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O candidato à presidência do Flamengo, Rodrigo Dunshee, esclareceu que o futuro estádio do clube não deverá levar o nome de Zico ou de qualquer outra pessoa. Segundo o atual vice-presidente geral e jurídico do Rubro-Negro, essa escolha busca evitar limitações na comercialização dos naming rights do local, uma importante fonte de receita para o projeto.
“O certo é não colocar o nome de nenhuma pessoa, seja viva ou falecida. A gente pode continuar homenageando o Zico em milhões de outras formas, mas essa daí, eu tenho certeza que ele vai entender, porque é pelo bem do Flamengo”, disse Dunshee em entrevista ao Charla Podcast.
Avanços no projeto do estádio
Dunshee adiantou que, nos próximos dias, será divulgado um novo estágio no desenvolvimento do projeto, fruto da parceria entre o Flamengo e a prefeitura do Rio de Janeiro. Esse anúncio incluirá o valor que o clube receberá pelo potencial construtivo da área onde o estádio será erguido.
“É uma receita que a gente vai ter, pela base de R$ 500 milhões, que vão vir da prefeitura. Nos próximos dias, a gente vai anunciar isso com o prefeito Eduardo Paes, cumprindo uma promessa de campanha”, iniciou Dunshee.
Além disso, a segunda fase do projeto será apresentada, com mais detalhes sobre a obra e o cronograma previsto.
“Atrás dos dois gols terá um espaço popular por volta de 20, 25 mil lugares, mas nos próximos dias o Flamengo vai apresentar, não o projeto definitivo total, mas um bem mais avançado, que já vai dar para ver muita coisa”, revelou.
Eleições em dezembro
Com as eleições presidenciais do Flamengo marcadas para o dia 9 de dezembro, Rodrigo Dunshee, candidato da situação, reforça seu compromisso com a construção de um estádio próprio, visto como um marco histórico para o clube.
Caso aconteceu durante uma partida do Real Madrid, clube do cria do Mengão, e a Real Sociedad em 26 de fevereiro na Copa do Rei
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A Ertzaintza, polícia do País Basco, identificou dois jovens de 19 anos como autores dos insultos racistas dirigidos a Vinicius Júnior, jogador do Real Madrid e revelado pelo Flamengo, durante a partida contra a Real Sociedad, no dia 26 de fevereiro, válida pela semifinal da Copa do Rei. O episódio ocorreu no estádio de Anoeta, em San Sebastián.
De acordo com o jornal espanhol "As", a investigação teve início após uma denúncia da Liga de Futebol Profissional (LFP), que reuniu provas, incluindo análises de imagens e leitura labial, confirmando a existência dos insultos e identificando os responsáveis. Com base na denúncia, a Ertzaintza abriu diligências contra os suspeitos e encaminhou o caso à autoridade judicial competente.
O episódio levou o árbitro José María Sánchez Martínez a interromper o jogo no minuto 46 e ativar o protocolo antirracista, com anúncios solicitando o fim dos insultos. A partida foi retomada e terminou com vitória do Real Madrid por 1 a 0. A Liga reforçou seu compromisso no combate ao racismo, monitorando estádios, coletando provas e denunciando comportamentos intoleráveis.
Real Madrid tem duelo decisivo na Champions
Na próxima quarta-feira (12), o Real Madrid enfrenta o Atlético de Madrid, às 17h (de Brasília), pelo jogo de volta das oitavas de final da Champions League. Os Merengues levam a vantagem do 2 a 1 conquistado na primeira partida.
No último domingo (9), a equipe venceu o Rayo Vallecano, no Santiago Bernabéu, com gols de Vini Jr e Mbappé, chegando à mesma pontuação do líder Barcelona, que ainda tem um jogo a menos.
Lateral, ex-Mengão, foi eleito o melhor em campo na partida do Campeonato Greco e ajudou o clube a manter-se na liderança da competição
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Rodinei, ex-lateral do Flamengo, foi o grande herói da vitória do Olympiakos neste domingo (9), ao marcar, de pênalti, o gol que garantiu o primeiro lugar da equipe na fase regular do Campeonato Grego. O triunfo por 1 a 0 sobre o OFI Creta, válido pela 26ª rodada, coloca o time em uma posição privilegiada para a fase decisiva da competição.
Enquanto isso, o rival Panathinaikos, que conta com o ex-rubro-negro Willian Arão, ficou apenas no empate 1 a 1 com o Atromitos. O volante, que também teve uma passagem marcante pelo Mengão, permaneceu no banco durante toda a partida.
Rodinei elogia Wesley e destaca superação no Flamengo
Eleito o melhor lateral da Grécia nos últimos dois anos e um dos capitães do Olympiakos, Rodinei relembrou os desafios que enfrentou durante sua passagem pelo Flamengo entre 2016 e 2022. Em entrevista ao ge, ele comparou sua trajetória no clube com a de Wesley, que recentemente foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira.
"Wesley passou por muitos momentos difíceis e deu a volta por cima. E eu fico muito feliz, porque é como a minha trajetória, a trajetória do Arão e de muitos jogadores no Brasil, não só no Flamengo, que já sofreram muito com essa perseguição. O Wesley passou por isso, mas agora sem dúvida está entre os melhores laterais do Brasil. Está jogando muito. É dar os parabéns para ele pela resiliência. Porque eu joguei sete anos no Flamengo. Sei que não é fácil", destacou Rodinei.
Com 223 jogos, nove gols e 18 assistências pelo Mengão, Rodinei foi alvo de críticas em boa parte de sua trajetória, mas se tornou peça fundamental nas conquistas da Libertadores e da Copa do Brasil de 2022.
Zagueiro criticou a decisão da FERJ de engrossar as linhas por favorecer os atacantes em lances de impedimentos milimétricos em campo
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O gol de Bruno Henrique, na vitória do Flamengo por 2 a 1 sobre o Vasco, no último sábado (8), segue sendo motivo de debate nas redes sociais. Torcedores vascaínos alegam que o atacante estava em posição irregular, mas a validação do lance seguiu o novo protocolo do VAR, que aumentou a espessura da linha de impedimento para 12 centímetros.
No início do Campeonato Carioca, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) explicou que a mudança foi implementada para favorecer os atacantes e aumentar o número de gols no torneio. No entanto, a regra gerou críticas, até mesmo dentro do elenco rubro-negro.
Léo Ortiz questiona mudança na linha de impedimento
Após a partida, o zagueiro do Flamengo, Léo Ortiz, expressou sua insatisfação com o novo protocolo do VAR, alegando falta de padronização entre as competições.
“Eu sou contra o aumento, entendo porque o futebol é movido a gols e eles querem aumentar isso, mas eu, como zagueiro, não concordo. Não acho correto. Tem que ter uma linha padrão em todos os campeonatos. Mas, como eu falei, é para aumentar talvez o número de gols”, afirmou.
O defensor ainda destacou que a mudança favorece os atacantes e exige mais atenção dos jogadores de defesa:
“Temos de nos adaptar a isso, jogar dessa forma. Não é algo perguntado para nós opinarmos se deve mudar ou não. É a regra, que é para os dois lados. Temos de nos adaptar e viver com isso. É vantagem para o atacante. Acredito que dá mais vantagem. O futebol atrai mais gente quando sai mais gols, acredito que seja por isso a mudança. Nós como defensores temos de nos adaptar melhor, nos posicionar melhor para não sofrer mais com isso”, concluiu Ortiz.
O gol de Bruno Henrique e a revisão do VAR
Aos 34 minutos do primeiro tempo, Arrascaeta arriscou um chute de fora da área, a bola desviou e sobrou para Bruno Henrique, que, cara a cara com Léo Jardim, apenas empurrou para as redes. O assistente validou o lance no campo, e após revisão do VAR, o gol foi confirmado.
Nova espessura da linha do VAR no Carioca
A regra aplicada no Campeonato Carioca foi acordada previamente por todos os clubes participantes, aumentando a espessura da linha do VAR de 6 para 12 centímetros. Com esse novo critério, Bruno Henrique estava em posição legal, e o Flamengo garantiu a vitória no clássico.