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O futuro de Lucas Paquetá no West Ham pode ser definido nos próximos dias. De acordo com informações do jornalista Fabrizio Romano, o meio-campista analisa possibilidades de transferência após ser absolvido das acusações de manipulação de apostas esportivas. A janela de transferências segue aberta até o início de setembro, no chamado Deadline Day.

Embora ainda não existam propostas oficiais, o interesse pelo ex-Flamengo cresce, sobretudo entre clubes europeus. O West Ham não descarta a saída do brasileiro, já que ele não deve ser peça central do elenco nesta temporada. Fatores financeiros e esportivos também pesam na decisão dos ingleses.

MANCHESTER CITY SEGUE NO RADAR

O Manchester City já demonstrou interesse em Lucas Paquetá. Em 2023, Pep Guardiola chegou a elogiar publicamente o atleta, e as diretorias chegaram a abrir conversas. No entanto, as negociações esfriaram após a abertura do processo por apostas esportivas. Mesmo após a absolvição, os Citizens ainda não formalizaram nova proposta, mas a possibilidade de investida até o fechamento da janela não está descartada.

IMPACTO NA SELEÇÃO BRASILEIRA

Durante o período de investigações, Paquetá ficou de fora das convocações da Seleção Brasileira. Técnicos como Fernando Diniz, Dorival Júnior e Carlo Ancelotti optaram por não chamá-lo, o que reduziu sua visibilidade e limitou as oportunidades no cenário internacional. A ausência afetou diretamente a reputação do jogador, que viu sua carreira sofrer desgaste em meio à polêmica.

POSSÍVEIS SANÇÕES DISCIPLINARES

Apesar da absolvição pela Federação Inglesa, que não encontrou provas de manipulação de resultados, Paquetá foi considerado culpado por não colaborar integralmente com as investigações. Dessa forma, ainda pode ser punido com multa financeira, embora a responsabilidade pelo pagamento não esteja definida.

O Flamengo mantém o foco em Gabriel Brazão, goleiro do Santos, como principal alvo para ser reserva imediato de Agustín Rossi na equipe comandada por Filipe Luís. O jogador tem se destacado com a camisa do Peixe, mas as negociações estão longe de avançar.

Apesar do interesse do Rubro-Negro, o presidente do Santos Marcelo Teixeira não tem facilitado as tratativas e segue resistente à ideia de liberar o atleta para um rival direto. A diretoria do Alvinegro, inclusive, demonstra preferência em negociá-lo com clubes europeus.

OFERTA DE R$ 44 MILHÕES REJEITADA

Segundo informações de André Hernan (UOL Esporte), o Flamengo apresentou uma proposta de 7 milhões de euros (cerca de R$ 44,2 milhões) por 70% dos direitos econômicos de Brazão. A oferta foi realizada nesta sexta-feira (15), mas novamente recusada pelo Santos.

A pedida santista é bem mais alta: 15 milhões de euros (R$ 94,8 milhões), mais bônus por desempenho. Ou seja, mais que o dobro do valor oferecido pelo clube carioca. O Mengão busca uma reposição a saída de Matheus Cunha, que já acertou pré-contrato com o Cruzeiro para a próxima temporada.

IMPASSE MANTIDO

Com a recusa, o futuro do goleiro segue indefinido. O Flamengo ainda não sinalizou se fará uma nova investida, mas a diferença entre as cifras pedidas e oferecidas mantém o negócio travado. De acordo com números do Transfermarkt, Gabriel Brazão já disputou 64 partidas pelo Santos, sofreu 68 gols e saiu de campo 22 vezes sem ser vazado.

Após a venda de Gerson ao Zenit, o posto de capitão do Flamengo ficou aberto e a disputa parecia muito óbvia para torcedores e para o técnico Filipe Luís. Craque do Mengão, Arrascaeta revelou que abriu mão da braçadeira em favor de Bruno Henrique. O uruguaio só assume a faixa quando o camisa 27 não está em campo, situação que ocorre com frequência.

Arrascaeta sobre Bruno Henrique como capitão no Flamengo: "eu prefiro que ele seja o número um"

“Nós tivemos uma reunião depois que o Gerson saiu, e o Filipe veio me perguntar se seria eu ou o Bruno o primeiro capitão. Eu falei que para mim não fazia diferença, porque eu sei a classe de pessoa e a classe de amigo que tenho ao meu lado por Bruno”, contou Arrascaeta.

ADMIRAÇÃO POR BRUNO HENRIQUE

O uruguaio justificou sua escolha destacando a relação de amizade e a admiração que tem pelo companheiro de ataque. Assim como tratava a camisa 10 enquanto Gabigol estava no clube, Arrascaeta não pretende usar a braçadeira enquanto Bruno Henrique estiver no Flamengo.

“Quando ele estiver disponível, eu prefiro que ele seja o número um, porque é um cara que eu admiro muito, tanto dentro de campo como fora. É um grande amigo que eu tenho na vida”, completou o craque uruguaio ressaltando o vínculo com o camisa 27.

PARCERIA VITORIOSA

Desde que chegaram juntos ao Flamengo, em 2019, Arrascaeta e Bruno Henrique se tornaram símbolos de uma das eras mais vitoriosas do clube. Juntos, já conquistaram 14 títulos: quatro Campeonatos Cariocas, dois Campeonatos Brasileiros, duas Libertadores, três Supercopas, uma Recopa Sul-Americana e duas Copas do Brasil.