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O FlaMaster, projeto que reúne ex-jogadores lendários do Flamengo para partidas em prol de ações sociais, foi oficialmente profissionalizado pelo clube. O anúncio aconteceu em um coquetel na Gávea, na noite desta segunda-feira (17), e marcou também os 25 anos do projeto.
Com essa mudança, os ex-jogadores rubro-negros que participam da equipe passarão a ter plano de saúde, ativações financeiras e remuneração. O objetivo, segundo Leonardo Morais, gestor de marketing do FlaMaster, é proporcionar mais conforto e dignidade aos ídolos que marcaram história no clube.
"Nosso objetivo é trazer um pouco mais de conforto não só para eles, mas também para as famílias. Ter uma remuneração e uma vida digna por todo o talento e história que eles colocaram dentro do Flamengo."
Além disso, a organização do projeto planeja palestras com ex-jogadores, partidas internacionais e ações publicitárias para expandir a marca e promover eventos exclusivos.
Homenagem a Adílio e novo presidente
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a homenagem a Adílio, ex-presidente do FlaMaster e um dos maiores ídolos do Flamengo. O ex-jogador faleceu em agosto de 2023, aos 68 anos, vítima de um câncer no pâncreas. Sua esposa, Sonia, e seu filho, Soni Adílio, receberam a histórica camisa 8, eternizada pelo projeto.
Com a profissionalização do FlaMaster, Andrade assumiu o cargo de presidente do grupo. Campeão mundial pelo Flamengo em 1981 e técnico do título brasileiro de 2009, o ex-volante falou sobre a responsabilidade de dar sequência ao trabalho do amigo.
"Foi um irmão que eu tive dentro do futebol. É um dia muito especial porque ele foi o presidente durante esses 25 anos do Master. Estivemos sempre juntos, sempre apoiando. Então, é um dia de relembrar um pouco dele. E eu acho que era o que ele queria, que esse Master fosse cada vez maior. E vamos fazer por onde para que ele alcance o tamanho que ele merece."
Presenças ilustres e apoio dos ídolos
O evento contou com a presença de grandes nomes da história do Flamengo, como Zico, Júnior, Mozer e Léo Moura. Além deles, Aloísio Chulapa, que vestiu o Manto Sagrado entre 1995 e 1996, também marcou presença.
Para Júnior, a profissionalização do FlaMaster representa um passo fundamental para a continuidade do projeto e o reconhecimento dos ex-jogadores.
"Eu acho que essa profissionalização é um pontapé importantíssimo para que o FlaMaster dê muito mais certo ainda, juntamente com as pessoas que estão por trás disso para fazer o FlaMaster virar um projeto eterno."
Agora, com uma nova estrutura e planejamento, o FlaMaster inicia uma nova fase, mantendo viva a história e a tradição rubro-negra dentro e fora de campo.
Apesar de ver o rival na frente, o Flamengo ainda é o segundo colocado, na frente do Palmeiras, por exemplo. Bahia, São Paulo e Internacional aparecem depois
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O Botafogo, por sua vez, conseguiu ultrapassar o Rubro-Negro em 2025 no que diz respeito as premiações recebidas. Com a campanha na Libertadores, o clube carioca soma R$48.593.291. É que o time venceu quatro partidas na fase de grupos. Assim, recebeu R$ 1.300.719 a mais do que o Fla, com R$ 47.292.572.
A Libertadores ajuda bastante no bolo, já que as sete equipes brasileiras que mais somam premiações na temporada estão na fase de grupos da competição. Foram 3 milhões de dólares (R$ 16,97 mi) só pela participação. Além disso, a Conmebol paga 330 mil dólares (R$ 1,87 mil) por vitória, o que colocou o Botafogo na frente do Flamengo.
Apesar de ver o rival na frente, o Flamengo ainda é o segundo colocado, na frente do Palmeiras, por exemplo. Bahia, São Paulo e Internacional aparecem logo depois.
Botafogo - R$ 48.593.291
Flamengo - R$ 47.292.572
Palmeiras - R$ 42.836.019
Os números do Botafogo compreendem toda a temporada, mas quem mais ganhou dinheiro com a fase de grupos da Libertadores foi o Palmeiras. O clube paulista venceu os seis jogos da fase de grupos, e por isso, recebeu mais dinheiro. Ao todo, os palmeirenses levaram R$ 35.232.519 apenas com a fase de grupos.
As premiações dadas nos Estaduais, e competição organizadas pela CBF também foram contabilizadas para que o Botafogo aparecesse na frente do Flamengo. Os números do Super Mundial de Clubes ainda não entraram na conta, e fazer uma boa chance na competição que acontece em junho, nos EUA, pode colocar o Mengão na ponta dos prêmios.
O total de R$ 47.292.572,00 recebidos pelo Flamengo em premiações na temporada compreende R$ 29.633.772,00 recebidos na Libertadores, R$ 5.953.500,00 e R$ 11.705.300,00 por ser o campeão da Supercopa do Brasil. O Campeonato Carioca não pagou premiação, o que prejudicou os números do campeão.
A classificação suada diante do Deportivo Táchira, pela Libertadores, não serviu apenas para garantir o Mais Querido nas oitavas.
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Com o aval de Filipe Luís e alinhamento com a alta cúpula, o Flamengo já trabalha para reforçar o elenco com três nomes pontuais. Dois pontas e um meia estão na mira rubro-negra para este meio do ano. A ideia é clara: buscar jogadores com poder de desequilíbrio, capazes de mudar jogos em um cenário comum no futebol sul-americano — o das retrancas.
A informação foi divulgada pelo jornalista Mauro Cezar Pereira, e vai ao encontro do que se viu no jogo contra o Táchira. A equipe teve a posse, controlou territorialmente, mas produziu pouco ofensivamente até os minutos finais. E a avaliação interna é que, em mata-matas ou até mesmo em jogos do Brasileirão, esse tipo de cenário tende a se repetir.
O departamento de futebol já traçou um perfil dos reforços desejados. A prioridade é encontrar atacantes que saibam atuar pelos lados, mas que também tenham leitura de jogo para infiltrar por dentro. O ideal é que tenham qualidade no drible, capacidade de acelerar o jogo em espaços curtos e que saibam criar situações de gol sem depender exclusivamente de tabelas longas.
Não à toa, um nome citado nos bastidores como referência de estilo — e não como alvo — foi o jovem Lamine Yamal, do Barcelona. O clube sabe que o espanhol é financeiramente inalcançável, mas entende que atletas com características semelhantes podem ser identificados no mercado sul-americano ou europeu em cenários mais acessíveis.
Internamente, há o entendimento de que Luiz Araújo tem se firmado pelo lado direito. A volta de Gerson ao meio-campo, forçada por lesões no setor, abriu espaço para o camisa 7 ganhar sequência como ponta. E, até aqui, ele tem dado resposta. O problema está do outro lado. Michael e Everton Cebolinha, apesar das oportunidades e do histórico de bons momentos, não conseguiram repetir atuações consistentes em sequência. A oscilação técnica de ambos pesa na balança e reforça a necessidade de encontrar um nome mais regular.
Na manhã desta quinta-feira, Luiz Araújo concedeu entrevista coletiva no Ninho do Urubu e falou sobre o momento do Flamengo às vésperas do confronto
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A semana no Flamengo tem sido de reconstrução emocional e foco no Brasileirão após a classificação sofrida na Libertadores. E coube a Luiz Araújo, um dos jogadores em ascensão no elenco, dar a palavra sobre esse momento de retomada. Durante a coletiva realizada no Ninho do Urubu, o atacante respondeu sobre o clima no Maracanã na última terça-feira, quando o time foi vaiado ao final do primeiro tempo contra o Millonarios, na partida decisiva da fase de grupos da Libertadores.
"O torcedor tem razão de cobrar. A gente sabe que vestir essa camisa tem muita responsabilidade", iniciou Luiz. "Naquele momento, a gente estava fora da Libertadores. Isso não pode acontecer com um clube do tamanho do Flamengo", completou, em tom direto, sem driblar o peso da cobrança. Enquanto o goleiro Rossi demonstrou incômodo com as vaias ainda no gramado, Luiz Araújo adotou uma postura mais compreensiva. Para ele, a insatisfação da arquibancada foi natural diante do cenário.
O atacante também revelou que o time se reuniu no intervalo para ajustar o emocional e reencontrar o caminho dentro de campo. A conversa foi direta, com foco na organização e no controle da ansiedade, segundo relatou. “Procuramos conversar no vestiário, colocar a cabeça no lugar, para que a gente não ficasse muito ansioso e isso atrapalhasse dentro de campo”, explicou. “Voltamos conseguindo colocar nosso futebol em prática, atacando mais, criando mais chances... e aí saiu o gol do Léo [Pereira]”, disse.
O gol do zagueiro, já no segundo tempo, garantiu a classificação e aliviou a tensão vivida no Maracanã. Luiz fez questão de valorizar a torcida, que, segundo ele, fez "uma festa linda" após o momento difícil inicial. “Eles cantaram o jogo todo depois disso. É isso que a gente quer, dar alegria a eles e conseguir os nossos objetivos na Libertadores”, afirmou.
Em boa fase, Luiz Araújo vive seu melhor momento com a camisa do Flamengo desde que chegou ao clube. Com mais sequência e confiança, tem sido uma das peças de destaque na equipe, especialmente pelo lado direito do ataque. O atacante tem dominado as estatísticas ofensivas nas últimas partidas e tem se firmado como um dos pilares do time comandado por Filipe Luís.