O clube corre pelo apoio de votos na assembleia
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0A possibilidade de implantar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Flamengo se tornou mais difícil após uma mudança aprovada ontem em votação no Conselho Deliberativo. A proposta, que recebeu 272 votos a favor, 2 contrários e 1 abstenção, estabelece novos critérios que dificultam a transformação do clube em uma SAF. Um dos principais obstáculos passa a ser a necessidade de aprovação em Assembleia Geral, com um quórum mínimo de 60% dos sócios eleitores.
Atualmente, o Flamengo conta com 6.124 sócios, o que significa que, para que a ideia da SAF seja aprovada, ao menos 3.675 sócios precisariam votar a favor da proposta. Este número é significativo e eleva o nível de complexidade do processo, uma vez que mobilizar uma quantidade tão grande de sócios e ainda garantir que a maioria absoluta deles seja favorável à mudança é um desafio considerável.
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) é um modelo de gestão empresarial que permite a entrada de capital externo e investidores para administrar o clube, além de oferecer um formato jurídico mais voltado para o mercado. No Brasil, vários clubes têm aderido a esse modelo, como o Botafogo, o Cruzeiro e o Vasco, com o objetivo de atrair investimentos e melhorar a saúde financeira das instituições.
No Flamengo, que já possui uma gestão consolidada e financeiramente saudável em comparação com muitos outros clubes do país, a implantação da SAF divide opiniões. Enquanto alguns veem o modelo como uma oportunidade de acelerar o crescimento e garantir uma base ainda mais sólida para o futuro, outros acreditam que o clube, pela sua boa situação financeira atual, não precisa recorrer a essa estratégia.
Atacante não vive uma boa fase do Mengão
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0Em julho deste ano, o Santos demonstrou interesse em contratar o atacante Carlinhos, atualmente no Flamengo. No entanto, uma regulamentação da FIFA interrompeu as negociações. De acordo com as regras da entidade, um jogador pode ser registrado por até três clubes diferentes em uma mesma temporada, mas só pode disputar partidas oficiais por dois desses times.
Antes de sua chegada ao Mais Querido, Carlinhos atuou pelo Nova Iguaçu, participando de competições como o Campeonato Carioca e a Copa do Brasil. Isso significa que, segundo o artigo 5º do Regulation on the Status and Transfer of Players da FIFA, o atacante já havia defendido dois clubes na temporada, o que o impediria de jogar oficialmente pelo Santos em 2023.
A única exceção prevista no regulamento seria uma transferência para um clube de uma associação com calendário inverso ao brasileiro, como acontece na Europa, onde as temporadas vão de agosto a julho. Como a mudança para o Santos não se enquadra nessa situação, o clube paulista recuou no interesse.
Além do entrave regulatório, Carlinhos também não demonstrou interesse em deixar o Flamengo . O atacante, que começou a receber mais oportunidades sob o comando do técnico Tite, tem sido aproveitado principalmente com a ausência de Pedro, que se recupera de uma lesão. O jovem jogador já entrou em campo em partidas da Libertadores e do Brasileirão, contribuindo com dois gols importantes contra Atlético-MG e Vitória.
Com a lesão de Pedro, Bruno Henrique tem sido improvisado na posição de centroavante, ocupando a vaga de titular no Flamengo. Gabigol, que também compete pelo ataque do Mengão e já marcou quatro gols nesta temporada, segue como uma das opções ofensivas da equipe.
Edmundo falou sobre sua admiração por jogadores mais jovens e irreverentes
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0Edmundo, ex-jogador conhecido por seu talento e temperamento explosivo nos gramados, fez uma análise do futebol atual, destacando atletas que, em sua visão, possuem características semelhantes às suas, seja na técnica ou na personalidade. Em entrevista ao podcast Só Se For Agora, o ex-atacante comentou sobre jogadores que mais lhe chamam a atenção, mencionando nomes como Gabigol, do Flamengo, e Dudu, do Palmeiras.
Durante a entrevista, Edmundo falou sobre sua admiração por jogadores mais jovens e irreverentes. Um dos nomes mencionados foi John Kennedy, do Fluminense, campeão em 2022. No entanto, o ex-jogador foi categórico ao afirmar que, embora admire o talento e a personalidade do jovem, acredita que sua própria técnica era superior. Outro nome que chamou sua atenção foi o de Estêvão, um driblador nato, algo que o próprio Edmundo destacou como uma de suas grandes qualidades em campo.
"Fico encantado com alguns jogadores, como o John Kennedy, pela personalidade, mas tecnicamente eu era melhor que ele. O Estêvão é outro, um grande driblador, e eu me considerava um driblador nato", comentou o ex-jogador.
Entre os jogadores mais experientes, o ex-atacante citou Dudu, do Palmeiras, e Gabigol, do Mais Querido. Edmundo fez questão de elogiar a personalidade forte e a qualidade técnica de ambos, embora tenha ressaltado que cada um tem um estilo de jogo diferente do seu.
"Dudu é um dos jogadores que gosto de assistir. Ele veste a camisa 7 do Palmeiras, o que me faz identificar um pouco com ele. Já o Gabigol, do Mengão, é um atleta com uma personalidade forte, muito seguro de si. Embora ele tenha um estilo diferente do meu, fez algumas coisas em campo que eu também fiz, talvez até de forma mais intensa", comentou Edmundo, com bom humor.
Edmundo, também conhecido como "Animal", fez história em grandes clubes do futebol brasileiro, como Vasco, Flamengo, Palmeiras e Corinthians. Sua trajetória é marcada por momentos de genialidade e por um temperamento explosivo, que muitas vezes o colocou no centro de polêmicas. O ex-jogador também integrou a seleção brasileira que foi vice-campeã na Copa do Mundo de 1998.
O clube pode ter uma nova rota
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0Rodolfo Landim, atual presidente do Flamengo, aceitou a proposta de assumir a função de CEO do clube caso Rodrigo Dunshee seja eleito para a presidência nas próximas eleições. Essa decisão, segundo informações confirmadas tanto por Landim quanto por Dunshee, marca uma nova fase de liderança no Flamengo, com o objetivo de manter a continuidade de gestão e fortalecer a estrutura organizacional do clube.
Inicialmente, Landim tinha planos de concorrer ao cargo de presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, um órgão importante dentro da estrutura política do clube. No entanto, o convite de Dunshee para assumir o cargo de CEO alterou seus planos. Essa mudança pode ser vista como uma estratégia para alavancar o futuro do clube, aproveitando a experiência de Landim na gestão e na condução do Flamengo nos últimos anos.
A função de CEO no Flamengo é uma posição que envolve a responsabilidade de gerenciar diretamente as operações e a administração do clube. Com essa escolha, Dunshee busca unir a experiência de Landim ao desejo de implementar novas ideias no comando do Flamengo, caso vença as eleições. Ao aceitar o convite, Landim demonstra estar comprometido com a continuidade de seu trabalho, mesmo que em uma função diferente da presidência.
Durante o período em que esteve à frente do Flamengo como presidente, Landim foi responsável por conquistas importantes, tanto dentro quanto fora de campo. Sob sua gestão, o clube obteve sucesso em diversas competições e alcançou uma estabilidade financeira significativa, além de realizar investimentos estratégicos que fortaleceram o elenco e a infraestrutura do clube. Sua experiência administrativa, portanto, é vista como um ativo importante para Dunshee, que busca dar sequência ao trabalho que vem sendo realizado.
Rodrigo Dunshee, atual vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, é um nome de relevância no cenário político do clube. Conhecido por sua atuação na defesa dos interesses jurídicos do Flamengo e por sua proximidade com Landim, Dunshee é visto como um candidato que pretende manter a linha de gestão dos últimos anos, mas também trazer inovações. Seu projeto para o clube inclui a modernização de diversos setores e o fortalecimento da base de sócios.
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