Será que dá? Vidente faz previsão para o duelo entre Flamengo x Peñarol

No último domingo (22), o Peñarol protagonizou uma atuação marcante no Campeonato Uruguaio, ao derrotar o Cerro por 5 a 0 fora de casa. Sob o comando do técnico Diego Aguirre, a equipe mostrou força e eficiência, com três gols de Facundo Batista e dois de Matheus Babi, ex-atacante do Botafogo. Este resultado positivo eleva a confiança do time aurinegro para a partida decisiva de quinta-feira, pelas quartas de final da Libertadores.

Após o triunfo, Aguirre destacou a importância do próximo confronto contra o Mais Querido, chamando-o de “oportunidade histórica”. O treinador ressaltou a necessidade de uma performance excepcional: “Ainda é um sonho e é verdade que está um pouco mais perto do que há alguns dias, mas vai ser muito difícil. Temos que fazer um tremendo jogo, dar tudo de nós e contar com todas as pessoas. Será uma festa e uma oportunidade histórica”, afirmou.

No primeiro jogo das quartas de final, realizado no Maracanã, o Peñarol já havia conseguido uma vantagem ao vencer o CRF por 1 a 0, com um gol de Javier Cabrera marcado aos 13 minutos. Durante essa partida, a equipe carioca enfrentou críticas, especialmente ao treinador Tite, que foi bastante cobrado pelos torcedores. O resultado acirrou ainda mais as expectativas para o embate de volta.

Nos preparativos para o decisivo embate, uma das grandes expectativas gira em torno da possível volta de Léo Ortiz ao time titular. O jogador, que treinou em duas situações diferentes – primeiro no lugar de Pulgar, depois ao lado dele, substituindo De La Cruz – pode ser peça-chave no meio-campo da equipe.

Ortiz, que vem se destacando na função de volante improvisado, se firmou como um dos principais jogadores do Mais Querido no segundo semestre. Na última vez que o CRF enfrentou o Peñarol, Ortiz iniciou a partida no banco de reservas por decisão de Tite, mas agora pode ganhar uma nova oportunidade em campo.

O atacante Carlinhos foi expulso da partida contra o Grêmio neste último domingo (22), em um lance questionável, onde o árbitro o apresentou o cartão vermelho direto sem nem mesmo revisar no VAR. Ao sair de campo, o jogador deu um soco na cabine do equipamento e o árbitro Matheus Candançan relatou a atitude do atleta na súmula da partida. Assim, o camisa 22 corre o risco de ser punido pelo STJD.

“Expulso por conduta violenta ao desferir um tapa no rosto de Walter Kannemann fora da disputa de bola. O mesmo precisou de atendimento medico e continuou na partida. Após a expulsão, a caminho do vestiário, o jogador desferiu um soco na área de revisão do var, quebrando o acrílico”, diz a justificativa da expulsão do centroavante na súmula.

Desse modo, Carlinhos deve ser denunciado em dois artigos. O primeiro, pelo que a arbitragem interpretou como uma agressão em Kannemann, é o 254-A:  “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”. Já o da agressão à cabine onde fica o monitor do VAR será no artigo 219, que fala em "danificar praça de desportos, sede ou dependência da entidade de prática desportiva".

Assim, a punição prevista para o soco é a suspensão de 30 a 180 dias, multa de R$ 100 a R$ 100 mil e indenização pelos danos causados.

Ao sair de campo após ser expulso, Carlinhos foi vítima de racismo por parte de torcedores do Grêmio. O torcedor teria gritado "macaquinho" para o atacante rubro-negro e o Mais Querido, inclusive, divulgou nota cobrando ação da CBF.

No último jogo do Flamengo, o desempenho da equipe trouxe à tona uma série de questões preocupantes, especialmente no que diz respeito ao goleiro titular. A derrota não apenas afastou o time da possibilidade de conquistar três pontos importantes no Campeonato Brasileiro, mas também levantou dúvidas sobre o estado emocional e técnico do goleiro. De acordo com o criador de conteúdo @falsonove2.bsky.social, o impacto da partida vai além do resultado no placar. Ele afirma que o Flamengo não só perdeu a partida, mas pode ter comprometido a confiança do seu goleiro para competições futuras, especialmente em torneios de grande relevância, como as copas.

O Flamengo está sob o comando do técnico Tite há mais de um ano, e apesar de algumas fases de evolução no time, os últimos desempenhos estão longe de refletir o que se esperava com a chegada do treinador. O jogo em questão, que culminou nessa derrota, revelou fragilidades não apenas no setor defensivo, mas também no emocional de alguns atletas, com destaque para o goleiro. Uma posição já naturalmente marcada pela pressão, as falhas em momentos decisivos podem ter um impacto significativo no desempenho futuro de quem defende as metas do time.

A fala de @falsonove2 ecoa uma preocupação real no meio esportivo. Um goleiro, que deveria ser a última barreira sólida em campo, pode ver sua confiança abalada por uma atuação abaixo do esperado, e isso se reflete diretamente nas próximas partidas. Se o Flamengo, como ele sugere, perdeu "o goleiro das copas", isso significa que a equipe pode ter que lidar com um novo desafio: como reerguer a moral e confiança de um jogador essencial no cenário de decisões.

Essa situação se torna ainda mais complexa quando lembramos que o Flamengo não possui muitos nomes experientes no banco para substituir o goleiro titular em competições importantes. A confiança no elenco, especialmente em um goleiro, é fundamental para o bom andamento da equipe. Um goleiro sem confiança tende a hesitar em momentos cruciais, e no futebol de alto nível, isso pode custar títulos.

Essa análise não tira a responsabilidade do técnico Tite, que está à frente do Flamengo há mais de um ano. Ele já teve tempo suficiente para conhecer o elenco, implementar sua filosofia e criar alternativas táticas para situações adversas. No entanto, a impressão que fica é de que a equipe, em momentos decisivos, ainda falha em lidar com a pressão. E isso afeta tanto o coletivo quanto o individual.