clube em 2025. Apesar da liderança provisória no Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro ocupa apenas a terceira colocação no Grupo C da Libertadores, fora da zona de classificação para as oitavas de final. Em entrevista à Flamengo TV, o jogador destacou a pressão natural que envolve vestir a camisa do clube.
O Flamengo é acostumado a ganhar..."
“Não acho que a situação fosse um caos. O Flamengo é acostumado a ganhar, e é bom para o jogador entender isso. Quando empata, muitas vezes o gosto é de derrota”, afirmou o lateral.
O camisa 6 também elogiou a atuação da equipe na vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, no último sábado (10), pela oitava rodada do Brasileirão. Com o resultado, o Mengão voltou a liderança do campeonato, até a partida entre Palmeiras e São Paulo onde, em caso de empate ou vitória tricolor, o Flamengo mantém-se na primeira colocação.
“Jogamos sempre para vencer, treinamos sempre para estar no nosso melhor. O futebol é assim, nem sempre vamos ganhar. Estou orgulhoso do time hoje, fizemos um ótimo trabalho”, completou.
Apesar de uma alternância recente com Ayrton Lucas, Alex Sandro segue como o principal nome para a lateral esquerda no time comandado por Filipe Luís. A expectativa é que ele esteja entre os titulares no confronto decisivo contra a LDU, nesta quinta-feira (15), pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores, no Maracanã.