Futebol
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0Nos últimos anos, o Flamengo tem mostrado um crescimento significativo na sua infraestrutura. O clube, que antes contava com cinco campos, dos quais dois estavam em condições impraticáveis, agora possui um total de dez campos. Desses, três são de grama sintética e sete de grama natural, demonstrando um avanço substancial nas instalações esportivas.
Essa expansão é resultado de um planejamento estratégico que envolveu a aquisição de dois terrenos vizinhos ao Centro de Treinamento (CT). Com essa compra, o Flamengo planeja construir mais três campos, aumentando ainda mais sua capacidade de treinamento e desenvolvimento dos atletas. A compra desses terrenos foi um movimento crucial para o clube, que busca aprimorar suas instalações e oferecer melhores condições para seus jogadores.
FLAMENGO TEM EXPANSÃO DO CT DO CLUBE
A modernização não para por aí. O clube já deu início às obras de um mini-estádio dentro do CT. Esse novo espaço será fundamental para abrigar partidas das categorias de base e do futebol feminino, segmentos que têm recebido crescente atenção e investimento. A construção desse mini-estádio é uma resposta à necessidade de ter um espaço dedicado para jogos oficiais, o que também contribuirá para a formação e o desenvolvimento dos jovens atletas.
A iniciativa de expansão do Flamengo reflete um compromisso com o futuro do futebol. Ao investir em infraestrutura, o clube não só melhora as condições de treinamento, mas também cria um ambiente propício para a descoberta e a formação de novos talentos. Os campos de grama sintética, por exemplo, são ideais para treinos intensivos e têm menor necessidade de manutenção, permitindo um uso contínuo e eficiente. Já os campos de grama natural oferecem uma experiência mais próxima das condições de jogo, sendo essenciais para preparar os jogadores para as competições oficiais.
A expectativa é que a equipe entre em campo focada e determinada a conquistar um bom resultado
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0Na manhã desta terça-feira, o Flamengo realizou o último treino antes do confronto decisivo contra o Internacional, válido pelo Campeonato Brasileiro. Com uma preparação relâmpago, o elenco Rubro-Negro se dedicou às estratégias finais sob o comando do técnico Filipe Luís, que assumiu interinamente após a saída de Tite. O foco do treino foi ajustar detalhes táticos e reforçar o entrosamento dos jogadores, visando sair com um bom resultado em um jogo importante para as pretensões do clube na temporada.
Com desfalques e jogadores poupados, o treino indicou mudanças na formação titular. Filipe Luís planeja preservar alguns atletas do time principal, levando em conta o desgaste físico de peças-chave após a maratona de jogos. Essa decisão é importante para manter a equipe competitiva e evitar lesões, algo que tem sido um desafio ao longo do calendário intenso do futebol brasileiro. O treinador interino também precisou lidar com a ausência de alguns nomes no treino, focando em alternativas e ajustes pontuais.
VAREL PODE SER TITULAR?
Um dos pontos mais esperados para o confronto contra o Internacional é a possibilidade de estreia como titular do lateral-direito Guillermo Varela e do zagueiro David Luiz sob o comando de Filipe Luís. Varela, que recentemente se recuperou de uma lesão, tem demonstrado evolução física e pode ganhar a oportunidade de iniciar o jogo. Já David Luiz, experiente defensor e referência no elenco, volta a ser considerado titular após um período de recuperação, aumentando a consistência da linha defensiva do Flamengo.
FILIPE LUIS MONTA O ELENCO DO FLA
A decisão de Filipe Luís em dar chance para ambos reforça o compromisso em manter uma equipe equilibrada defensivamente e pronta para encarar o Internacional. A presença de Varela e David Luiz na equipe titular também visa proporcionar maior segurança na defesa, um setor que tem enfrentado dificuldades em partidas recentes. Além disso, o treinador busca ajustar a transição defensiva e garantir um sistema sólido para evitar surpresas durante o jogo.
Para superar o número total será necessário um desempenho defensivo quase perfeito para sofrer no máximo dois gols
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0Faltam 10 jogos para o Flamengo terminar a temporada recheada de altos e baixos de 2024. São oito rodadas de Brasileirão e os dois jogos das finais da Copa do Brasil para a o ano ter um ponto final, e o Rubro-Negro conta com a sua segunda melhor média defensiva no século XXI para finalizar com troféu.
A equipe rubro-negra sofreu 44 gols em 63 partidas desta temporada, uma média de 0,7 por jogo. Destaque para um gol sofrido no título do Carioca, zero com o elenco principal, e o time foi vazado apenas uma vez também na campanha até a final da Copa do Brasil. Já na Libertadores foram seis gols sofridos em 10 jogos, enquanto o Brasileirão destoa negativamente: 36 tentos rivais em 30 jogos (1,2 p/j).
Esses números representam o segundo ano com menos gols sofridos pelo Flamengo desde 2001. A média está ligeiramente atrás da temporada de 2018, quando o time sofreu um total de 46 gols em 67 jogos (0,68). O segundo lugar é atualmente ocupado por 2016: 59 gols sofridos.Sendo assim, ao menos manter a média de 0,7 gol sofrido por partida nos últimos 10 jogos desta temporada garantirá ao Rubro-Negro a sua segunda melhor defesa do século XXI. Afinal, significará sete gols sofridos e um total de 51.
Para superar o número total de 2018 será necessário um desempenho defensivo quase perfeito para sofrer no máximo dois gols. Contudo, em caso de melhora na frequência de gols sofridos no Brasileiro, o Fla ainda tem chance de atingir a melhor média dos últimos 24 anos. Para isso, pode sofrer no máximo cinco gols nas 10 partidas restantes do ano.
Relação de gols sofridos e jogos do Flamengo (2001-2024)
2024: 63 jogos: 44 gols sofridos (0,7 por jogo)
2023: 76 jogos: 80gols sofridos (1,05 por jogo)
2022: 77 jogos: 65 gols sofridos (0,8 por jogo)
2021: 87 jogos: 83gols sofridos (0,95 por jogo)
2020: 58 jogos: 65 gols sofridos (1,12 por jogo)
2019: 74 jogos: 64 gols sofridos (0,86 por jogo)
2018: 67 jogos: 46 gols sofridos (0,68 por jogo)
2017: 83 jogos: 73gols sofridos (0,87 por jogo)
2016: 66 jogos: 59 gols sofridos (0,89 por jogo)
2015: 62 jogos: 67 gols sofridos (1,08 por jogo)
2014: 69 jogos: 83 gols sofridos (1,2 por jogo)
2013: 68 jogos: 69 gols sofridos (1,01 por jogo)
2012: 63 jogos: 72 gols sofridos (1,14 por jogo)
2011: 67jogos: 70 gols sofridos (1,04 por jogo)
2010: 66 jogos: 82 gols sofridos (1,2 por jogo)
2009: 66 jogos: 69 gols sofridos (1,04 por jogo)
2008: 66 jogos: 79 gols sofridos (1,19 por jogo)
2007: 62 jogos: 81 gols sofridos (1,3 por jogo)
2006: 61 jogos: 76 gols sofridos (1,24 por jogo)
2005- 60 jogos: 85 gols sofridos (1,41 por jogo)
2004: 75 jogos: 85 gols sofridos (1,13 por jogo)
2003: 72 jogos: 109 gols sofridos (1,51 por jogo)
2002: 77 jogos: 136 gols sofridos (1,76 por jogo)
2001: 74 jogos: 88 gols sofridos (1,18 por jogo)
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Se o Brasileirão 2024 já fosse transmitido com as regras dos blocos de clubes, a emissora ficaria sem jogos de cariocas em oito rodadas
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0O Brasileirão 2025 ainda não teve concluídas as negociações de todos os direitos de transmissão, mas a Globo já garantiu o pacote da Libra, que atualmente na Série A inclui Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Atlético-MG, Grêmio, Bahia, Vitória e Red Bull Bragantino. Esses dois últimos ainda brigam contra o rebaixamento, mas o bloco tem o Santos muito encaminhado para subir na Série B.
O contrato com a Libra garante até 2029 a exclusividade para a Globo em todas as mídias dos jogos dos times desse bloco na condição de mandantes. Com Palmeiras e São Paulo garantidos, e a muito provável volta do Santos, a emissora não deve ter problemas para garantir jogos para a região metropolitana de São Paulo a partir do ano que vem em todas as rodadas em TV aberta. Mas, e no Rio?
O Flamengo é o único time carioca no pacote da Libra. A LFU (Liga Forte União), bloco que conta com Botafogo, Vasco e Fluminense, vendeu seus direitos de transmissão de plataformas abertas para a Record e o YouTube, um jogo por rodada, sempre o mesmo compartilhado entre as duas empresas. A Globo pode transmitir jogos desses três times, mas apenas quando forem visitantes contra times da Libra.
Com a Lei do Mandante, o Flamengo só tinha seus 19 jogos para vender. Fazendo parte da Libra, o Rubro-Negro vai colocar no portfólio da Globo os jogos contra os colegas de bloco fora de casa também, como por exemplo um São Paulo x Flamengo, Palmeiras x Flamengo, e por aí vai. Se mantido o número de oito integrantes desse bloco (Flamengo e mais sete), seriam outros sete jogos na conta, para um total de 26.
Não dá para garantir um jogo por rodada para o Rio de Janeiro só com o Flamengo. São 38 rodadas. Além de ter que gastar toda a cota rubro-negra com a TV aberta, sendo que ainda existem sportv e Premiere para abastecer. No evento Upfront, realizado neste mês, a Globo se comprometeu a manter 38 rodadas com um jogo sempre em TV aberta e dois jogos por rodada no sportv.
A Libra tem oito times na Série A, portanto 152 jogos vendidos para a emissora. Suficientes para bancar o projeto de TV aberta e TV paga. O problema é a divisão de praças. Para completar as 12 rodadas que faltam no Rio de Janeiro, a Globo teria que contar com jogos de Vasco, Botafogo e Fluminense, mas para isso precisaria que a tabela colaborasse. A coluna fez o teste usando a tabela do Brasileirão 2024 como exemplo e base.
Se o Brasileirão 2024 já fosse transmitido com as regras dos blocos de clubes, a Globo ficaria sem jogos de cariocas em oito rodadas. E isso apenas considerando a tabela básica da competição, sem levar em conta as possíveis e prováveis perdas de partidas na TV aberta por causa do choque de calendário com as competições da Conmebol.
Um clube que jogue na Libertadores de terça-feira a pedido da ESPN, por exemplo, fica inelegível para o domingo anterior no Brasileirão por causa da regra que determina intervalo mínimo de 66 horas entre dois jogos de times profissionais.
A primeira rodada deste ano já seria um exemplo de Globo sem jogo para o Rio de Janeiro. O Flamengo pegou o Atlético-GO, um time da LFU, fora de casa. Fluminense e Vasco foram mandantes, ou seja, estariam entre as escolhas possíveis dos detentores do outro bloco, e o Botafogo jogou fora de casa, mas contra o Cruzeiro, também um time LFU. Nessa mesma ocasião, a emissora poderia escolher qual jogo mostrar para o estado de São Paulo, já que o São Paulo era mandante contra o Fortaleza e o Palmeiras foi visitante contra o Vitória, um time Libra.
Na sétima rodada, outra ocorrência, desta vez até envolvendo clássico. O Flamengo foi visitante contra o Vasco, mais um jogo que seria da LFU. O Fluminense foi mandante contra o Juventude, e o Botafogo visitou outro time da Liga Forte, o Corinthians. Para SP, a única escolha envolvendo times grandes paulistas seria a do São Paulo x Cruzeiro.
Na 11ª rodada, quando a escolha para São Paulo seria o confronto Palmeiras x Juventude, o público do RJ ficaria sem jogos de seus times de novo na Globo. O Flamengo era visitante no clássico com o Fluminense, o Vasco mandou contra o São Paulo, e o Botafogo foi visitante diante do Criciúma, mais um time da LFU.
Na 17ª rodada, com São Paulo x Grêmio elegível para os paulistas, a Globo se veria limitada de novo quanto aos cariocas. O Flamengo aparece na tabela como visitante diante do Internacional, mais um time da Liga Forte, enquanto o Botafogo foi colocado como mandante contra o Palmeiras e o Fluminense contra o Athletico Paranaense. O Vasco jogou fora, mas contra outro time da LFU, o Atlético-GO.
Outra ocorrência encontrada pela coluna apareceu na 23ª rodada: novamente com clássico na condição de visitante, o Flamengo pegou o Botafogo, o que em 2025 seria um jogo dos detentores da Liga Forte. O Fluminense mandou contra o Corinthians e o Vasco visitou o Criciúma. Todos jogos da LFU. Para São Paulo, mais uma vez sem problemas, já que nessa rodada houve o clássico Palmeiras x São Paulo, um jogo Libra.
Na 32ª rodada, que na vida real será realizada a partir do fim desta semana, a Globo veria o Flamengo ser visitante contra o Cruzeiro, da LFU, bloco que ainda teria os direitos de Botafogo x Vasco e Fluminense x Grêmio. Em São Paulo, a emissora não poderia escolher o clássico Corinthians x Palmeiras, por ser o Timão também componente da Liga Forte, mas se garantiria com Bahia x São Paulo.
As outras duas ocorrências seriam justamente na reta final. Na 35ª rodada, o Flamengo joga fora de casa contra o Fortaleza, mais um time da Liga Forte, o Vasco visita o Corinthians, também LFU, e Fluminense e Botafogo aparecem como mandantes diante de Criciúma e Vitória, respectivamente. Na 37ª e penúltima rodada, seria a vez de o Flamengo visitar o Criciúma, enquanto Fluminense e Vasco mandariam contra Cuiabá e Atlético-MG, e o Botafogo seria visitante contra o Internacional.
Nessa análise, a coluna encontrou problema com jogos para São Paulo apenas uma vez, na 25ª rodada. O Corinthians, da Liga Forte, seria mandante com o Flamengo, enquanto Palmeiras e São Paulo seriam visitantes contra Athletico e Fluminense, todos jogos da LFU. Curiosamente, nessa rodada houve um Vitória x Vasco que salvaria a Globo no Rio, já que o time baiano é da Libra. Mas os problemas com São Paulo tendem a desaparecer por completo com o acesso do Santos.
A ordem dos confrontos em cada rodada na tabela é que vai determinar a sorte da Globo na divisão de praças. Em cada um desses casos listados, se houver repetição em 2025 a emissora terá que cobrir no Rio com jogos de times paulistas, ou do Atlético-MG, ou do Grêmio, etc.
Quando falamos em "sorte", não é por uso batido do termo: a mesma tabela que causou essas oito ocorrências sem jogos de cariocas para a TV Globo também trouxe rodadas com até três opções de escolhas para o Rio. Na 31ª, por exemplo, realizada no último fim de semana, a emissora poderia ter escolhido livremente entre Flamengo x Juventude, Vitória x Fluminense e Red Bull Bragantino x Botafogo, três jogos da Libra. Esse desequilíbrio é que ajuda a algumas rodadas terem várias opções e outras nenhuma. Mas o que determina mesmo é o fato de três cariocas não terem contrato com a emissora em plena Lei do Mandante.