
Futebol
23 Set 2024 | 11:58 |
Tite optou por utilizar diferentes goleiros em torneios específicos, uma abordagem que visa, entre outros fatores, manter os jogadores frescos e motivados. No cenário atual, a troca de goleiros envolve, principalmente, Matheus Cunha, que tem ganhado espaço no Brasileirão, e Agustín Rossi, que muitos acreditam ser o nome ideal para disputar competições de mata-mata, como a Copa do Brasil e a Libertadores.
Matheus Cunha, jovem goleiro do Flamengo, foi uma aposta do clube e tem mostrado consistência nas competições que disputou até agora. No entanto, mesmo com boas atuações, há quem acredite que a pressão de torneios mais intensos, como a Libertadores e a reta final da Copa do Brasil, talvez seja alta demais para um jogador ainda em fase de amadurecimento.
UMA ESCOLHA DE TITE PRA AS COPAS
A opção de Tite em mantê-lo como titular no Campeonato Brasileiro faz sentido ao considerar o perfil da competição. O Brasileirão, por ser um torneio de pontos corridos, permite mais oportunidades de recuperação após erros pontuais. Assim, Matheus Cunha tem a chance de ganhar mais experiência em um ambiente que, embora desafiador, oferece uma margem de erro maior em comparação aos torneios eliminatórios.
Por outro lado, Agustín Rossi é visto como uma escolha mais segura para competições eliminatórias. O goleiro argentino tem experiência em jogos de alta pressão, principalmente pelas atuações em seu antigo clube, o Boca Juniors, onde esteve em confrontos decisivos da Libertadores. Rossi já demonstrou segurança embaixo das traves, sendo um goleiro mais rodado e acostumado com a tensão de jogos que exigem alta performance e poucos erros.
A escolha de Tite em colocar Rossi para disputar a Copa do Brasil e a Libertadores parece estratégica, já que esses torneios exigem um perfil de goleiro com capacidade de decidir em momentos-chave, onde um erro pode custar a eliminação do time.
Meia que é cria do Mengão foi emprestado ao cruzmaltino pelo Crystal Palace e evita falar no ex-clube durante entrevista coletiva
02 Set 2025 | 20:00 |
Grande destaque recente das categorias de base do Flamengo, Matheus França foi apresentado oficialmente pelo Vasco nesta terça-feira (02). Durante a coletiva em São Januário, o meia-atacante evitou mencionar o nome do clube formador, maior rival do Cruzmaltino, e reforçou o foco total na nova equipe.
Matheus França, cria do Flamengo, na apresentação no Vasco: "Todo mundo sabe do meu início no clube rival"
Questionado sobre a pressão pelo passado na Gávea e os motivos que o levaram a escolher o Vasco, França preferiu não se aprofundar no tema, focando apenas nas conversas que teve com os responsáveis pelo Cruzmaltino.
“Todo mundo sabe do meu início no clube rival. Mas o mais importante é focar aqui no Vasco, um clube grande e importante. Essa escolha foi minha, pelas conversas com Diniz, Felipe e Pedrinho. Agradeço pelo apoio e pelas conversas desde o início. Não sinto pressão nenhuma. Sou um jogador que vai se doar bastante pelo Vasco, e isso é o que importa”, afirmou.
Em julho de 2023, o Crystal Palace contratou Matheus França junto ao Flamengo por 20 milhões de euros (cerca de R$ 104 milhões à época), com bônus que poderiam elevar o valor para 30 milhões. Entretanto, a trajetória do Cria da Gávea na Inglaterra foi marcada por dificuldades. O meia-atacante sofreu uma sequência de lesões — na virilha, costas, costelas e coxas — que comprometeram sua adaptação.
Foram 345 dias afastado dos gramados, retornando apenas em fevereiro deste ano. No período, disputou 19 jogos, com um gol e uma assistência pelo clube londrino. Devido à pouca utilização, o Crystal Palace optou por emprestar o jogador até meados de 2026. O contrato com o Vasco não prevê opção de compra.
Tricolor quer já pensa em reforçar o elenco para a próxima temporada e tem em jogador do Mengão como o principal alvo de candidato a presidência do clube
02 Set 2025 | 19:00 |
As janelas de transferências do Brasil e da Europa se encerram nesta terça-feira (02), mas o Grêmio ainda alimenta o desejo de repatriar Everton Cebolinha, atualmente no Flamengo. O ex-jogador gremista Luís Mário, que hoje atua como empresário de futebol, revelou que o clube gaúcho planeja fazer do camisa 11 rubro-negro a grande contratação da próxima temporada. “O sonho do Marcelo (Marques) para o ano que vem, a grande contratação do Grêmio, é o Everton Cebolinha”, afirmou Luís Mário.
Com o fim da janela nesta terça (02), a possibilidade de um acordo imediato é considerada improvável. O Grêmio só teria chance caso conseguisse uma rescisão amigável entre Cebolinha e o Flamengo, o que deixaria o atacante livre no mercado.
Ainda assim, os planos do clube gaúcho devem ser postergados para o início de 2026, quando uma nova janela será aberta. O Flamengo, por sua vez, não descarta negociar o jogador, desde que surja uma oportunidade vantajosa.
O momento de Everton Cebolinha no Flamengo não é dos melhores. O atacante perdeu espaço com Filipe Luís e atuou em apenas três dos últimos dez jogos, período em que marcou um gol diante do Atlético-MG, o último com a camisa do Mais Querido.
Na temporada de 2025, foram 30 partidas, com quatro gols, além de 15 titularidades e um total de 1.174 minutos em campo. A chegada de Samuel Lino reduziu ainda mais suas oportunidades, já que o camisa 11 não atravessava boa fase.
Mengão venceu o Internacional na final do Brasileiro daquele ano, mas justiça concedeu ao Sport a chance de se considerar campeão
02 Set 2025 | 18:30 |
Formado nas categorias de base do Flamengo, o ex-jogador Leonardo voltou a falar sobre a polêmica envolvendo o título do Campeonato Brasileiro de 1987. Para o atual gestor esportivo, não há lógica em considerar o Sport campeão da edição, e a principal responsável pela confusão foi a própria CBF.
Leonardo sobre título do Flamengo no Brasileirão de 1987: "é uma pena essa anomalia da CBF"
“Não, não, com todo o carinho e respeito pelo Sport, mas sabe? Primeiro, já é uma pena essa anomalia da CBF, que não reconhece e depois reconhece […] Mas acho que, na época, ela admitiu que não tinha condições de organizar o campeonato. Então, deu ao Clube dos 13 a possibilidade de montar a competição”, afirmou Leonardo, ao Charla Podcast.
Segundo o ex-lateral, o Módulo Verde reunia os principais clubes do país, como os 12 grandes do futebol brasileiro, enquanto o Módulo Amarelo funcionava como uma espécie de segunda divisão, com as equipes mais alternativas do país.
“O Módulo Verde reúne os 20 principais clubes do país. O outro, do 20º ao 40º. Série A, Série B, cara. Saem dois campeões. Aí dizem que tem que fazer um jogo para reconhecer o brasileiro. Sinceramente, é uma coisa um pouco… Então, o Flamengo, não quero dizer que tá certo ou errado, não compareceu a esse jogo. O Inter também não compareceria, o São Paulo não compareceria, porque assinaram. Aí o Sport se apresentou e levou por W.O. esse jogo que nunca existiu. E a discussão está até hoje”, completou.
Naquele ano, sem condições financeiras de organizar o torneio, a CBF autorizou o Clube dos 13 a criar a Copa União, disputada pelos 16 clubes mais expressivos do país, chamada de Módulo Verde. Depois, porém, a confederação voltou atrás, criou o Módulo Amarelo e exigiu um cruzamento entre os campeões de cada módulo.
Flamengo e Internacional, os dois melhores do Verde, se recusaram a enfrentar Sport e Guarani, líderes do Amarelo. Com isso, o time pernambucano venceu por W.O. e ficou com o título reconhecido oficialmente pela CBF. Ainda assim, para boa parte da opinião pública, o título do Flamengo no Módulo Verde é visto como o verdadeiro Campeonato Brasileiro.
O ex-lateral era titular de uma equipe estrelada, que tinha Zico, Renato Gaúcho, Bebeto e Zinho. Para ele, o peso histórico do título vai além da disputa jurídica: “Eu acho que deve haver o reconhecimento oficial e o reconhecimento popular. Aquele, se a gente for analisar, é o último título do Zico nos anos 80 — destacou Leonardo.
Primeiro treino da Seleção Brasileira tem ausência de Samuel Lino, do Flamengo
02 Set 2025 | 14:55