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Aos 21 anos, Guilherme Caribé continua fazendo história na Natação. O atleta do Flamengo, que vem de três medalhas de ouro do último Pan-Americano, alcançou mais um recorde em sua carreira neste sábado (30). Caribé alcançou o tempo de 40s55 na final do NCAA, superando a marca de Cesar Cielo.
O NCAA é o maior campeonato universitário de Natação dos Estados Unidos. Guilherme Caribé estuda na Universidade do Tennessee, onde também treina de olho nos Jogos Olímpicos de Paris, que acontece no meio deste ano.
A grande final do NCAA aconteceu neste fim de semana, em Geneva, Ohio. Caribé havia se classificado em quinto lugar e foi em busca do ouro na decisão das 100 jardas livres. O primeiro lugar no pódio não veio, mas em compensação, o nadador assegurou mais um feito extraordinário na carreira.
Ele terminou a prova em segundo lugar, com o tempo de 40s55. O recorde brasileiro nessa modalidade pertencia a Cesar Cielo, um dos maiores nadadores da história do país e campeão olímpico, que fez 40s92 em 2008. Ou seja, esse tempo não era batido há 16 anos.
Cabe destacar que os campeonatos universitários recebem muito prestígio nos EUA. O NCAA, por exemplo, conta com a participação de atletas de Seleção, não só americana como de outros lugares. O pódio da modalidade de 100 jardas livres terminou com o canadense Josh Liendo, Guilherme Caribé e o estadunidense Jack Alexy.
Guilherme Caribé chegou ao Flamengo em 2023
O nadador baiano assinou seu primeiro contrato com o Flamengo em janeiro de 2023. Guilherme Caribé, também apelidado de “novo Cielo”, é uma das grandes promessas da Natação e esperança de medalha brasileira em Paris. Como dito antes, Caribé reside nos EUA e treina na Universidade de Tennessee, mas quando retorna ao Brasil, utiliza as piscinas da Gávea.
Rubro-Negro carioca tem dificuldades claras, mas triunfa no tie-break e garante mais uma vitória na competição nacional de Vôlei
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Em uma partida disputada ponto a ponto, o Flamengo venceu o Irati por 3 sets a 2 na Gávea e conquistou sua sexta vitória na competição nacional. O jogo teve reviravoltas emocionantes, com destaque para a atuação decisiva de Maria Clara no terceiro set e a resistência rubro-negra no tie-break.
O confronto começou equilibrado, com as equipes trocando pontos. No entanto, na reta final do primeiro set, o Irati conseguiu abrir vantagem e fechou em 25 a 19.
No segundo set, o Flamengo voltou com uma postura mais agressiva e dominou a parcial, chegando a abrir 10 pontos de vantagem (22 a 12). Apesar da reação do Irati após um pedido de tempo, o Rubro-Negro garantiu o empate na partida ao fechar o set em 25 a 18.
A terceira parcial foi semelhante à primeira, com trocas constantes de pontos. O Irati chegou a abrir vantagem, mas o Flamengo reagiu e empatou o set em 22 a 22. Com um bloqueio decisivo de Maria Clara e uma largadinha precisa, o Mengão virou o placar e fechou em 25 a 22, assumindo a liderança do jogo.
No quarto set, o Irati começou melhor e abriu vantagem. O Flamengo chegou a virar para 25 a 24 e teve chances de fechar a partida, mas não conseguiu aproveitar. O time visitante se manteve vivo e, após uma disputa acirrada, fechou em 30 a 28, levando a decisão para o tie-break.
O set decisivo começou tenso, com confusão logo no primeiro ponto após uma marcação do árbitro a favor do Irati. O Flamengo, no entanto, manteve o foco e virou para 4 a 2. O adversário equilibrou o jogo e empatou em 5 a 5, tornando a reta final ainda mais emocionante. Nenhuma das equipes conseguia abrir vantagem, até que, em um ataque para fora do Irati, o Flamengo fechou o set e o jogo: 3 sets a 2 para o Rubro-Negro carioca!
Derrota por 3 sets a 0 para o Sesi Bauru na última sexta-feira (14) ampliou a crise no Sesc do Mais Querido e gerou forte insatisfação nos bastidores.
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Brie O'Reilly, eleita duas vezes a melhor levantadora da Superliga com o Manto Sagrado, recebeu sondagens de clubes estrangeiros no final da última temporada. No entanto, o Sesc Flamengo decidiu renovar seu contrato com uma proposta elevada, apostando na jogadora como peça-chave na reformulação do elenco. Contudo, o desempenho da canadense não correspondeu às expectativas, e sua permanência na equipe para a próxima temporada começou a ser debatida internamente. A informação foi divulgada pelo jornalista Bruno Voloch, do portal 'O Tempo'.
MOMENTO IRREGULAR NA TEMPORADA
O time perdeu quatro dos últimos cinco jogos da temporada, sendo três pela liga nacional e um na eliminação da Copa Brasil. A queda de rendimento se refletiu na partida contra o Sesi Bauru, onde a equipe não demonstrou evolução, apesar dos 13 dias livres para treinamentos. A sequência negativa afastou de vez o Mais Querido da briga pelas primeiras posições e consolidou um cenário preocupante na reta final da fase classificatória.
OBJETIVO NÃO ATINGIDO NA TABELA
O início de fevereiro trouxe a possibilidade de o time sair da sexta para a terceira posição, mas a meta exigia vitórias contra Sesi e Osasco. Com a derrota da última sexta-feira, o Sesc Flamengo permaneceu em sexto lugar, somando 33 pontos, sem chances de ultrapassar o Osasco nesta rodada. O revés colocou a equipe em alerta, pois a diferença para os primeiros colocados pode se tornar irreversível nas rodadas finais.
A equipe paulista, atualmente com 38 pontos, se tornou um obstáculo direto para as pretensões do CRF na Superliga. Para manter vivas as chances de classificação, o time precisa vencer os próximos jogos e evitar um distanciamento de oito pontos para o G4, restando apenas quatro rodadas para o encerramento da primeira fase. O confronto direto contra o Osasco acontece na próxima sexta-feira (21), às 21h, no Maracanãzinho.
Com os resultados negativos acumulados, a diretoria começa a avaliar mudanças para a próxima temporada. A continuidade de algumas atletas está sendo debatida, especialmente aquelas que não renderam conforme o esperado. Além de Brie O'Reilly, outras peças do elenco também podem ser revistas, e a possibilidade de contratações pontuais ganha força nos bastidores.
No torneio de Baku 2025, o judoca brasileiro brilhou nos tatames, superou desafios e garantiu um importante passo em sua trajetória internacional
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Marcelo Gomes viveu um momento especial em sua carreira ao conquistar sua primeira medalha em um Grand Slam. No torneio de Baku 2025, o judoca brasileiro da categoria até 90kg brilhou nos tatames e levou a prata, em uma campanha marcada por determinação, talento e superação.
"Apesar da viagem cansativa, que durou um dia inteiro, cada momento valeu a pena. Conquistar minha primeira medalha em um Grand Slam foi uma experiência inesquecível", celebrou Marcelo, emocionado com o feito.
A preparação intensa no Dojô da Gávea trouxe frutos em uma competição que reuniu alguns dos melhores judocas do mundo. Com confiança e foco, ele mostrou sua evolução luta após luta. Desde a primeira rodada, Marcelo impôs seu ritmo, vencendo adversários duros e avançando com autoridade. Na semifinal, protagonizou um combate emocionante contra um atleta europeu renomado, garantindo sua vaga na grande final.
Na decisão, enfrentou um judoca japonês Sanshiro Murao, número dois do mundo. Apesar da derrota, deixou o tatame de cabeça erguida e com a certeza de que havia dado um passo fundamental em sua trajetória no circuito mundial. "Foi uma competição muito boa! Sair daqui com o segundo lugar, com uma medalha no peito, é motivo de muita felicidade. Pude me superar e agora estou ainda mais motivado para os próximos desafios. Vamos com tudo!"
Mais do que a prata, Marcelo conquistou reconhecimento e confiança para o futuro. Seu desempenho em Baku mostrou que ele está no caminho certo e pronto para voos ainda maiores no judô internacional.