VIDAL PRESENTEIA JOGADORES DO ÑUBLENSE APÓS PARTIDA NO CHILE

Gerson não se deixou afetar pela recente onda de críticas e xingamentos por parte de torcedores do Flamengo. Hostilizado antes da viagem para os Estados Unidos, o meio-campista foi chamado de "traidor" por ter manifestado o desejo de sair do clube e já ter um acordo encaminhado com o Zenit. Ainda assim, nos bastidores, o camisa 8 mantém o comportamento habitual.

APURAÇÃO E MOMENTO DE AUGE 

A informação foi confirmada por fontes do clube e reproduzida pela Coluna do Fla. Segundo relatos internos, Gerson tem treinado bem, com dedicação e postura serena. A rotina em Atlantic City, cidade onde o Flamengo se prepara para o torneio, não sofreu alterações por parte do jogador.

Internamente, a percepção é de que o meia não perdeu o foco. Pelo contrário. Mesmo com a saída acertada para o futebol russo, Gerson se colocou à disposição de Filipe Luís para disputar o Mundial de Clubes até o fim. A estreia do Rubro-Negro será na próxima segunda-feira (16), contra o Espérance, da Tunísia.

MOMENTO DO CLUBE E SEUA CONFIANÇA NO JOGADOR 

O cenário atual gira em torno da iminente transferência para o Zenit. O clube russo formalizou uma proposta de 25 milhões de euros (cerca de R$ 159 milhões), valor que será pago integralmente. A negociação deve ser oficializada até o fim de junho, mais precisamente no dia 30, quando o clube estrangeiro pretende quitar a multa contratual.

Embora parte da torcida tenha se revoltado com a forma como a saída foi conduzida, internamente há o entendimento de que o desfecho é o melhor para todas as partes. O Flamengo garante um retorno financeiro considerável, enquanto Gerson realiza o desejo de atuar novamente na Europa. O incômodo maior entre os torcedores surgiu após o meia demonstrar interesse público em deixar o clube, mesmo sendo peça fundamental no elenco. A forma direta como o desejo foi exposto gerou reações negativas, que culminaram nos protestos registrados no embarque da delegação.

Durante participação no programa Papo de Mundial, da ESPN, o ex-meia-atacante Sávio, revelado pelo Flamengo, relembrou os primeiros momentos com a camisa do Real Madrid e a recepção calorosa que teve de Roberto Carlos, já consolidado no clube espanhol. O ex-lateral foi peça fundamental no processo de adaptação do brasileiro à nova realidade no futebol europeu.

Sávio chegou ao clube espanhol em 1997, período em que Roberto já era um dos principais jogadores do elenco. Segundo o próprio ex-jogador, a relação entre os dois foi imediata e recheada de apoio dentro e fora de campo.

RECEPÇÃO CALOROSA E CONSELHO DECISIVO

“Roberto Carlos é uma pessoa por quem tenho enorme carinho. Quando cheguei ao Real, ele me recebeu de braços abertos e me mostrou o que significava vestir aquela camisa, o peso do clube, a relação com a torcida, tudo muito diferente do que eu vivia no Brasil”, relatou Sávio.

Mais do que orientação prática, Roberto ofereceu um conselho que, para Sávio, foi um divisor de águas: a autenticidade. O ex-meio-campista contou que o lateral o incentivou a manter sua essência e estilo irreverente de jogo, mesmo diante do desafio de jogar em uma das maiores equipes do planeta.

“Ele me disse para eu ser eu mesmo, não mudar nada do que fazia no Brasil. Isso me marcou muito. Disse para eu ir para cima e não ter medo de errar. A partir dali, decidi que seria autêntico, como sempre fui”, completou.

IDENTIFICAÇÃO COM A TORCIDA MADRILENHA

A autenticidade de Sávio não passou despercebida pelos torcedores merengues. Com habilidade e personalidade, o brasileiro se destacou em campo e criou um vínculo duradouro com o público do Santiago Bernabéu.

“Às vezes me perguntam por que tive tanta conexão com a torcida, e eu mesmo não sei explicar. Acho que foi meu estilo de jogo. Me doava, driblava, tentava algo diferente. Muita gente diz que fui autêntico, e isso conquistou o Bernabéu. Quando volto no tempo, vejo que aquele conselho do Roberto Carlos foi essencial”, afirmou.

Danny Makkelie será o responsável pelo apito contra o Espérance; juiz tem histórico com brasileiros e média de quase 4 cartões por jogo2: Flamengo entra em campo na segunda-feira (16), às 22h, e deve se preparar para jogo com ritmo travado pela arbitragem . A Fifa definiu a arbitragem para a estreia do Flamengo no Mundial de Clubes, marcada para segunda-feira (16), às 22h (horário de Brasília), contra o Espérance, da Tunísia.

FLAMENGO TEM NOVO MODELO DE GESTÃO PRA O MUNDIAL

A estreia do Flamengo no Mundial de Clubes já tem comando definido. A Fifa anunciou neste sábado (14) que o árbitro holandês Danny Makkelie será o responsável pelo apito no confronto diante do Espérance, pela primeira rodada da fase de grupos, em partida marcada para segunda-feira (16), às 22h (horário de Brasília).

UM JOGO POLÊMICO QUE FAZ A DIFERENÇA

Apesar de ser a primeira vez que apita um jogo do Flamengo, Makkelie tem histórico com clubes brasileiros — e não dos mais agradáveis. O árbitro esteve presente nas derrotas de Palmeiras (2021) e Botafogo (2024), ambas em duelos válidos por competições organizadas pela Fifa. Em ambas as ocasiões, as atuações foram marcadas por forte presença disciplinar.

Aos 42 anos, Makkelie carrega um perfil rigoroso, e seus números na temporada 2024/25 confirmam isso. Em 44 partidas disputadas até o momento, o juiz aplicou 151 cartões amarelos e sete vermelhos, além de assinalar 12 pênaltis. A média é de 3,59 cartões por jogo  o que sinaliza um duelo com maior chance de paralisações e um ritmo menos fluido.

Dos jogos que apitou na temporada, a maior parte foi no Campeonato Holandês, com 27 partidas. Além disso, Makkelie esteve presente em cinco confrontos da Champions League e comandou partidas no Campeonato Saudita, Copa da Holanda e outras nove competições distintas  como a Liga das Nações, Liga Europa, Eliminatórias Europeias, Campeonato Árabe e até o Egípcio.