PULANDO DO BARCO! ENTENDA O PORQUÊ DE ATLÉTICO MG TER ADERIDO A LIBRA, LIGA LIDERADA PELO FLAMENGO

O que se espera de um treinador do calibre de Tite é justamente a capacidade de dar uma cara ao time, de montar um esquema tático sólido e de tirar o melhor de cada jogador em campo. Até o momento, isso não tem acontecido de maneira regular. O Flamengo alterna entre boas atuações e partidas apáticas, sem qualquer padrão claro de jogo, o que tem gerado críticas intensas.

A situação do Flamengo na Libertadores também é um motivo de grande preocupação. O time, que sempre entra na competição com a expectativa de chegar às fases finais, agora vê sua continuidade ameaçada. A falta de intensidade e de entrega nos jogos recentes coloca o clube em uma posição vulnerável, algo que era inimaginável para muitos torcedores no início do ano.

A Libertadores é uma competição que exige um nível altíssimo de concentração, além de uma postura aguerrida em campo. O Flamengo, que já foi campeão do torneio em 2019, conhece bem esses requisitos, mas parece ter perdido o foco nos momentos mais importantes. A falta de comprometimento e a queda de rendimento em jogos decisivos são fatores que podem custar caro ao clube, especialmente se não houver uma mudança rápida de postura.

O elenco, que é considerado um dos melhores da América do Sul, não tem conseguido entregar em campo o que dele se espera. Jogadores que eram decisivos em outros momentos agora parecem apáticos, sem a mesma vontade de vencer. Isso se reflete diretamente nos resultados, que têm sido decepcionantes, especialmente em jogos em casa, onde o Flamengo historicamente se impõe.

O Flamengo, após a chegada do técnico Tite, gerou expectativas entre os torcedores de que o time voltaria a ser dominante, especialmente em competições como a Libertadores. No entanto, o que se viu recentemente foi um desempenho aquém do esperado, especialmente em jogos decisivos no Maracanã. O time que outrora era temido e pressionava seus adversários, agora parece ter perdido essa identidade, voltando a ser, nas palavras de críticos e torcedores, um "time frouxo". Essa falta de intensidade e entrega não só preocupa os fãs como coloca em risco a continuidade do Flamengo na principal competição de clubes da América do Sul.

No jogo mais recente, o Flamengo apresentou um futebol considerado humilhante, que frustrou completamente as expectativas criadas. O Maracanã, que já foi uma fortaleza, não tem mais o mesmo efeito intimidante, e isso ficou evidente na partida em questão. Os adversários, que antes enfrentavam o Flamengo com receio, agora encontram brechas e conseguem impor seu jogo, algo que há poucos anos seria impensável, especialmente em casa.

A ausência de uma postura mais agressiva e de uma pressão constante sobre o adversário é um dos pontos mais criticados pela torcida. O Flamengo, sob o comando de Tite, ainda não conseguiu consolidar uma sequência de boas atuações, o que gera questionamentos sobre o trabalho do treinador e sobre a capacidade do elenco de se reorganizar. O que antes era uma marca do time – encurralar o adversário e sufocá-lo em seu campo – não tem se repetido, e isso traz consequências diretas para os resultados.

Tite, que chegou com grande expectativa ao Flamengo, agora começa a ser questionado pela torcida e por parte da imprensa esportiva. O treinador, que possui um currículo extenso e vitorioso, ainda não conseguiu transformar o potencial do elenco em um futebol consistente e vencedor. A falta de sequência nas boas atuações é um problema que tem sido apontado por muitos como uma falha crucial em seu trabalho até o momento.

A cobrança sobre Tite é legítima, especialmente pelo histórico recente do Flamengo em competições de grande porte, como o Campeonato Brasileiro e a Libertadores. A torcida, que se acostumou com títulos e com um time que dominava seus adversários, agora se vê frustrada com a inconsistência e a falta de evolução sob o comando do novo treinador. Apesar de Tite ter apenas alguns meses no cargo, a paciência da torcida parece estar se esgotando rapidamente, principalmente pela falta de resultados convincentes.

Nos últimos seis jogos sob o comando de Tite, o Flamengo apresentou um desempenho inconsistente, oscilando entre vitórias, derrotas e um empate frustrante. A equipe venceu três partidas, perdeu duas e empatou uma, evidenciando que a era Tite no clube ainda está em fase de ajustes e desenvolvimento.

Dessas três vitórias, uma delas trouxe certo alívio para o torcedor rubro-negro, sinalizando uma possível retomada de confiança na equipe, que vinha de um período de incertezas antes da chegada do treinador. No entanto, as derrotas, especialmente a recente contra o Peñarol, e o empate amargo contra o Vasco, deixaram claro que há muitos desafios pela frente.

Tite, conhecido por sua capacidade de organizar times e implementar um estilo de jogo disciplinado, assumiu o Flamengo com grandes expectativas. Mas, até o momento, o desempenho em campo tem gerado dúvidas entre torcedores e analistas. O empate contra o Vasco, por exemplo, foi visto como uma oportunidade desperdiçada, já que o Flamengo era considerado favorito no clássico carioca. A falta de eficiência ofensiva foi um dos pontos criticados, já que o time criou chances, mas não conseguiu transformar a superioridade em gols.

A derrota para o Peñarol, no entanto, pode ser considerada o ponto mais preocupante dessa sequência de seis jogos. O Flamengo foi dominado em diversos momentos da partida, evidenciando fragilidades tanto no setor defensivo quanto no meio-campo. Apesar de alguns lampejos de criatividade no ataque, o time não conseguiu impor seu ritmo de jogo contra os uruguaios. Tite, em sua coletiva após a partida, reconheceu os erros, mas destacou que o trabalho está em andamento e que ajustes serão feitos: “Sabemos onde erramos, estamos trabalhando para corrigir. O futebol exige paciência e foco no processo de evolução”.

Uma das principais questões levantadas após esses jogos tem sido o esquema tático adotado por Tite. O treinador vem experimentando diferentes formações, na tentativa de encontrar o equilíbrio ideal entre ataque e defesa. Contudo, as constantes mudanças parecem estar impactando o desempenho coletivo. A falta de entrosamento em algumas partidas foi evidente, com jogadores demonstrando dificuldade em se adaptar às novas funções dentro de campo.