Futebol
09 Abr 2025 | 09:49 |
Nesta quarta-feira (9), o Flamengo encara o Central Córdoba pela fase de grupos da Libertadores, no Maracanã. O confronto marca o primeiro jogo do Mais Querido em casa na edição atual do torneio e também o primeiro embate oficial entre os dois clubes. Os argentinos participam pela primeira vez da competição continental e chegam ao Rio com um desempenho razoável no campeonato local.
O clube de Santiago del Estero ocupa atualmente a sexta colocação no grupo A da Liga Argentina. Com 18 pontos somados, a equipe venceu cinco partidas, empatou três e foi derrotada em quatro. Com esse desempenho, estaria classificado para as oitavas de final do torneio nacional, já que os oito primeiros avançam para a próxima fase.
Apesar do rendimento apenas regular na liga nacional, o Central Córdoba garantiu sua vaga na Libertadores após vencer a Copa Argentina de 2024. No torneio atual, porém, foi eliminado logo nos 32 avos de final diante do Quilmes. Mesmo assim, o título no ano anterior deu ao clube a chance de participar do principal campeonato de clubes da América do Sul pela primeira vez em sua história.
Segundo dados do portal Sofascore, a equipe argentina disputou 12 jogos na atual temporada da liga local, com 18 gols marcados e 14 sofridos, média de 1,5 gol por partida. Chama atenção a capacidade defensiva: em cinco jogos o time não sofreu gols. Com 50,3% de posse de bola média por jogo, o time mostra equilíbrio, apesar da inconsistência em resultados.
O Córdoba apresenta média de 12,2 finalizações por jogo, sendo 4,8 no alvo. Ainda assim, desperdiça 1,3 grandes chances por partida, o que mostra certa dificuldade no aproveitamento ofensivo. Além disso, o time realiza cerca de 4,5 cruzamentos certos por jogo, número considerado baixo, especialmente pela ausência de um centroavante fixo e de peso.
A Raposa negocia a contratação do volante ex-Mengão a pedido de Tite, mas clube russo impõe condições financeiras rígidas e exige a inclusão de zagueiro
20 Dez 2025 | 15:57 |
O Cruzeiro segue ativo no mercado da bola e mantém conversas em andamento para repatriar o meio-campista Gerson, atualmente no Zenit, da Rússia. As tratativas, no entanto, passam por um momento decisivo de ajustes finos e envolvem uma complexa engenharia financeira que pode resultar na saída do zagueiro Jonathan Jesus rumo ao futebol europeu como contrapartida técnica.
O clube de São Petersburgo sinalizou que aceita negociar o atleta, mas estabeleceu condições claras. O Zenit pede o pagamento de 15 milhões de euros, além da transferência definitiva de Jonathan Jesus. O defensor cruzeirense é um desejo antigo dos russos, que já haviam formalizado uma oferta de 10 milhões de euros por ele semanas atrás.
A lógica financeira dos europeus visa recuperar o investimento feito recentemente. Somando os 15 milhões de euros solicitados agora com o valor de mercado atribuído a Jonathan (10 milhões de euros), a operação totalizaria 25 milhões de euros, exatamente a quantia desembolsada pelo Zenit para tirar Gerson do Flamengo em julho.
Do outro lado da mesa, o Cruzeiro tenta reduzir a pedida. A diretoria celeste estaria disposta a pagar até 12 milhões de euros e ainda debate internamente a viabilidade de envolver Jonathan Jesus no negócio para selar a contratação.
O nome de Gerson, que já era monitorado pelo departamento de futebol, ganhou prioridade máxima com a chegada de Tite. O novo treinador da Raposa tem uma relação próxima com o jogador, tendo-o comandado no Flamengo entre 2023 e 2024 e na Seleção Brasileira em 2021.
A investida alinha-se ao discurso do gestor da SAF, Pedro Lourenço, que confirmou nesta semana a busca por "nomes pesados" para a montagem do elenco de 2026. Gerson, multicampeão com currículo que ostenta duas Libertadores e três títulos brasileiros.
O Leão Azul inicia o planejamento para a elite do futebol brasileiro e tem o defensor do Vissel Kobe como alvo; presença de Marcos Braz pode facilitar
20 Dez 2025 | 15:00 |
De volta à elite do futebol nacional, o Remo já iniciou as movimentações nos bastidores para montar um elenco competitivo visando a Série A do Brasileirão de 2026. O clube paraense definiu como um de seus principais alvos para o sistema defensivo o zagueiro Matheus Thuler, revelado pelo Flamengo e que atualmente defende as cores do Vissel Kobe, do Japão. A informação sobre o interesse do Leão foi divulgada inicialmente pelo portal Zona Remista.
O jogador de 26 anos é bem avaliado internamente e surge como uma oportunidade de mercado estratégica, visto que seu vínculo com a equipe japonesa se encerra ao final deste ano, permitindo uma transferência sem custos de aquisição de direitos econômicos.
Um trunfo importante do Remo nesta negociação é a presença de Marcos Braz. O ex-vice-presidente de futebol do Flamengo é, atualmente, o homem forte do futebol do clube paraense. Braz trabalhou diretamente com Matheus Thuler durante duas temporadas no Rio de Janeiro e conhece profundamente as características do zagueiro.
A diretoria azulina enxerga em Thuler um atleta que atingiu a maturidade esportiva, aliando boa leitura de jogo à experiência internacional adquirida no futebol asiático. A boa relação entre o dirigente e o jogador pode ser o diferencial para convencer o defensor a aceitar o projeto do Remo para a próxima temporada.
Pelo Rubro-Negro, Thuler colecionou títulos expressivos, incluindo a Conmebol Libertadores, o Campeonato Brasileiro, a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e o Campeonato Carioca. Sua saída definitiva do clube carioca aconteceu em janeiro de 2023, quando foi negociado com o Vissel Kobe por cerca de R$ 5,3 milhões. Agora, o Remo espera contar com essa experiência de campeão para fortalecer sua defesa no retorno à primeira divisão.
Técnico foi um dos principais nomes do Mengão na temporada de 2025 onde conquistou títulos importantes, além de quebrar escrita de mais de uma década
20 Dez 2025 | 14:30 |
O Flamengo encerra 2025 vivendo um cenário que rompe com um padrão estabelecido ao longo da última década. Em meio às indefinições sobre o futuro de Filipe Luís, o treinador alcança uma marca simbólica: iniciar e concluir a temporada no comando da equipe, algo que não acontecia desde 2011 com Vanderlei Luxemburgo.
Desde então, o clube passou a conviver com uma sucessão constante de treinadores, muitas vezes promovendo trocas em curtos intervalos, inclusive em temporadas de resultados expressivos. O cenário ficou marcado por decisões imediatistas e projetos interrompidos antes de se consolidarem.
Houve anos de extrema instabilidade, como 2013, quando quatro técnicos se alternaram no cargo, além de temporadas com três mudanças no comando. Nem mesmo conquistas históricas, como os títulos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2019, garantiram continuidade prolongada nos anos seguintes após Jorge Jesus deixar o clube rumo a um retorno ao Benfica.
Com aproveitamento superior a 70% e baixo número de derrotas, Filipe Luís conduziu o Flamengo a conquistas em todas as competições continentais disputadas, repetindo uma temporada de alto impacto em termos de troféus e se igualando a marcas raras do passado recente do clube.
O contraste com os últimos 14 anos é evidente. Enquanto o Flamengo acumulava mudanças frequentes no comando técnico e reformulações constantes no elenco, Filipe Luís simboliza equilíbrio, previsibilidade e continuidade no projeto esportivo.
Oriundo das categorias de base, o treinador chegou ao profissional com status modesto em termos salariais, mas rapidamente se firmou como peça central da estrutura esportiva. A consolidação no cargo reforça um modelo de gestão que foge ao histórico recente e reacende o debate sobre a importância da estabilidade no comando técnico.