APÓS 25 ANOS DUDA WOLF, PSCÓLOGA, SE DESPEDE DO FLAMENGO: "FOMOS FELIZES"

O campeão mundial júnior no C1 1000m e C2 500m e a primeira mulher brasileira canoísta nas olimpíadas agora vestem o Manto Sagrado! Mateus Nunes e Valdenice assinaram com o Flamengo e já estão na aclimatação para Paris 2024.

Mateus Nunes, de 18 anos e natural de Itacaré, na Bahia, o mais novo atleta rubro-negro e acabou de competiu o Mundial Júnior de Canoagem Velocidade de Plovdiv, na Bulgária, e conquistou duas medalhas de ouros. O primeiro no C1 1000m - competição do também atleta do Mengão Isaquias Queiroz, e no C2 500m. Esse foi o último torneio antes do Mateus desembarcar em Paris para os jogos olímpicos.

Valdenice Conceição chega ao Flamengo como a primeira atleta da história a conquistar uma vaga olímpica para o Brasil na canoagem feminina. Aos 34 anos e natural de Maraú, na Bahia, a canoísta agora faz parte do elenco da FlaCanoagem. Valdenice, conhecida como “Neta Canoa” classificou-se para os jogos na prova do C1 200m. Em abril de 2024, Valdenice já tinha marcado o seu posto no esporte, ao se tornar a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha de velocidade nos Jogos Pan-Americanos de canoagem, nos Estados Unidos.

Mateus Nunes e Valdenice Conceição se juntam a Isaquias Queiroz e irão disputar os Jogos Olímpicos 2024 como atletas do Flamengo. 

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris começam nesta sexta-feira (26), mas a edição de 2024 do evento já se iniciou com o futebol e o rugby de 7, ambos na categoria do masculino, na quarta-feira (24). Uma das grandes expectativas de medalhas para o Brasil é a ginástica artística, que tem cinco atletas do Flamengo na delegação do país (quatro no feminino e um no masculino).

Nesta quarta, por meio das redes sociais, o Rubro-negro divulgou vídeos com mensagens dos ginastas do clube que irão representar o Brasil em Paris. Veja abaixo:

“Essa edição dos Jogos Olímpicos de Paris a gente vai tentar melhorar a participação. Eu estive em Tóquio, era o mais novo da equipe, estava indo para adquirir vivência e experiência olímpica, estar entre os melhores do mundo. Peguei tudo que aprendi em Tóquio e usei para trabalhar durante esses anos até chegar em Paris, e com certeza vou chegar melhor do que cheguei em Tóquio. Vou buscar estar entre os 10 melhores do mundo no individual geral. Qualquer oportunidade que tiver de pegar uma final na barra fixa ou paralela, vou estar preparado. O individual geral é o nosso foco. Se tudo correr muito melhor do que a gente espera, a gente quer ficar entre os cinco primeiros”, disse Diogo.

“Minha expectativa é que a gente chegue feliz e saudável para fazer nossas melhores apresentações e representar da melhor maneira nosso país e nosso clube. Conforme os anos foram passando, a gente foi construindo muitas coisas dentro da ginástica, ficando ainda mais madura física e mentalmente para superar os obstáculos. Diferente de todos os países, o Brasil é muito feliz, alegre, carismático, todo mundo percebe isso e quer estar perto da gente”, falou a campeã olímpica.

“Desejo que a gente consiga aproveitar todos os dias da preparação até o dia da competição. Cada dia pode fazer a diferença nos mínimos detalhes. Estamos ansiosos mas querendo aproveitar cada dia. Essa equipe que está prevista é uma equipe mais experiente, são meninas que já competiram em muitos jogos, medalhistas mundiais, medalhistas olímpicas. É uma equipe muito especial que o Brasil tem. A maioria é predominante do Flamengo, então temos muita honra e privilegiadas de poder curtir esse momento. Que a gente consiga ser muito feliz em Paris.”

“Muito feliz de poder representar meu país mais uma vez nos Jogos Olímpicos. Um ciclo diferente de Tóquio, que tinha a pandemia. Em 2016 foi minha primeira olimpíada. Espero ser muito feliz e representar meu país da melhor maneira possível”, comentou a pequena gigante.

“Estamos nos preparando há muitos anos. Treinamos juntas, queremos chegar lá e fazer nosso melhor possível. Diferente dos outros anos, a nossa experiência está muito melhor, como equipe, individualmente, estamos felizes, nos sentimos bem no ginásio. Vamos chegar da melhor maneira. O resultado vai vir, com certeza.”

A emoção tomou conta do Maracanãzinho nesta quinta-feira. No dia em que o Franca sagrou-se tricampeão do NBB (Novo Basquete Brasil), Olivinha despediu-se das quadras após longa e vitoriosa carreira. Mesmo chateado com o vice-campeonato, o ídolo rubro-negro emocionou-se bastante no adeus ao basquete. Aplaudido pela torcida e reverenciado até por adversários, o ala-pivô de 41 anos agora pretende se tornar um torcedor de arquibancada.

- Não foi o final que eu queria. É lógico que eu queria sair daqui campeão. Mas não tenho do que reclamar. Foi uma carreira vitoriosa, fui muito feliz com a camisa desse clube pelo qual sou apaixonado. A partir de amanhã, serei mais um torcedor do Flamengo. Estarei na arquibancada torcendo pelo clube que amo, retribuindo todo o carinho que sempre recebi da torcida" - disse Olivinha.

Dono de seis títulos do NBB, Olivinha despede-se do basquete com o mesmo número de conquistas do ex-companheiro Marquinhos e de Jhonatan Luz, que igualou a marca nesta quinta-feira. Cria da base do Flamengo, o agora ex-jogador só lamentou ter se despedido com o vice-campeonato.

"Não jogamos bem a série. O Franca mereceu, isso faz parte do esporte. A gente se doou ao máximo, mas o Franca foi melhor do que a gente, então a gente tem que enaltecer o trabalho deles. Agora é descansar ao lado da família e aproveitar muito essa aposentadoria" - comentou.