É UMA BOA? CONSÓRCIO FLA-FLU APRESENTA PROPOSTA EM QUE PREVÊ MAIS SHOWS NO MARACANÃ

Fla-chip, serviço de telefonia móvel virtual do Flamengo, criado em 2022 em parceria com a Surf Telecom, maior MVNO do Brasil, está com uma oferta de promoção para novos clientes que contratarem o plano de celular de até 20 GB de internet.

Normalmente, o pacote custa R$ 30 por mês, onde o cliente pode ter até 20 de franquia de dados, que são distribuídos da seguinte forma: 6 GB do plano + 2 GB de recarga programa + 2 GB por portabilidade e 10 GB para sócio-torcedor. Com a promoção, o plano passa a custar R$ 20. Entre os benefícios inclusos no plano estão ligações ilimitadas, internet acumulativa (não expira ao fim do mês vigente) e acesso incluso aos aplicativos WhatsApp e Skeelo.

Para aderir ao plano, o consumidor adquire o Fla-chip, que é diferente do SIM convencional, pois a empresa usa o chamado eSIM, que é o chip virtual e que pode ser ativado em poucos minutos sem sair de casa. Vale ressaltar que a oferta de R$ 20 GB é válida apenas para o primeiro mês de aquisição e para novos clientes. Ou seja, a partir do segundo, o valor volta a ser R$ 30.

Ainda há duas outras opções de planos do Fla-chip: plano de até 35 GB e de até 45 GB.

Plano 35 GB: são 10 GB do plano + 5 GB de recarga programada + 5 GB de portabilidade + 10 GB para sócio-torcedor e 5 GB para assinantes FlaTV+, por R$ 40 mensais, sem fidelidade.

Plano 45 GB: são 16 GB do plano + 7 GB de recarga programada + 7 GB de portabilidade + 10 GB para sócio-torcedor e 5 GB para assinantes FlaTV+, por R$ 50 mensais, sem fidelidade, além de acesso incluído ao WhatsApp, Skello e Waze.

Vale destacar que o Fla-chip é do tipo MVNO, ou seja, uma operadora de rede móvel virtual. Isto quer dizer que ela não dispõe de uma concessão de espectro de frequência para uso, ou mesmo de torre ou antenas. Ou seja, sua cobertura móvel depende da infraestrutura de uma operadora tradicional, no caso, a TIM.

Nesta última semana o Flamengo divulgou o primeiro balanço financeiro de 2024, referente aos meses de janeiro à março e com ele, veio a notícia de que o Rubro-Negro teve um prejuízo de R$ 63 milhões. No entanto, não há com o que se preocupar, pois é natural que haja menos entrada de receitas devido o calendário.

Segundo informações do relatório financeiro divulgado pelo Flamengo, as principais competições esportivas da equipe profissional só acontecem no final do primeiro trimestre. Desse modo, a geração de receitas é menor.

Apesar do déficit apresentado, os valores do Mais Querido ficaram acima das expectativas, de acordo com o informado pelo relatório. Isso ocorreu devido ao aumento nas receitas de patrocínios, publicidades e licenciamentos.

A receita do Flamengo que foi mencionada no primeiro balanço trimestral, é de R$ 171, 7 milhões, com EBITIDA (Lucro antes de Juris, Impostos, Depreciação e Amortização) de apenas R$ 8,6 milhões, um resultado negativo, mas que o clube já esperava.

Conforme o que foi divulgado pelo clube, o Mais Querido apresentou uma queda na receita em comparação com o mesmo período de 2023. Os R$ 171,7 milhões gerados em 2024 se opõe aos R$ 185 milhões apresentados em 2023. Isso porque, as receitas na temporada passada foram impulsionadas pelas disputas do Mundial de Clubes, da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana.

Desde a promulgação da Lei Arthur Colecto em 2023, uma medida pioneira voltada para a inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em espaços públicos, muitas expectativas foram geradas, especialmente no cenário esportivo. No entanto, uma análise detalhada revela que os clubes de futebol do Rio de Janeiro ainda não cumpriram os prazos estabelecidos para adaptar seus estádios, comprometendo assim a plena efetivação da lei e a participação inclusiva desses torcedores.

O texto da Lei Arthur Colecto estabelece uma série de medidas que visam garantir o acesso e a inclusão de pessoas com TEA em ambientes públicos, incluindo estádios de futebol. Entre as adaptações exigidas estão a disponibilização de espaços adequados para acomodar esses torcedores, treinamento de funcionários para lidar com suas necessidades específicas, e a criação de políticas de inclusão dentro dos clubes.

No entanto, um levantamento recente revelou que, até o momento, nenhum dos principais clubes do Rio de Janeiro concluiu as adaptações necessárias para atender às exigências da lei. Nem mesmo os gigantes Flamengo e Fluminense, que deveriam servir como exemplos para os demais, cumpriram o prazo estabelecido.

Diante desse cenário, o vereador William Siri, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tem se destacado como um defensor incansável da causa. Ele não apenas tem cobrado publicamente os clubes, mas também apresentou um projeto ao presidente do Vasco da Gama, Pedrinho, visando garantir que o clube cruzmaltino esteja em conformidade com a legislação vigente.

Em uma declaração exclusiva ao nosso veículo, o vereador William Siri expressou sua preocupação com a situação atual: "A Lei Arthur Colecto é um marco importante na luta pela inclusão de pessoas com TEA, e é fundamental que os clubes de futebol façam a sua parte para garantir que esses torcedores possam desfrutar dos jogos com segurança e conforto."