Grêmio divulga nota oficial sobre caso de racismo envolvendo o atacante Carlinhos, do Flamengo

O goleiro Bruno, ex-jogador do Flamengo, voltou a atuar no futebol, desta vez em um torneio amador. Depois de um período marcado por um dos casos mais polêmicos do esporte brasileiro, o atleta tenta reencontrar espaço em um novo cenário.

A trajetória do ex-arqueiro ganhou notoriedade tanto pelo desempenho dentro de campo quanto pelo trágico episódio envolvendo a morte de sua ex-mulher, Elisa Samudio, que culminou em sua prisão e em grande repercussão nacional.

O Clube Rive oficializou recentemente a contratação de Bruno para a disputa do Municipal de Alegre 2025. A diretoria destacou entusiasmo com a chegada do reforço, citando a experiência e a capacidade técnica do jogador. “A diretoria do Rive tem o prazer de anunciar o goleiro Bruno como mais um reforço para o Municipal de Alegre 2025”, comunicou a equipe em suas redes sociais.

PRIMEIRAS PALAVRAS DE BRUNO

Em mensagem destinada aos torcedores, o goleiro demonstrou empolgação e gratidão pela oportunidade. “Alô, Alegre! Cidade linda e maravilhosa. Alô, torcedor do Rive. Dizer pra você que tô fechado para o Municipal, próximo domingo estarei aí defendendo as cores do Rive e vamos começar a nossa caminhada”, declarou.

ENTENDA A CONDENAÇÃO

Em março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio. A Justiça o considerou culpado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.

O ex-goleiro recebeu habeas corpus em fevereiro de 2017, mas retornou à prisão dois meses depois, por decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. Em julho de 2019, conquistou o direito de progressão ao regime semiaberto. Desde janeiro de 2023, ele se encontra em liberdade condicional.

Flamengo encerrou a janela de transferências do meio de 2025 com movimentações intensas no mercado. O balanço divulgado pela diretoria mostra que o clube arrecadou mais do que investiu, fortalecendo o caixa e reforçando o elenco.

Foram R$ 518,4 milhões recebidos com a saída de sete jogadores, entre eles nomes importantes como Gerson (R$ 160,6 milhões), Wesley (R$ 162,2 milhões) e Fabrício Bruno (R$ 44 milhões). Ao mesmo tempo, o clube não deixou de contratar peças estratégicas, projetando fechar o ano com receita superior a R$ 1,7 bilhão.

NEGOCIAÇÕES DE SAÍDAS

A maior venda da janela foi a de Wesley, que rendeu R$ 162,2 milhões ao clube. Além dele, Charly Alcaraz (R$ 96 milhões) e Matheus Gonçalves (R$ 50 milhões) também deixaram a equipe, somando cifras expressivas. Empréstimos e outras transferências completaram a lista de movimentações que ajudaram a engordar os cofres rubro-negros.

MAIOR COMPRA DA HISTÓRIA E CHEGADAS

Mesmo com saídas relevantes, a diretoria manteve o foco em reforçar o elenco. No total, foram sete contratações para 2025, sendo três sem custos: Danilo, Jorginho e Saúl Ñiguez.

O maior investimento foi Samuel Lino, adquirido por R$ 143 milhões, em negociação histórica para o clube. Além dele, chegaram Emerson Royal (R$ 58 milhões), Jorge Carrascal (R$ 77 milhões) e Juninho (R$ 31 milhões), que completam a lista de reforços pagos.

Apesar da suspensão imposta ao atacante Bruno Henrique, o Flamengo não fará movimentos no mercado em busca de substituto imediato. A diretoria já trabalhava com a possibilidade de perder o jogador e entende que há opções suficientes dentro do plantel para manter o desempenho da equipe.

Segundo apuração do Gazeta do Urubu, o técnico Filipe Luís acredita que Pedro atingiu sua melhor forma física e pode assumir maior protagonismo ofensivo. Além disso, Gonzalo Plata e Wallace Yan são vistos como alternativas viáveis para ocupar a posição, enquanto Juninho deve ser reintegrado aos relacionados para as próximas rodadas do Brasileirão.

DETALHES DA DECISÃO DO STJD

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva condenou Bruno Henrique nesta quinta-feira (29) a 12 jogos de suspensão e ao pagamento de multa no valor de R$ 60 mil. A decisão é válida para competições nacionais, como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, mas não atinge, por enquanto, a Libertadores.

No entanto, há expectativa de que o caso seja encaminhado à FIFA. Caso a entidade máxima do futebol aceite estender a sanção, o atacante também ficará impedido de disputar jogos internacionais, aumentando o impacto da punição para o Mengão.

ENTENDA A ACUSAÇÃO

O processo teve início após suspeitas de manipulação relacionadas a um cartão amarelo recebido por Bruno Henrique na partida contra o Santos, realizada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 1º de novembro de 2023.

De acordo com a investigação, o jogador teria informado de forma antecipada sobre a advertência, o que teria beneficiado seu irmão, Wander, que repassou os dados a terceiros envolvidos em apostas esportivas. A apuração levou à decisão disciplinar do STJD, que agora pode ter repercussão em instâncias internacionais