Futebol
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0O Governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro esteve presente no Maracanã na noite da última quinta-feira (20) para acompanhar o duelo entre Flamengo e Bahia, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em contato com jornalistas antes do jogo, o político garantiu apoio do Governo do Estado ao Rubro-Negro em relação a construção do estádio no Gasômetro.
“A negociação está sendo com a Prefeitura e com a Caixa Econômica, não está sendo com o Governo do Estado não, mas daqui terão todo o apoio sempre. A gente está finalizando a concessão do Maracanã, que é o equipamento que é do Governo do Estado. O terreno negociado lá (Gasômetro) é da Prefeitura com a Caixa Econômica. Mas de parte do Governo do Rio, todo apoio sempre”, disse Cláudio Castro.
Questionado se o Governo do Rio de Janeiro teria alguma condição de acelerar as negociações, Cláudio Castro revelou que não houve qualquer tipo de contato por parte do Flamengo até o momento, mas voltou a dizer que está aberto a ajudar.
“Até agora o Flamengo não procurou a gente, mas na hora que procurar, qualquer demanda que qualquer clube do Rio de Janeiro tenha, tem com certeza nosso apoio sempre”, declarou.
Flamengo quer estádio no Gasômetro
O Flamengo definiu que a área do antigo Gasômetro, na região central do Rio de Janeiro, é o local ideal para a construção do seu novo estádio. O clube, sob o comando do presidente Rodolfo Landim, negocia com a Caixa Econômica Federal pela compra do terreno. A ideia é construir um estádio com capacidade para 80 mil torcedores.
Na visão de Cláudio Castro, no entanto, o novo estádio do Flamengo “ameaça” o Maracanã. Apesar de garantir o apoio ao clube nesta quinta, o governador do Rio de Janeiro falou sobre essa preocupação em entrevista recente, e disse que precisa de cuidado para o Maraca não virar um elefante branco.
“Temos um ponto positivo e outro negativo. Eu acho que o Rio de Janeiro precisa de pelo menos mais um estádio de médio a grande porte. Quando você faz um estudo, entendemos que o Maracanã é o estádio que tem mais jogos no mundo, então está claro que o Rio precisa de mais um equipamento esportivo.
Contudo, temos que ter cuidado para que o Maracanã não vire um novo Mineirão ou Pacaembu, que se tornaram verdadeiros elefantes brancos. Então precisamos ter um modelo de negócio que nos atenda e não prejudique o Maracanã, que é tão importante para o Rio de Janeiro”, disse o governador, em maio.
Rubro-negro venceu Andrey Rublev, pela primeira rodada da chave principal de simples do Grand Slam
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0O brasileiro João Fonseca não angariou apenas elogios com a potente vitória sobre o russo Andrey Rublev, por 3 sets a 0, pela primeira rodada da chave principal de simples do Australian Open. Ele também aumentou o valor em premiação arrecadado no torneio, primeiro Grand Slam da temporada 2025. Ao vencer o nono colocado no ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e avançar para a segunda rodada, Fonseca garantiu mais US$ 125,6 mil (equivalente a R$ 767 mil) em bônus.
Com 18 anos, João Fonseca é o mais jovem participante do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada e 2025 e primeiro torneio do tipo na carreira dele no circuito profissional. O título do Australian Open vai render ao campeão US$ 2,1 milhões – na cotação atual R$ 12,7 milhões.
Tabela de premiações
Chave de simples
Primeira rodada: US$ 82,9 mil
Segunda rodada: US$ 125,6 mil
Terceira rodada: US$ 182,1 mil
Oitavas de final: US$ 263,8 mil
Quartas de final: US$ 417,7 mil
Semifinais: US$ 691 mil
Vice-campeão: US$ 1,1 milhão
Campeão: US$ 2,1 milhões
João Fonseca no Australian Open
Na primeira rodada das qualificatórias do torneio australiano, João Fonseca venceu o argentino Federico Agustin Gomez. Depois, bateu Coleman Wong, de Hong Kong. Em sua terceira partida, derrotou outro hermano, Thiago Tirante. Nesta quarta-feira (15/1), João Fonseca vai jogar contra o italiano Lorenzo Sonego, número 55 do mundo pela ATP, pela próxima fase do Australian Open.
Após ser eliminado pelo Red Bull Bragantino na segunda fase, clube registra terceira queda precoce em quatro anos no torneio
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0O Flamengo enfrentou mais uma decepção na Copa São Paulo de Futebol Júnior 2025. O clube foi derrotado pelo Red Bull Bragantino por 3 a 1 na segunda fase, encerrando de forma precoce sua participação na principal competição de base do Brasil. A derrota marca a terceira eliminação do Rubro-Negro nesta etapa do torneio nos últimos quatro anos, levantando dúvidas sobre o desempenho do clube em competições de base.
RETROSPECTO RECENTE NA COPINHA
Nos últimos anos, o Flamengo acumulou desempenhos aquém das expectativas no torneio. Em 2024, chegou até as semifinais, mas foi eliminado pelo Cruzeiro. No entanto, em 2023 e 2022, o Mais Querido já havia caído na segunda fase, contra Avaí e Oeste, respectivamente. O histórico recente tem gerado preocupações sobre a consistência do CRF na formação de talentos em competições de alto nível.
EXPECTATIVA E PRESSÃO
A eliminação precoce em 2025 reforça a pressão sobre o trabalho nas categorias de base do clube. Conhecido por revelar jogadores de destaque ao longo de sua história, o Flamengo precisa lidar com a frustração da torcida e buscar respostas para os insucessos consecutivos na Copinha, um torneio que serve como vitrine para jovens promessas do futebol brasileiro.
Na partida contra o Red Bull Bragantino, o Rubro-Negro apresentou dificuldades tanto na defesa quanto no ataque. Apesar de demonstrar vontade em campo, os erros defensivos e a incapacidade de converter oportunidades resultaram em um placar desfavorável. O desempenho abaixo do esperado expôs fragilidades que já haviam sido evidenciadas em outros jogos da competição.
Com o novo revés, a diretoria do Flamengo deve reavaliar o planejamento e a gestão das categorias de base. Além da estrutura técnica e física, há um debate crescente sobre a necessidade de priorizar o desenvolvimento individual e coletivo dos jogadores para garantir resultados mais consistentes no futuro.
Após 51 anos, o Carioca teve sua primeira rodada com nenhuma vitória dos quatro grandes
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0Após 51 anos, o Carioca teve sua primeira rodada com nenhuma vitória dos quatro grandes do Estado. Enquanto Flamengo e Botafogo perderem seus jogos, Vasco e Fluminense ficaram apenas no empate. Para o ex-jogador e comentarista Zinho, isso foi o reflexo de uma suposta falta de seriedade dos times com o estadual.
Durante o programa 'ESPN FC', Zinho sugeriu até que a federação, colocasse os grandes para jogar depois, se for para no início usarem times alternativos, já que isso prejudica até o torcedor, que fica na dúvida se vai ou não para o estádio.
"O Carioca não é levado com a seriedade que o público merece, estou desabafando. Isso é um absurdo. Não começa o campeonato. Monta uma tabela para os grandes entrar depois. O próprio torcedor fica naquela de ir ou não para os jogos", disparou Zinho.
O Flamengo participa de pré-temporada nos Estados Unidos por conta de contrato, difícil de ser quebrado, que foi assinado ainda pela antiga direção junto a organização do Fc Series. Dessa forma, enquanto Filipe Luís e os principais jogadores treinam fora do país e tem amistoso marcado, um time "B", ficou para jogar as primeiras quatro rodadas do Carioca.
No entanto, para Zinho isso ainda é um grande problema, desviando a responsabilidade da credibilidade ruim do Carioca para os clubes, que estariam "acabando com o campeonato".
"Estou com a Leila. Não é legal sair. Todo mundo tem estrutura. Vocês não vão acabar com o campeonato, vocês estão acabando. Uma competição que começa com os treinadores e os times fazendo a pré-temporada. O maior time do estado joga fora do Rio", afirmou o ex-jogador, concordando com fala de Leila Pereira, que alfinetou clubes como o Flamengo, por fazerem pré-temporada fora do Brasil.
"Esse negócio de fazer pré-temporada no exterior é para dirigente passear. Não tem benefício para o atleta, benefício financeiro para o clube. Absolutamente nada. É para dirigente passear na Disney", disse a mandatária do Palmeiras.
Carioca está em crise por conta própria
Apesar das falas de Zinho, já há algum tempo o Carioca não tem a mesma credibilidade dos seus tempos áureos nos anos 70, 80 e 90. Com o futebol moderno, não só o estadual do Rio tem prejudicado o calendário, por exemplo. Times de outros estados tem tratado com cautela a disputa dos estaduais frente a um calendário brasileiro que pode chegar até 80 jogos no ano.
Com 2025 sendo um ano ainda mais apertado para clubes como o Flamengo, que disputará o Mundial em junho/julho. Ganhar tempo com descanso e preparo para os jogadores é crucial.
Outro fator que tira ainda mais o incentivo sob o Carioca, é uma falta de premiação para o torneio
Assim como tem sido nos últimos anos, o Campeonato Carioca de 2025 não terá premiação em dinheiro para o campeão ou vice. Os clubes receberão um valor fixo mínimo pela participação e uma porcentagem adicional ao final da competição, dependendo do desempenho comercial do torneio.
Por fim, tudo isso resulta em pouco estímulo da própria federação, especialmente com os times menos relevantes e emergentes. Isso causa disparidade técnica enorme em relação aos quatro grandes. Tendo raras exceções, como o Nova Iguaçu que chegou na final do torneio em 2024.