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Wallace Yan: Da base à realidade rubro-negra, o novo nome que ganha espaço no Flamengo de 2025
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Em sua apresentação ao Corinthians, o CEO Fred Luz disse que a situação financeira que encontrou no Flamengo, em 2013, era muito pior em relação à que o Timão vive atualmente. "Acredito que o Corinthians tem o potencial para liderar o futebol brasileiro e vamos ter um trabalho parduo nesse sentido, mas estou muito animado com essas possibilidades. vou até aproveitar, a situação relativa do Corinthians com relação ao Flamengo daquela época é muito melhor", disse Fred Luz, CEO do Corinthians, em coletiva de apresentação.
Ao lado de Pedro Silveira, novo diretor financeiro, Fred comentou vários pontos sobre sua chegada, afirmou que não será "salvador da pátria" e disse que não vai interferir nos assuntos do departamento de futebol.
"Não quer dizer que não tem problemas graves para resolver, temos que ter todos nós aqui, não tem salvador da pátria, todos vamos trabalhar em conjunto, liderados pelo presidente, e com um grupo profissional muito empenhado. Sem querer ser ufanista, as possibilidades do Corinthians são reais, mas ficando bem claro que no começo é sofrimento", completou.
Ele ainda explicou o motivo de ter escolhido ir para o time que está com tantos problemas financeiros: "É porque é o Corinthians. Corinthians é monumental. Tive a experiência de trabalhar no Flamengo, e poder trabalhar no Corinthians é uma dádiva para mim. Motivação é essa. Acredito piamente que nós temos tudo para fazer um trabalho bem feito. Porque o presidente me convenceu? Porque senti sinceridade nele, é uma coisa pessoal. Conversei com ele algumas vezes e senti, olhando nos olhos dele, que realmente deseja um Corinthians melhor para todos os torcedores. Isso me inspira e motiva bastante, ao lado do fato de que é possível fazer."
Decisão acontece neste sábado (31), às 23h30, em Los Angeles, o vencedor vai integrar chave com Chelsea, Mengão e Espérance no novo formato do torneio
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Em meio a um calendário cada vez mais internacionalizado, o futebol da América do Norte terá um representante a ser definido neste sábado. A disputa entre América-MEX e Los Angeles FC carrega não apenas a simbologia de um título simbólico, mas o peso de uma vaga no torneio global mais importante entre clubes, que será disputado em novo formato a partir de 2025.
Sob o comando do brasileiro André Jardine, o América chega embalado por uma sequência vitoriosa no futebol mexicano. São três títulos consecutivos da Liga MX dois em cima do Tigres e um sobre o Cruz Azul, além de uma hegemonia técnica consolidada. Desde que assumiu o comando, Jardine soma seis taças e se tornou o técnico mais vitorioso da história recente do clube.
"Cada título e cada final tem sua história, e vamos encarar este jogo como mais uma decisão. Esse confronto transcende rivalidades locais. Pode levar o América a um patamar internacional, algo que o clube merece há muito tempo" afirmou Jardine, que venceu o ouro olímpico com a Seleção Brasileira em Tóquio e agora sonha com um título de escala global no futebol de clubes.
A vaga na decisão, no entanto, tem um enredo pouco usual. O León, campeão da Liga dos Campeões da Concacaf em 2023, foi excluído do Mundial por pertencer ao mesmo grupo empresarial do Pachuca — já garantido no torneio como representante da edição 2024. Pela regra da FIFA, dois clubes da mesma empresa não podem disputar o mesmo Mundial. Com isso, o América herdou a vaga por ser o clube com melhor posição no ranking da FIFA entre os times da região.
Do outro lado, o LAFC aposta no fator casa e na experiência de nomes consagrados. Hugo Lloris e Olivier Giroud, campeões mundiais com a França em 2018, lideram uma equipe montada para disputar os maiores palcos. A equipe californiana já disputou uma final de Concachampions em 2023, quando caiu para o próprio León, e agora tem nova chance de representar a MLS num Mundial.
A bola rola às 21h30, na Neo Química Arena, com transmissão da Globo; ingressos ainda estão à venda para o jogão que ja foi confronto olímpico
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Nesta sexta-feira (30), a Seleção Brasileira enfrentará o Japão pela 16ª vez. As equipes são velhas conhecidas e têm um histórico muito equilibrado de confrontos. O duelo acontece na Neo Química Arena, em São Paulo, às 21h30, com transmissão ao vivo na Globo. Ingressos podem ser adquiridos no site selecaofeminina.soudaliga.com.br.
As brasileiras já enfrentaram as japonesas em 15 oportunidades. Foram cinco vitórias da Amarelinha, sete derrotas e três empates. Entre amistosos e diferentes torneios, Brasil e Japão chegaram a se enfrentar em Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.
Em Mundiais, foram dois confrontos. No primeiro, em 1991, a Seleção Brasileira enfrentou as japonesas em sua estreia, e saiu com a vitória por 1 a 0. Já na Copa de 1995, quem ficou com a vantagem foi o Japão, que venceu por 2 a 1 ainda na fase de grupos.
Em Olimpíadas os duelos trazem mais uma vez o equilíbrio. Em Atlanta, em 1996, primeira vez que o futebol feminino participou dos Jogos, o Brasil venceu por 2 a 0 na primeira fase. Já em 2012, em Londres, foram as japonesas que triunfaram por 2 a 1, deixando as brasileiras de fora da semifinal. Em 2024, o Japão levou vantagem novamente, ao derrotar o Brasil por 2 a 1 na fase de grupos.
Sob o comando do técnico Arthur Elias, a Amarelinha tem uma vitória, um empate e duas derrotas. Em 2023, o Brasil disputou dois amistosos com o Japão e venceu o primeiro por 4 a 3, mas foi derrotado no segundo por 2 a 0. Antes das Olimpíadas, as equipes se encontraram na SheBelieves Cup. Na ocasião, o jogo terminou empatado em 1 a 1, mas vale ressaltar que a Seleção Brasileira ficou em terceiro lugar na competição ao vencer a disputa de pênaltis.
Além do jogo desta sexta, Brasil e Japão voltam a se enfrentar na segunda-feira (2), às 20h, no Estádio Cícero de Souza Marques, em Bragança. Os amistosos fazem parte da preparação da Seleção Brasileira para a Copa América, que acontece em julho deste ano.
Atacante escolhido por Filipe Luís e José Boto entra em fase de oportunidade com a camisa rubro-negra após começo discreto e viraliza com comemoração
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Primeiro reforço anunciado para a temporada 2025, Juninho chegou ao Flamengo sem alarde, mas com o selo de confiança do diretor técnico José Boto e do técnico Filipe Luís. Mineiro de Pitangui, com passagens pela base do Athletico e pelo futebol europeu, o atacante de 27 anos é hoje um dos nomes que mais desperta curiosidade no Ninho do Urubu.
Logo de cara, um pedido simbólico: a camisa 23. O número, livre após a saída de David Luiz, foi solicitado por Juninho em homenagem à filha Olívia, nascida no dia 23. A diretoria entendeu o gesto e atendeu ao pedido. Coincidência ou não, foi uma das primeiras conexões entre jogador, clube e torcida.
No antigo clube, o Qarabag, do Azerbaijão, Juninho atuava com a camisa 18. Foram duas temporadas com destaque: 70 jogos, 42 gols e 4 assistências. O desempenho chamou a atenção do Flamengo, que via em Juninho um nome acessível e com potencial para surpreender. Antes da passagem pelo Azerbaijão, Juninho rodou bastante.
Após ser revelado no Athletico Paranaense, foi emprestado ao Portimonense, em Portugal, e depois passou por Brasil de Pelotas, Novorizontino, Figueirense e Vila Nova. De volta à Europa, defendeu Estoril e Chaves até chegar ao Qarabag. A movimentação não fez dele uma estrela, mas moldou um perfil maduro, versátil e com faro de gol. Características que se confirmaram nas poucas chances recebidas no primeiro semestre com o Flamengo.
Com a forte concorrência de Pedro e Bruno Henrique no setor ofensivo, Juninho começou a temporada à margem do time titular. Em um elenco recheado de nomes consolidados, foi natural que a adaptação exigisse paciência. Mesmo assim, o atacante fez valer as oportunidades e balançou as redes três vezes em 20 aparições — muitas saindo do banco.