Sem Gabigol, confira a provável escalação do Flamengo na estreia de Filipe Luís

A crise financeira no Corinthians ganhou mais um capítulo, desta vez envolvendo um grupo de empresários que estão organizando uma ação coletiva para cobrar judicialmente dívidas não quitadas pelo clube. A iniciativa está ganhando força especialmente após a contratação do atacante Memphis Depay, que chegou ao clube com um salário estimado em R$ 3 milhões mensais.

A insatisfação dos empresários cresceu significativamente desde o anúncio da chegada de Depay. Muitos desses agentes já estavam incomodados com a falta de pagamento de comissões e negociações anteriores, mas a contratação de um jogador de alto custo, mesmo com pendências financeiras, foi considerada por eles como um "descaso" em relação às obrigações pendentes. Esse grupo tem se articulado para unir novos parceiros e aumentar a pressão sobre a diretoria corinthiana.

CORINTHIANS ENTRA EM CRISE ANTES DA PARTIDA 

O processo de recrutamento de novos agentes para fortalecer a ação coletiva está sendo conduzido discretamente, mas já há indícios de que outros credores estão dispostos a se juntar. A ideia é criar um movimento que tenha peso suficiente para forçar o Corinthians a resolver a situação. Segundo apurações, o valor total das dívidas pode ultrapassar milhões de reais e envolve uma série de negociações não cumpridas pela gestão atual.

Embora o clube não tenha se pronunciado oficialmente sobre o caso, a contratação de Memphis gerou questionamentos sobre as prioridades do Corinthians em relação ao seu orçamento. Depay, que tem passagens por clubes como Manchester United e Barcelona, chegou com status de estrela e para ajudar a equipe em termos de desempenho. No entanto, o custo elevado de seu salário levantou dúvidas até mesmo entre conselheiros e torcedores, que veem a situação como um risco financeiro.

UM NOVO PROBLEMA FINANCEIRO 

Entre os agentes mais insatisfeitos, alguns afirmam que já tentaram resolver a questão de maneira amigável antes de recorrer à Justiça. No entanto, sem um retorno efetivo da diretoria, a decisão de buscar uma ação coletiva foi vista como a única alternativa viável. "Não se trata apenas de uma questão financeira, mas de respeito aos acordos firmados. O clube precisa honrar o que prometeu", declarou um dos empresários, que preferiu não se identificar.

O Flamengo tem uma missão dura pela frente na Copa do Brasil. A vaga na final significa não só um alívio na pressão de mais um ano sem títulos nacionais ou internacionais, mas também um ganho financeiro importante. Sem a Libertadores e em quarto no Brasileirão, a meta de premiações pode ficar bastante aquém do esperado.

O Fla projetava chegar às semis da Libertadores e da Copa do Brasil, à final do Campeonato Carioca e pelo menos em segundo no Brasileiro. Apenas dois desses quatro cenários aconteceu. O Flamengo já arrecadou pouco mais de R$ 19 milhões na Copa do Brasil. Chegar à final garante pelo menos mais R$ 31,5 milhões se for vice-campeão. O vencedor leva R$ 73,5 milhões.

Com a queda na Libertadores, o rubro-negro deixou de ganhar US$ 2,3 milhões (R$ 12,4 milhões). O Fla bateu praticamente R$ 35 milhões indo até as quartas.

A vaga na próxima fase do torneio nacional supriria essa diferença. Mas no Brasileiro a situação ainda é mais distante, já que a equipe está em quarto. A premiação de 2023 da competição foi de R$ 47,8 milhões ao primeiro, R$ 45,4 milhões para o segundo, R$ 43 milhões no terceiro e R$ 40,6 milhões ao quarto colocado.

Se manter vivo nas duas competições que ainda disputa também pode dar a vaga na Libertadores de 2025. A ausência na competição mais importante do continente seria considerada catastrófica em termos financeiros e esportivos. É o segundo ano seguido que o Flamengo não bate as metas esportivas. Em 2023, a equipe caiu nas oitavas da Libertadores e foi quarto lugar no Brasileiro. Na Copa do Brasil, porém, chegou à final. As projeções eram iguais às de 2024.

Mesmo sem títulos no ano passado, o clube ultrapassou a meta orçamentária. O clube chegou a R$ 1,3 bilhão. Esse ano, a expectativa é de bater R$ 1,145 bilhão.

O Flamengo terá um importante momento de definição neste sábado, com o técnico Felipe Luís liderando a última preleção no Maracanã. Mesmo já tendo a formação titular praticamente decidida, o treinador vai confirmar os detalhes do time e passar as instruções finais aos jogadores. O objetivo é alinhar os últimos ajustes e reforçar a estratégia que será utilizada na partida decisiva, onde cada detalhe pode fazer a diferença.

Felipe Luís vem sendo peça fundamental na liderança do Flamengo, e a reunião no estádio serve como uma maneira de fortalecer a confiança dos atletas e garantir que todos estejam na mesma sintonia. A preleção é um dos momentos mais importantes para reforçar o plano de jogo e ajustar qualquer questão tática ou de posicionamento que precise de atenção.

Flamengo tem sua metodologia animada por Filipe Luís

Durante a conversa, o técnico pretende abordar principalmente os pontos que considera cruciais para o sucesso da equipe. Isso inclui movimentações ofensivas, marcação pressão e as responsabilidades de cada jogador em campo. A expectativa é que o Flamengo mantenha a postura agressiva e o controle das ações, características que têm sido fundamentais na campanha da equipe até o momento.

Além disso, o Maracanã é um ambiente familiar e de extrema importância para o Flamengo, sendo um palco que historicamente traz boas lembranças para a equipe e seus torcedores. A presença no estádio antes da partida ajuda a criar um clima de concentração e reforça o peso do jogo para todos os envolvidos.

Outro ponto que Felipe Luís deve abordar na preleção é a questão da mentalidade. O treinador sabe que uma equipe bem preparada psicologicamente tem mais chances de reagir a adversidades e manter o foco durante os 90 minutos. Por isso, ele usará esse momento para motivar e passar a confiança necessária aos seus comandados.