Futebol
15 Jun 2024 | 06:39 |
Entre os dias 20 de junho e 14 de julho, período de disputa da Copa América-2024, Palmeiras e Flamengo disputarão sete partidas oficiais. Já Corinthians, São Paulo e a maioria dos times da Série A irão a campo seis vezes cada. O Brasil pode até não estar sozinho, mas é exceção na decisão de não paralisar o seu calendário do futebol durante o período de realização da principal competição de seleções do continente.
Além do país pentacampeão mundial, somente mais três das 16 nações participantes da Copa América (Canadá, Estados Unidos e Uruguai) resolveram manter seus campeonatos nacionais rolando normalmente durante o torneio que irá decidir a melhor seleção das Américas.
Como é lá fora?
A maior parte das nações que irão a campo na Copa América já encerrou seus torneios nacionais de primeiro semestre e só retomarão as atividades no fim de julho (como Paraguai e Colômbia) ou vão dar um tempo na liga até o encerramento do continental (caso da Argentina e do Chile).
Dentre as federações filiadas à Conmebol, quem foge a essa regra é o Uruguai. Sua primeira divisão até adiou algumas partidas, mas tem rodadas programadas para os dias 22/23 de junho, 6 de julho e 13 de julho.
Já a MLS, liga que reúne times norte-americanos e canadenses, não irá alterar em nada o seu calendário tradicional. Mesmo com a maioria das partidas disputado no mesmo país que estará recebendo a Copa América, ela seguirá sendo jogada no ritmo normal, com rodadas semanais.
O mesmo vale para a Premier League canadense, principal campeonato que reúne apenas clubes do Canadá. Ela, no entanto, é vista até dentro de casa como uma liga de segundo escalão, já que as maiores forças locais estão na MLS.
No Brasil, até 36 desfalques
Considerando as listas preliminares divulgadas por cada participante (as convocações oficiais ainda não estão fechadas), a Copa América pode provocar até 36 desfalques em clubes brasileiros.
Esses atletas, aliás, já estão fora de ação por seus times desde o começo do mês, uma que foram inicialmente liberados para os amistosos marcados para o período da Data Fifa e agora estão participando da pré-temporada das suas seleções.
Só o Flamengo, líder do Brasileirão, deve ceder cinco jogadores para a competição: Matías Viña, Guillermo Varela, Giorgian de Arrascaeta e Nicolás de la Cruz (Uruguai), além de Erick Pulgar (Chile).
Por isso, o próprio Fla e outros oito times participantes da Série A chegaram a fazer uma solicitação formal à CBF, ainda em fevereiro, para que pelo menos quatro rodadas da competição nacional coincidentes com a Copa América fossem adiadas.
O pedido foi negado pela entidade devido à falta de datas disponíveis no calendário nacional.
Brasil será o último a estrear
A partida de estreia do Brasil, contra a Costa Rica, no dia 24, em Inglewood, nos arredores de Los Angeles, será a última da primeira rodada da Copa América.
Mengão liderou todos os números referentes a público no estádio na temporada e estudo mostra que os rubro-negros conseguiram outra marca expressiva
19 Dez 2025 | 19:00 |
A torcida do Flamengo foi a grande vencedora da segunda edição do projeto “Qual torcida canta mais alto?”, promovido pelo jornal O Globo. Diferentemente de 2024, quando os prêmios foram divididos entre quatro clubes, o levantamento de 2025 apontou domínio absoluto do Mais Querido, que liderou todas as quatro categorias avaliadas.
A medição foi realizada durante partidas do Campeonato Brasileiro e confirmou a força exercida pelas arquibancadas rubro-negras, especialmente nos jogos disputados no Maracanã, reafirmando o poderio da maior torcida do Brasil.
A principal mudança da edição deste ano esteve na forma de aferição do som. Em vez de posicionar o decibelímetro nas arquibancadas, o equipamento foi instalado no gramado, atrás do gol e próximo ao setor mais barulhento do estádio. A ideia foi captar com mais fidelidade a pressão sonora sentida diretamente pelos jogadores.
Ao todo, foram analisados 16 jogos dos clubes mandantes com melhor média de público da Série A, entre outubro e dezembro. O maior pico registrado pela torcida rubro-negra ocorreu na partida contra o Red Bull Bragantino, no Maracanã.
A Nação liderou todos os indicadores avaliados pelo estudo. Na média geral de pressão sonora, o clube alcançou 95,1 decibéis ao longo das partidas, volume equivalente ao de um show de rock ou de uma motocicleta em funcionamento constante. O pico máximo foi registrado no gol de Arrascaeta, no segundo tempo, quando o aparelho marcou 114,9 decibéis, nível próximo ao limiar da dor humana.
Já no chamado “minuto mais alto”, a média foi de 109,3 decibéis durante 60 segundos consecutivos, intensidade comparável a uma buzina acionada muito próxima ao ouvido. Outro dado que chama atenção é o tempo sustentado de barulho: em 88,3% do tempo de bola rolando, o som permaneceu acima de 90 decibéis, faixa em que a comunicação verbal em campo se torna extremamente difícil.
O impacto do barulho foi sentido dentro de campo. O goleiro Rossi, por exemplo, teve dificuldades para orientar o sistema defensivo durante a partida. Lucas Ribeiro, repórter responsável pela aferição no Maracanã, relatou a diferença da experiência à beira do gramado. “No aquecimento, já dava para sentir uma vibração diferente. O grito de ‘vamos, Flamengo!’ chama muito a atenção. Ali, da beira do campo, é diferente. A atmosfera é absurda, e os jogadores sentem essa energia”, afirmou.
O estudo também destacou a importância da arquitetura dos estádios. Maracanã, Mineirão e Castelão funcionaram como verdadeiras caixas de ressonância, potencializando o som das torcidas. Em contrapartida, o Morumbis teve desempenho abaixo do esperado. O São Paulo, que havia se destacado em 2024, figurou entre os piores índices em 2025 com a nova metodologia. O estádio tricolor permaneceu acima de 90 decibéis em apenas 1,6% do tempo, o menor percentual da pesquisa, reflexo da maior distância entre arquibancada e gramado. O Santos também apareceu entre os desempenhos mais baixos do levantamento.
Jogador não teria oportunidades com o grupo do Mengão na temporada de 2026 e histórico de indisciplina define situação contratual
19 Dez 2025 | 18:00 |
O Flamengo deu início ao planejamento para a temporada 2026 e já começou a definir o futuro de atletas que retornam de empréstimo. Um dos primeiros casos resolvidos foi o do atacante Petterson, que teve o contrato rescindido pelo clube.
Revelado nas categorias de base rubro-negras, Petterson possuía vínculo válido até 2027. No entanto, após avaliação da comissão técnica, ficou definido que o jogador não faria parte dos planos para o próximo ano. Diante disso, diretoria e atleta chegaram a um acordo para o encerramento antecipado do contrato.
Apesar de ter sido apontado como um dos talentos recentes do sub-20, Petterson não conseguiu se firmar no elenco profissional. Nos últimos anos, acumulou empréstimos para Athletico-PR, Estrela Amadora, de Portugal, Juventude e Paysandu.
Além de Petterson, o Flamengo ainda precisa resolver outras situações envolvendo atletas que retornam de empréstimo. Um deles é o atacante Carlinhos, que volta após passagem pelo Vitória. A tendência é que clube e jogador busquem uma rescisão em comum acordo, já que o contrato é válido até o fim de 2026.
Já os casos de Lorran e Victor Hugo seguem um caminho diferente. Ambos vêm sendo aproveitados em seus respectivos clubes: o primeiro no Pisa, da Itália, e o segundo no Santos. Os contratos de empréstimo da dupla se estendem até o meio de 2026.
Paralelamente às definições envolvendo atletas emprestados, o Flamengo também trabalha na reformulação do elenco principal. O zagueiro Cleiton foi o primeiro a deixar o clube, transferindo-se para o Wolfsburg, da Alemanha. A saída de Matheus Cunha também está encaminhada, já que o goleiro possui pré-contrato assinado com o Cruzeiro.
Outros nomes aparecem na lista de negociáveis, como Everton Cebolinha, Allan e Juninho, que desperta interesse do Pumas, do México. Com isso, o Flamengo se mantém aberto a ouvir propostas e ajustar o elenco visando a próxima temporada.
Mengão levou a decisão contra a equipe francesa na Copa Intercontinental para os pênaltis e histórico jogador Merengue não poupou elogios
19 Dez 2025 | 17:00 |
A final da Copa Intercontinental entre PSG e Flamengo foi tema de análise do ex-meio-campista Toni Kroos. Ídolo do Real Madrid e recém-aposentado dos gramados, o alemão destacou o desempenho rubro-negro na decisão do título mundial, em entrevista à Romário TV.
Kross sobre desempenho do Flamengo na Copa Intercontinental: "Me surpreende um pouco..."
O PSG saiu na frente com gol de Kvaratskhelia, ainda no primeiro tempo, mas o Flamengo buscou o empate na etapa final, com Jorginho, levando a decisão para a prorrogação. Nos pênaltis, a equipe francesa levou a melhor e ficou com a taça.
“Me surpreende um pouco, mas isso mostra que o futebol brasileiro, ou pelo menos os principais times do Brasil, conseguem competir bem. Sem dúvida, o PSG foi a melhor equipe da Europa na última temporada. Agora vivem um momento com mais dificuldades, mas isso prova que o futebol brasileiro está em bom nível”, afirmou Kroos.
Exaltado pelo ex-jogador alemão, o Flamengo iniciou a decisão de forma agressiva e criou a primeira oportunidade logo no primeiro minuto. Arrascaeta levantou na área e Bruno Henrique finalizou de cabeça, sem grande perigo. Aos nove minutos, Fabián Ruiz chegou a abrir o placar após erro na saída rubro-negra, mas o gol foi anulado pelo VAR. Aos 38, porém, Rossi falhou e Kvaratskhelia aproveitou para colocar o PSG em vantagem.
Na volta do intervalo, o time francês começou melhor, mas o Flamengo cresceu ao longo da etapa final. Aos 58 minutos, Arrascaeta sofreu pênalti após toque de Marquinhos, e Jorginho converteu com categoria, deixando tudo igual.
Durante a prorrogação, o Mengão teve mais posse de bola no início, mas criou poucas chances claras. O PSG cresceu no fim do primeiro tempo extra e passou a pressionar mais na etapa final, sem conseguir balançar as redes.
Na disputa por pênaltis, o PSG venceu por 2 a 1 e conquistou o título mundial. Apesar do vice-campeonato, a atuação do Flamengo foi amplamente elogiada, inclusive por Kroos, que destacou a competitividade do futebol brasileiro diante das potências europeias.