
Futebol
|
Durante participação no programa Papo de Mundial, da ESPN, o ex-meia-atacante Sávio, revelado pelo Flamengo, relembrou os primeiros momentos com a camisa do Real Madrid e a recepção calorosa que teve de Roberto Carlos, já consolidado no clube espanhol. O ex-lateral foi peça fundamental no processo de adaptação do brasileiro à nova realidade no futebol europeu.
Sávio chegou ao clube espanhol em 1997, período em que Roberto já era um dos principais jogadores do elenco. Segundo o próprio ex-jogador, a relação entre os dois foi imediata e recheada de apoio dentro e fora de campo.
“Roberto Carlos é uma pessoa por quem tenho enorme carinho. Quando cheguei ao Real, ele me recebeu de braços abertos e me mostrou o que significava vestir aquela camisa, o peso do clube, a relação com a torcida, tudo muito diferente do que eu vivia no Brasil”, relatou Sávio.
Mais do que orientação prática, Roberto ofereceu um conselho que, para Sávio, foi um divisor de águas: a autenticidade. O ex-meio-campista contou que o lateral o incentivou a manter sua essência e estilo irreverente de jogo, mesmo diante do desafio de jogar em uma das maiores equipes do planeta.
“Ele me disse para eu ser eu mesmo, não mudar nada do que fazia no Brasil. Isso me marcou muito. Disse para eu ir para cima e não ter medo de errar. A partir dali, decidi que seria autêntico, como sempre fui”, completou.
A autenticidade de Sávio não passou despercebida pelos torcedores merengues. Com habilidade e personalidade, o brasileiro se destacou em campo e criou um vínculo duradouro com o público do Santiago Bernabéu.
“Às vezes me perguntam por que tive tanta conexão com a torcida, e eu mesmo não sei explicar. Acho que foi meu estilo de jogo. Me doava, driblava, tentava algo diferente. Muita gente diz que fui autêntico, e isso conquistou o Bernabéu. Quando volto no tempo, vejo que aquele conselho do Roberto Carlos foi essencial”, afirmou.
Mengão quer contar com o meia como reforço para a temporada, mas vem encontrando dificuldades na negociação com os russos
|
O Flamengo segue ativo no mercado de transferências em busca de um substituto para Arrascaeta. O nome de Jorge Carrascal, do Dínamo de Moscou (RUS), é o principal alvo da diretoria rubro-negra, que já negocia com o clube russo para contar com o meia colombiano.
Após ter a primeira proposta recusada, o Flamengo decidiu elevar a oferta. De acordo com o jornal Diário AS, da Colômbia, o clube apresentou uma nova proposta de 15 milhões de euros (cerca de R$ 97 milhões). Na investida anterior, o Fla havia oferecido 12 milhões de euros (R$ 76 milhões) em três parcelas, além de 2,5 milhões de euros (R$ 16 milhões) em bônus por metas alcançadas — valores que não convenceram os russos.
Apesar das tratativas ainda em curso com o Dínamo, o Flamengo já acertou os termos contratuais com Jorge Carrascal. O acordo prevê um vínculo até 2029, com duração de quatro temporadas. O técnico Filipe Luís já analisou o estilo do meia e deu sinal verde para sua contratação, considerando-o um reforço importante para o elenco.
Carrascal, de 27 anos, foi revelado pelo Millonarios (COL) e atua no Dínamo de Moscou desde 2023. Conhecido por sua versatilidade, pode jogar tanto como meia ofensivo quanto como ponta. Pelo clube russo, soma 64 partidas, com nove gols e 12 assistências — números que reforçam seu perfil criativo e dinâmico no setor ofensivo.
Caso as negociações com Carrascal não avancem, o Flamengo já tem uma alternativa. Trata-se do argentino Ezequiel Barco, atualmente no Spartak Moscou. O meia-atacante já esteve no radar do clube em outras janelas e volta a ser uma opção viável nos bastidores. A diretoria rubro-negra segue atenta ao desfecho da novela Carrascal, mas mantém outros nomes na mira para reforçar o meio-campo, considerado peça-chave na ambição por títulos nesta temporada.
Equatoriano tem sido titular na função de 9 do técnico Filipe Luís e comentarista não vê capacidade no jogador de se tornar um artilheiro
|
O Flamengo foi derrotado por 1 a 0 pelo Santos na última quarta-feira (16), em duelo marcado por mais uma atuação abaixo do esperado do setor ofensivo. Com Pedro fora da lista de relacionados e Juninho no banco, o técnico Filipe Luís optou por escalar Plata como centroavante — improviso que não surtiu efeito e gerou críticas contundentes do jornalista Renato Mauricio Prado.
RMP sobre efetividade de Plata no Flamengo: "artilheiro coloca pelo menos uma pra dentro"
Durante sua análise, RMP questionou a efetividade de Plata e destacou duas oportunidades desperdiçadas pelo equatoriano ao longo do jogo. Para ele, mesmo com boas defesas do goleiro Gabriel Brazão, faltou poder de decisão.
“Quando foi o último gol do Plata? Eu sinceramente não me lembro. Ele pode até ser útil no esquema do Filipe, pode criar jogadas, mas gol... bola na rede mesmo? Hoje teve duas chances claras. Mérito do goleiro, ok, mas o artilheiro coloca pelo menos uma pra dentro. E ele não colocou”, criticou o jornalista. O último gol de Plata foi na goleada sobre o Juventude, pela 4ª rodada do Brasileirão.
Com Pedro em situação indefinida e com chances reais de deixar o clube, a diretoria rubro-negra já reconhece que a chegada de um centroavante é prioridade. A falta de opções no setor ofensivo, especialmente após a derrota na Vila Belmiro, só reforçou a necessidade de ação rápida no mercado.
RMP, por sua vez, não poupou críticas à demora da diretoria. O jornalista questionou se o nome de Taty Castellanos, especulado como reforço, é de fato uma possibilidade real ou apenas uma tentativa de desviar o foco da crise envolvendo Pedro.
“Tem que contratar, pra ontem, um atacante goleador. ‘Ah, pode ser o Taty Castellanos?’ Talvez. Mas será que o Flamengo realmente vai comprá-lo? Ou estão soltando esses rumores pra distrair do problema com o Pedro?”, disparou. Para ele, a busca por um novo centroavante já deveria ter sido iniciada há muito tempo. “Tinha que ter buscado há muito tempo, cara. Independentemente do bico do Pedro”, completou.
O nome da vez no mercado rubro-negro é o atacante Taty Castellanos, atualmente na Lazio. O Flamengo já encaminhou um acordo com o jogador, mas enfrenta entraves com o clube italiano, que só aceita liberá-lo mediante o pagamento de 25 milhões de euros (cerca de R$ 161 milhões).
Enquanto isso, Juninho, contratado recentemente, ainda não conseguiu se firmar e segue como incógnita. Diante disso, o Flamengo acelera os movimentos para reforçar o setor ofensivo e evitar que a falta de efetividade volte a custar pontos importantes na temporada.
Apesar do revés por 1 a 0 com gol de Neymar, o Mais Querido se mantém na liderança do campeonato e treinador reconhece esforço do adversário
|
Na noite da última quinta-feira (16), o Santos superou o Flamengo por 1 a 0 na Vila Belmiro, em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O único gol da partida foi marcado por Neymar Jr., já na etapa final, consolidando o bom momento do Peixe sob o comando de Cleber Xavier.
O confronto foi equilibrado em boa parte do tempo, com o Alvinegro apostando em uma marcação sólida e o Rubro-Negro tendo mais posse, mas enfrentando dificuldades para converter o volume ofensivo em oportunidades claras.
Ao final do confronto, Filipe Luís comentou sobre a postura da equipe e as limitações que impediram uma reação rubro-negra. Para o experiente lateral, a equipe até conseguiu se organizar e manter a posse de bola, mas não foi suficientemente agressiva no setor ofensivo do Flamengo.
“Eles tentaram pressionar no começo do jogo, e a gente conseguiu sair bem. Acabamos dominando e defendendo com a bola. Mas concordo que no terço final é onde faltou mais agressividade para a gente finalizar as jogadas, um pouco mais de coragem para arriscar cruzamentos, chutar de fora da área ou até mesmo o um contra um em um time que estava tão bem defensivamente, muito bem trabalhado pelo Cleber (Xavier)”, analisou o camisa 16.
Filipe Luís ainda revelou uma tentativa tática de mudar o posicionamento entre Luiz Araújo e Bruno Henrique, buscando mais efetividade nos cruzamentos, mas esbarrou na consistência da defesa santista comandada por Cléber Xavier.
Filipe Luís lamenta desempenho ofensivo do Flamengo: "não conseguimos converter"
“Tentei no primeiro tempo já trocar o Luiz Araújo e o Bruno Henrique, porque o Luiz ia conseguir cruzar com a perna esquerda. Mesmo assim, o Santos estava bloqueando bastante nossos movimentos, cruzamentos e nossas entradas na área. Criamos esse volume, mas não conseguimos converter em chances de gol. Vamos analisar o que podemos fazer de diferente para superar esse tipo de defesa.”