SEM GABIGOL, TITE COMANDA SEGUNDO DIA DE TREINO DO ELENCO DO FLAMENGO NESTA TERÇA

Na segunda-feira (2), uma nova comissão foi formada com o objetivo de discutir a implementação do Fair Play Financeiro no Brasil. O grupo é composto por clubes como Flamengo e Palmeiras, que buscam formas de adaptar a regra às particularidades do futebol nacional. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, foi uma das vozes mais fortes na discussão. Em uma declaração contundente, ela pediu mais responsabilidade das diretorias dos clubes no gerenciamento financeiro. Pereira destacou que o Fair Play Financeiro não deve ser visto apenas como uma regra a ser cumprida, mas como uma ferramenta essencial para garantir a sustentabilidade das equipes.

O Fair Play Financeiro, criado pela UEFA, visa controlar os gastos dos clubes e garantir que eles não gastem mais do que ganham, promovendo uma gestão financeira mais equilibrada. A ideia é prevenir que os clubes se endividem excessivamente e garantir um nível de competição mais justo entre as equipes. A formação da comissão com Flamengo, Palmeiras e outros clubes sinaliza um passo significativo na tentativa de implementar essas regras de forma mais efetiva no Brasil. A proposta é discutir e ajustar a regra para que ela se encaixe melhor na realidade dos clubes brasileiros, que enfrentam desafios financeiros únicos.

O principal objetivo da comissão é estabelecer diretrizes que ajudem a controlar os gastos dos clubes sem prejudicar o crescimento e o investimento no futebol. A intenção é criar um equilíbrio entre a necessidade de investimentos para melhorar as equipes e a obrigação de manter a saúde financeira dos clubes.

Leila Pereira, em sua declaração, fez um apelo para que as diretorias dos clubes sejam mais responsáveis e transparentes em suas gestões. Ela ressaltou que o cumprimento das regras financeiras deve ser uma prioridade para todos os clubes e que é essencial que todos estejam comprometidos com uma administração mais responsável.

Na última quinta-feira (5), Alexandre Mattos, CEO do Cruzeiro, discutiu a discrepância nas vendas de uniformes entre o Flamengo e o time mineiro, destacando a decisão da Adidas de priorizar o Rubro-Negro. Em entrevista ao jornalista Samuel Venâncio, no YouTube, Mattos revelou sua compreensão sobre a situação e elogiou o nível de engajamento da torcida flamenguista.

Alexandre Mattos comentou sobre o impressionante volume de vendas de camisas do Flamengo, destacando a diferença em relação a outros clubes. "Quando o Palmeiras foi campeão brasileiro, o clube vendeu 600 mil peças, o que foi um recorde. Adivinha quantas peças o Flamengo vende por ano? Todo mundo fala em um milhão… O Flamengo vendeu dois milhões de camisas", afirmou Mattos.

Mattos enfatizou a magnitude do Flamengo no mercado de uniformes esportivos, subestimando a diferença de volume em relação a outros times. "É uma quantidade diferente, outra realidade. A grandeza dos clubes, para mim, é a mesma. Mas os números de exposição e mídia são distintos. Dois milhões de camisas é um número muito expressivo", destacou o CEO.

O Flamengo se prepara para o próximo desafio pela Copa do Brasil. Na quinta-feira (12), o time enfrentará o Bahia na partida de volta das quartas de final. O confronto será realizado no Maracanã, às 21h45 (horário de Brasília). O Mengão entra em campo com uma vantagem mínima após vencer o primeiro jogo por 1 a 0.

Após ser suspenso do futebol por dois anos por tentativa de fraude em exame antidoping, Gabigol segue tentando um efeito suspensivo de sua pena. Além disso, o Flamengo discorda do julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) e tenta também reverter a pena. Desse modo, Marcos Braz, vice de futebol detalhou como está a situação do contrato entre o jogador e o clube.

"O contrato dele continua válido. É um jogador importantíssimo, é um jogador importante na história do Flamengo, no momento do Flamengo, é um ativo do Flamengo. Por mais que o contrato acabe no final do ano, você ter um jogador ceifado dessa maneira… acho que foi acima do tom, não foi justo. Agora, o jogador recorre a uma corte internacional para que você possa fazer justiça", contou Braz, em entrevista ao podcast ‘Mundo GV’ nesta segunda-feira (15).

Marcos Braz também reiterou o posicionamento do Flamengo contra a suspensão de Gabigol. Assim, o Rubro-Negro auxilia a Defesa do atacante no pedido de efeito suspensivo e anulação da decisão do TJD-AD. Porém, para isso, o Mais Querido precisa aguardar o tempo hábil da Corte Arbitral do Esporte (CAS), sediada na Suíça, para o julgamento da solicitação.

"Mas, como essa corte internacional tem um prazo para fazer a audiência final… Até você esperar esse procedimento todo, você tem um pedido, que possa fazer de maneira preventiva para que tenha um ato suspensivo para o Gabi por jogar, frequentar o clube e voltar ao trabalho", completou Marcos Braz.

Apesar de estar suspenso, o contrato de Gabigol continua válido. Desse modo, caso o atacante não consiga o efeito suspensivo, ele ficará sem jogar em seu último ano de vínculo com o Mais Querido. Lembrando que o contrato do camisa 10 com o clube irá até dezembro deste ano.