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Futebol
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Um dos nomes fortes do Flamengo quando se refere a negociação, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Rubro-Negro, revelou qual foi a contratação mais difícil de se concretizar até o momento. De acordo com o dirigente, a negociação por Rafinha, que pertencia ao Bayern de Munique (ALE) na época, foi a mais difícil. Além disso, Marcos Braz também relembrou que Franck Ribéry, jogador da seleção francesa, queria convencer o lateral direito brasileiro a atuar na Arábia Saudita.
"Eu achava que poderia perder a contratação do Rafinha, em 2019. Ele estava no Bayern De Munique, ainda faltava seis meses de contrato, mas eu acreditava que poderia tirar ele em janeiro. Eu tinha que segurar até a próxima janela, e as propostas pro Rafinha não paravam de chegar. A última era o Ribéry querendo levar ele para Arábia Saudita, eu falei: ‘F*d**’", disse o VP.
"Eu fui segurando com ele e os agentes. O Rafinha foi um cara muito legal e deu certo a contratação. Depois que está aqui é fácil, mas ele tinha 14 anos de Alemanha. É uma decisão de vida”, disse o VP de futebol", revelou o dirigente, em entrevista ao Podcast ‘Mundo GV’.
Após relembrar as tratativas por Rafinha, Marcos Braz contou bastidores da contratação do lateral esquerdo Filipe Luís. Além disso, o vice-presidente de futebol do Flamengo revelou qual a estratégia para buscar jogadores no futebol do exterior. "A gente estava em Madrid, e é ruim o dirigente viajar e não trazer o jogador, nunca é legal. Ele [Filipe] não tinha decidido 100%, e eu estava cansado. Filipe chegou para mim e falou: ‘Será que a torcida do Flamengo vai gostar de mim, da maneira como eu jogo? Porque eu não faço aquilo de ir até o final, na linha de fundo’. Eu falei: ‘Filipe, tá de sacanagem comigo (risos)'", contou.
"Algumas contratações que a gente fez sempre deixamos claro pro jogador, se não desse certo alguma coisa amor, um projeto de retorno tranquilo para que possa fazer ele vir com mais facilidade. Tanto que o Rafinha tinha uma multa milionária para a América do Sul e não tinha multa para voltar para a Europa", finalizou Marcos Braz.
O técnico Filipe Luís já destacou publicamente a força do plantel, enfatizando que o desempenho do time em campo é responsabilidade dele.
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O meio-campista chileno Pulgar chegou ao Mengão em 2022, vindo da Fiorentina, da Itália, após empréstimo ao Galatasaray, da Turquia. Inicialmente, ele demonstrava pouco interesse em prolongar sua permanência no clube, o que gerava incertezas sobre seu futuro. Contudo, esse cenário começou a se transformar nos últimos meses, trazendo otimismo para a diretoria. O Mais Querido vê Pulgar como peça fundamental no esquema tático e, por isso, elaborou uma estratégia para garantir sua continuidade.
POSTURA DO VOLANTE
No início do ano, circulava a informação de que Pulgar havia comunicado ao seu empresário a intenção de não renovar contrato. Com vínculo até o fim de 2025, o volante poderia assinar um pré-contrato com qualquer equipe a partir de julho, saindo sem custos para outro clube. O CRF investiu cerca de € 2,8 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) para contratá-lo, e uma saída sem compensação financeira representaria um prejuízo considerável.
ADAPTAÇÃO AO FUTRBOL BRASILEIRO
Um dos fatores que pesavam contra a renovação era a intensidade do futebol nacional. Acostumado a atuar na Europa, o chileno se surpreendeu com a quantidade de jogos no Brasil. Desde sua chegada, ele já disputou 104 partidas oficiais pelo Mais Querido, um volume expressivo em menos de quatro temporadas completas. O desgaste físico e o ritmo acelerado das competições eram aspectos que o faziam cogitar um retorno ao futebol europeu.
Entretanto, a situação mudou nas últimas semanas. Segundo informações do nosso portal, Pulgar esfriou o desejo de voltar à Europa e abriu espaço para negociações com o Flamengo. Com essa reviravolta, o clube vê o momento como ideal para avançar nas tratativas e formalizar um novo contrato. As conversas serão intensificadas após o fechamento da atual janela de transferências, previsto para o dia 28 de fevereiro.
O técnico Filipe Luís é um grande entusiasta do futebol de Pulgar e já afirmou que o considera uma peça-chave na equipe. O chileno desempenha um papel fundamental na transição entre defesa e ataque, além de ser um marcador eficiente. A possível renovação representaria uma vitória para o Flamengo, que busca manter uma base sólida para os desafios das próximas temporadas.
Treinador atuou na equipe que venceu a Copa União diante do Internacional e detonou briga do Sport por querer o título nos tribunais
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O Flamengo é octacampeão brasileiro. Apesar disso, ainda há quem questione o título de 1987, mas nesta quinta-feira (20), o ex-atacante Renato Gaúcho, peça importante naquela conquista, reafirmou o que já é óbvio: o Mengão venceu os principais times do país e se sagrou campeão dentro de campo.
“Todo mundo fala: “ah, o Sport…”. Não existe isso, nada contra. Mas o time da segunda divisão não podia bater de frente com o da primeira divisão. Até porque já estava estipulado entre os presidentes dos clubes, o Clube dos 13. Campeão é campeão”, declarou Renato Gaúcho, ao Charla Podcast, onde voltou a falar que jogou mais que Cristiano Ronaldo.
O ex-camisa 7 do Flamengo foi além e ressaltou que a taça se conquista dentro de campo, não fora dele:
“O campeão não se ganha fora do campo gritando, se ganha nas quatro linhas. O Flamengo foi campeão, jogamos contra os melhores. O Sport disputou a segunda divisão, não existia este confronto entre primeira e segunda divisões. Fizemos a final contra o Internacional”, concluiu.
O que aconteceu no Campeonato Brasileiro de 1987?
Em meio a uma grave crise financeira, a CBF chegou a anunciar que não realizaria o Campeonato Brasileiro de 1987. Foi então que os principais clubes do país se organizaram e criaram a Copa União, sob comando do Clube dos 13, reunindo os times de maior torcida e garantindo patrocinadores de peso, como Globo, Varig e Coca-Cola.
No entanto, ao ver o sucesso da competição, a CBF recuou e tentou impor um cruzamento entre os vencedores da Copa União e do Módulo Amarelo, torneio disputado por equipes de menor expressão. O Clube dos 13 já havia deixado claro que não aceitaria essa decisão. Dessa forma, Flamengo e Internacional disputaram a final do campeonato que todo o Brasil viu, com o Mengão vencendo por 1 a 0, gol de Bebeto.
Paralelamente, em Recife, o Sport venceu o Guarani e se autointitulou campeão, mesmo sem enfrentar os times da elite do futebol brasileiro.
"Flamengo fugiu?" A verdade sobre 1987
Torcedores do Sport, de forma equivocada, ainda insistem que o Flamengo "correu" do confronto. No entanto, o Internacional também se recusou a jogar, cumprindo o acordo previamente estabelecido pelo Clube dos 13.
Além disso, imaginar que um time que serviu de base para a Seleção Brasileira campeã do mundo em 1994 teria medo do Sport não faz sentido. O Flamengo de 1987 contava com:
Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Leonardo; Andrade, Ailton e Zinho; Zico; Renato Gaúcho e Bebeto.
Desses, Jorginho, Leonardo, Zinho e Bebeto foram campeões mundiais com o Brasil anos depois. A história e o futebol provaram quem realmente foi o grande campeão de 1987.
O atacante, que passou mais de um ano afastado dos campos devido a uma lesão grave no joelho, reencontrou seu melhor futebol em suas últimas temporadas
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Desde que voltou a atuar pelo CRF Bruno Henrique tem demonstrado sua capacidade de adaptação. Sem Gabigol, ele assumiu a função de centroavante improvisado e se tornou uma das principais referências ofensivas da equipe. O jogador, que retornou aos gramados em abril de 2023, passou por um longo período de recuperação e, agora, vive uma de suas melhores fases.
A recente conquista da Supercopa solidificou ainda mais seu status no clube. Na decisão contra o Botafogo, Bruno Henrique marcou dois gols e garantiu mais um título para o Mengão. O desempenho reforçou sua reputação como o ‘Rei dos Clássicos’, um apelido que ganhou devido às grandes atuações contra rivais diretos.
ADAPTAÇÃO À NOVA FUNÇÃO
Bruno Henrique destacou que o apoio do técnico Filipe e a nova função como centroavante foram essenciais para esse processo de reinvenção. A mudança exigiu ajustes táticos e técnicos, mas ele tem conseguido se sair bem, atendendo às exigências do esquema adotado pelo treinador. Além da evolução dentro de campo, o jogador enfatizou a importância do trabalho mental nesse momento de transição. Para ele, manter o foco e acreditar em seu potencial foram fundamentais para superar as dificuldades. A experiência acumulada nos últimos anos também ajudou a entender melhor seu papel dentro do clube.
RECONHECIMENTO E IDOLATRIA
Com seis anos de história no clube, Bruno Henrique se consolidou como um dos grandes nomes da geração vencedora do CRF. Ele reconhece a importância do título de ídolo e valoriza o carinho recebido pela torcida. O atacante destacou que a identificação com a equipe e a torcida só aumentaram ao longo dos anos, tornando esse reconhecimento ainda mais especial.
Ele ressalta que poucos jogadores conseguem atingir esse nível de idolatria e que cada título conquistado reforça ainda mais sua conexão com o time. A motivação para continuar escrevendo sua história no clube é grande, e a meta é seguir acumulando conquistas e momentos marcantes. A questão psicológica foi um dos grandes desafios na recuperação do atacante. Antes mesmo da lesão, ele já contava com acompanhamento de um profissional, mas o longo período fora dos gramados exigiu um suporte ainda maior. Durante a recuperação, ele precisou lidar com críticas e dúvidas sobre sua capacidade de retornar ao alto nível.