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Secretaria da Mulher se une ao Flamengo para desenvolver ações do programa "Antes que Aconteça"
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O tema foi proposto após Rodolfo Landim dar entrevistas onde dizia ser favorável à SAFs
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0O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou nesta quarta-feira (11) a proposta de emenda ao estatuto que torna mais difícil a implementação de SAF no Rubro-Negro. Desse modo, quem quiser implementar o modelo de gestão no clube, encontrará um longo caminho para percorrer.
Votos 275 totais
A favor 272
Contra 2
Abstenção 1
Rodrigo Gustavo Rotzsch foi o conselheiro que deu a sugestão sobre o tema. A emenda teve criação após seguidas entrevistas do presidente Rodolfo Landim anunciando que era favorável à SAF para financiar a construção do estádio próprio. No entanto, após receber críticas, o mandatário mudou seu posicionamento e tem afirmado que a casa do Mais Querido não precisará desse modelo de gestão.
EMENDAAntes de acontecer a votação, o estatuto do Mais Querido não havia tópicos sobre a SAF. Com a mudança, será necessária uma discussão no Conselho Deliberativo para que o tema possa entrar em vigor no futuro, mas com rígidas regras.
Isso porque, para a Sociedade ser aprovada, o debate teria que passar para a Assembleia Geral e seria necessário quórum mínimo de 60% dos sócios com direito a voto. Ou seja, dos 6.124 sócios aptos atualmente, 3.675 teriam que aceitar.
Ainda há 8 ações contra o clube na justiça; Fla pode recorrer
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0As polêmicas parecem sempre cercar o Flamengo, e mais uma notícia inesperada envolvendo o clube veio à tona nesta quarta-feira (18), desta vez relacionada ao futebol feminino. O Rubro-Negro foi condenado pela Justiça em um processo movido por seis ex-jogadoras, com uma decisão que surpreendeu a todos.
A ação, que estava em andamento desde 2021, resultou em uma condenação no valor de R$ 3,2 milhões. Conforme informações do Uol, os nomes das jogadoras não foram revelados, mas elas foram dispensadas durante a reformulação da modalidade em 2022 e buscavam o reconhecimento de vínculo profissional com o Flamengo.
O Flamengo, que mantém uma parceria com a Marinha do Brasil, não pagava diretamente as atletas, já que elas eram terceiras-sargentos. Elas atuaram no clube entre 2015 e 2021, período em que conquistaram o Campeonato Brasileiro Feminino. No entanto, as jogadoras argumentaram que a prática adotada pelo clube e pela Marinha era irregular, conforme o contrato de parceria.
“Um item do termo de cooperação deixava claro que a Marinha não proveria recursos financeiros, nem efetuaria a cessão direta de instalações. O Flamengo foi intencionalmente omisso no pagamento das atletas”, garante o advogado Rafael Cunha.
Possibilidade de recursoApesar da decisão inicial, o Flamengo ainda pode recorrer. O Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro entendeu, de forma unânime, que o Flamengo foi beneficiado pela situação e determinou que o clube deve registrar a contribuição das atletas em suas Carteiras de Trabalho, além de pagar os devidos salários e outras obrigações trabalhistas.
Além dessas seis jogadoras, outras oito também moveram ações contra o Flamengo pelo mesmo motivo, mas seus julgamentos ainda não ocorreram. Em resposta ao Uol, o clube se pronunciou sobre o caso:
“Das nove ações judiciais envolvendo ex-atletas e treinadores da Marinha, oito tiveram decisões judiciais afastando o vínculo empregatício com o Clube de Regatas do Flamengo, haja vista se tratar exclusivamente de terceiros sargentos da Marinha”, diz.
Ao todo, 70 crianças, dos núcleos Cantagalo e Queimados, tiveram a chance de praticar o esporte sob a orientação de profissionais de alto nível
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0Na última semana, as crianças que praticam judô no projeto social Jogaremos Juntos, promovido pela Responsabilidade Social do Flamengo, tiveram uma experiência inesquecível. Elas visitaram a sede do clube, na Gávea, e treinaram ao lado dos professores e atletas de judô do Flamengo, vivenciando um dia repleto de aprendizado, disciplina e espírito esportivo.
Ao todo, 70 crianças, oriundas dos núcleos Cantagalo e Queimados, tiveram a chance de praticar judô sob a orientação de profissionais de alto nível, reforçando os valores do esporte, como respeito, determinação e trabalho em equipe.
No dojô, as crianças foram recepcionadas pelo técnico das equipes sub-13 e sub15 do judô rubro-negro, Rodrigo Domiciano, que, juntamente com atletas do clube, compartilhou suas experiências e falou sobre a importância da dedicação para evoluir no esporte. “No meio de tanta referência negativa, é fundamental que essas crianças tenham referências positivas. Aqui eles podem ver que é possível chegar a uma graduação mais alta, buscarem uma faixa preta, buscarem competições importantes e isso vai mudando suas realidades”, disse.
Para muitos, o dia foi uma oportunidade única de se inspirar, sonhar alto e continuar trilhando o caminho do esporte. “As crianças vieram muito animadas. Estão há uma semana falando nessa vinda aqui ao Flamengo. É importante para eles estar aqui, num lugar diferente, com tanta estrutura... Isso tudo faz com que eles queiram se dedicar mais”, disse o professor Alves, que dá aula de judô no Jogaremos Juntos - Núcleo Queimados. A moradora do Cantagalo Leda Maria Pereira de Macedo, mãe do aluno Davi, complementou. “As crianças que moram em comunidade precisam de esportes para não ficarem soltas e o judô já botou o meu filho no eixo. Ele agora tem disciplina, virou uma outra criança! Davi toma banho, dorme cedo... Eu estou muito feliz. Sou muito grata por ter o projeto lá”, elogiou.
Com uma metodologia própria, o Jogaremos Juntos é um projeto de educação através do esporte, baseado nas habilidades socioemocionais. Através dele, crianças e jovens têm a oportunidade de trabalhar o autoconhecimento, a resiliência, a empatia, o foco e outras habilidades que aprendem com os esportes e colocam em prática também para enfrentar e superar os desafios na vida, sejam eles na escola, em família ou com amigos.
Ao todo, o projeto atende 800 crianças em seis comunidades do Rio de Janeiro - Cantagalo Pavão Pavãozinho, Complexo do Alemão, Vila Aliança, Morro do Banco, Santa Cruz e Queimados - com aulas de futebol, judô, basquete, ginástica artística e vôlei. O projeto é incentivado pela Lei Federal de Incentivo ao Esporte e tem a empresa Shell como patrocinadora.
A emenda surgiu como reação à defesa feita pelo presidente Rodolfo Landim da possibilidade de o Flamengo criar uma SAF para financiar a construção do seu estádio
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0O Conselho Deliberativo do Flamengo deve aprovar nesta quarta-feira (11) por ampla maioria pessoal, a proposta de emenda ao estatuto que torna mais ainda mais difícil a transformação do futebol do clube em SAF (sociedade anônima do futebol).
A emenda, elaborada pelos grupos de oposição Frente Flamengo Maior e Flamengo Sem Fronteiras, foi protocolada com a assinatura de 217 conselheiros, entre eles os candidatos à Presidência Maurício Gomes de Mattos (apoiado pelos dois grupos), Luiz Eduardo Baptista (Bap) e Wallim Vasconcellos.
Segundo informações do portal "Mundo Rubro-negro", a maioria dos partidários do candidato da situação Rodrigo Dunshee de Abranches também é favorável à emenda. A expectativa, portanto, é de aprovação por ampla maioria, talvez até unanimidade.
A emenda surgiu como reação à defesa feita pelo presidente Rodolfo Landim da possibilidade de o Flamengo criar uma SAF para financiar a construção do seu estádio. Nos últimos meses, entretanto, Landim, diante da repercussão negativa, mudou o discurso, e agora diz que o estádio será construído sem a necessidade de criação da Sociedade Anônima de Futebol.
Na campanha, inclusive, os aliados de Dunshee e Bap acusam uns aos outros de serem os verdadeiros “pais” da ideia da SAF no clube, já que Bap promoveu um ciclo de palestras sobre o tema. Na semana passada, o GE revelou que o ex-vice-presidente de Finanças Claudio Pracownik produziu, em 2022, um estudo sobre a transformação do Flamengo em SAF.
Pracownik, que então trabalhava na consultoria Win The Game, diz que produziu o estudo por encomenda do clube, mas a gestão Landim nega que tenha pedido. No ato de lançamento de sua candidatura na segunda (9), Bap e seus partidários conclamaram a presença de seus aliados para votar a favor da emenda.
Enquanto isso, Maurício Gomes de Mattos destaca que sempre foi contrário à SAF. “Não sei quem é o pai da SAF, sei que não sou eu”, disse no lançamento de sua candidatura na semana passada.
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