A conselheira Marion Konczyk Kaplan propôs um adendo à emenda, criando cotas de 10% a negros e mulheres em todas as comissões.
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0Os bastidores do Flamengo andaram agitados nos últimos dias. Isso porque a Comissão de Estatuto do Flamengo rejeitou uma proposta para que parte das vagas nas comissões do clube fosse voltada a mulheres e pessoas negras sob alegação que seria "discriminação".
A princípío, foi apresentada uma emenda para que a comissão de marketing seja permanente no Conselho Deliberativo e de Administração. Antes, ela era somente provisória. A conselheira Marion Konczyk Kaplan propôs um adendo à emenda, criando cotas de 10% a negros e mulheres em todas as comissões. A ideia foi apresentada à Comissão de Estatuto.
A comissão rejeitou a proposta sob argumento de que ela contraria o artigo 3º do estatuto. O trecho fala em ser "vedada a discriminação por motivo de origem, raça, sexo, cor, idade, crença religiosa, convicção filosófica ou política e condição social".
O parecer com a resposta foi lido em reunião, que ocorreu na última segunda-feira, a pedido de Antonio Alcides, presidente do Deliberativo. Nesse sentido, segundo informações do portal UOL, diversos conselheiros, confirmaram o teor do discurso durante o encontro.
A autora da proposta pediu a palavra e foi rebatida por um membro da comissão. Ela identificou a postura como "do século passado" e foi aplaudida por parte do Conselho.A justifica teve reflexos negativos internamente. Muitos conselheiros interpretaram que a alegação não fazia sentido no contexto apresentado. Isso, inclusive, foi rebatido no plenário.
A Comissão de Estatuto, hoje, é formanda apenas por homens. O Conselho Deliberativo do Fla também é de maioria masculina, com mais de 90% de representação. Vale lembrar, que o Flamengo foi procurado para explicar a situação. Contudo, não obteve resposta.
Contrato de 20 anos foi fechado nesta sexta-feira (27) após vitória da dupla na licitação
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0O Flamengo e o Fluminense finalizaram os trâmites e assinaram, nesta sexta-feira, o contrato de concessão do Maracanã com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. A dupla venceu a licitação para a operação e exploração do estádio por 20 anos.
A cerimônia de assinatura da concessão ocorreu na manhã desta sexta, no Maracanã, com a presença de Rodolfo Landim (presidente do Flamengo) e Mário Bittencourt (presidente do Fluminense), logo após as eliminações dos clubes nas quartas de final da Libertadores.
“Esse é um dia muito importante para o Fluminense e, com certeza, para o Flamengo. Venho dizer que nós estamos muito felizes de poder ter o Maracanã pelos próximos 20 anos, ao lado do nosso clube coirmão, ao lado de um clube que é nosso adversário no campo, mas que nos últimos cinco anos se tornou um grande parceiro fora dele. A gente tem uma relação muito boa, muito bacana e de muito respeito e amizade e conseguimos com sucesso de ganhar essa concessão. Nós respeitamos todos os processos, sejam eles jurídicos ou administrativos, e ficamos muito felizes” afirmou o presidente do Fluminense e Landim completou:
“Como o Mário falou, é um dia de grande alegria. Eu acho que é o coroamento de um esforço que vem sendo feito há cinco anos. Eu me lembro que quando assumimos a presidência do Flamengo, a gente foi ao Governo do Estado porque a gente precisava aqui do Maracanã. O Maracanã tinha uma série de problema naquela época, até mesmo de manutenção. E esse é o Maracanã, o estádio símbolo do futebol do mundo inteiro. A nossa ideia foi acolhida em abril de 2019, e Flamengo e Fluminense começaram a administrar o Maracanã. Foi um processo de aprendizado muito longo e uma parceria com o Fluminense, que eu diria que é praticamente perfeita. Nós somos grandes adversários do campo, mas aqui no Maracanã nós somos grandes parceiros ", finalizou o mandatário do Flamengo.
Além dos presidentes, estiveram presentes no evento Cláudio Castro (governador do Rio), Nicola Miccione (secretário de Casa Civil), Julio Lopes (deputado federal), Rafael Picciani (secretário de Esporte e Lazer), Coronel Menezes (secretário de Estado da Polícia Militar), Maria Cristina Teixeira (diretora financeira da concessionária) e Severiano Braga (CEO do Maracanã).
Quando questionado sobre o interesse do Flamengo em construir um estádio próprio na região do Gasômetro, Cláudio Castro expressou confiança de que o Rubro-Negro cumprirá os 20 anos de gestão do Maracanã.
“Tem um contrato a cumprir. Sendo cumprido o contrato, eu não posso agora achar que daqui algum tempo haverá um descumprimento. Isso não é papel do gestor, isso não é papel de quem está aqui. O Flamengo tem contrato, assinou contrato e vai cumprir o contrato até o último dia. Eu não tenho a menor dúvida. Ninguém assina o contrato para descumprir. Se o Flamengo teve responsabilidade de assinar, é porque vai cumprir o contrato até o outro dia. Até aqui, em cinco anos, tudo que o Flamengo e Fluminense assinaram foi cumprido em 100%. Eu não tenho o que nem desconfiar que isso não será cumprido”, afirmou o governador do Rio.
No início deste mês, os clubes registraram a Sociedade de Propósito Específico (SPE) do Consórcio Fla-Flu, chamada Fla-Flu Serviços S.A, na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, com a responsabilidade de gerir todo o Complexo Maracanã, que inclui o estádio, o ginásio, estacionamentos e outros equipamentos.
Desde abril de 2019, Flamengo e Fluminense têm feito a gestão compartilhada do Maracanã através de um Termo de Permissão de Uso, que é válido até o final de 2024. A divisão econômica da empresa entre os sócios é de 65% para o Flamengo e 35% para o Fluminense.
Isso implica que receitas, lucros, perdas e outras obrigações serão distribuídos conforme essa proporção, embora cada clube administre os resultados de suas próprias partidas como mandante. O contrato de concessão prevê investimentos significativos, de acordo com o caderno de encargos assumidos pelos clubes. Do total de R$ 393 milhões a serem aplicados em obras e manutenções nos próximos 20 anos, R$ 255,5 milhões ficarão com os rubro-negros e R$ 137,5 milhões para os tricolores.
Em Santo Ângelo (RS), equipe de Bernardinho supera o Maringá por 3 sets a 0 e encara o Minas pelo título da Copa Nacional de Clubes na sexta
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0O Sesc RJ Flamengo deu a largada para a temporada 2024/2025. Com vitória sobre o Maringá por 3 sets a 0, parciais de 25/19, 25/23 e 25/22, em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, o time do técnico Bernardinho saiu em vantagem na disputa pela taça do triangular, que conta ainda com o Minas.
O Rubro-Negro voltará à quadra na sexta-feira (27.09), às 20h, contra as mineiras, que são as atuais campeãs da Superliga, e precisa de mais uma vitória para assegurar a taça. Em preparação para a longa temporada que vem pela frente, o Sesc RJ Flamengo celebrou o resultado, mas sabe que ainda precisa adquirir entrosamento e ganhar ritmo de jogo para alcançar seus objetivos.
"Foi a primeira partida da temporada. O time ainda está se conhecendo. Tivemos muitos erros de entrosamento, mas valeu pela vitória. A Brie chegou do Canadá há três dias. Agora, é estudar mais o nosso time, ganhar ritmo e buscar a evolução. Na sexta-feira, é outra história. O Minas vem de um torneio contra equipes como Praia Clube, Mackenzie e Brasília, e nós temos que melhorar muito ainda", disse Bernardinho.
O comandante mandou para a quadra a levantadora Brie, as ponteiras Helena e Michelle, a oposta Edinara, as centrais Lorena e Juju e a líbero Laís.
E o bloqueio foi uma arma importante do Sesc RJ Flamengo em toda a partida, em especial na reta decisiva do segundo set, quando as cariocas precisaram virar o placar. Lorena levou o troféu de melhor em quadra e Juju, outro destaque do triunfo, destacou a importância do resultado.
"Foi bem importante sairmos com a vitória, pois temos um time quase todo renovado e estamos construindo, a cada dia, um grupo mais sólido, com muito trabalho. Precisamos de toda a equipe bem unida para conseguirmos ir bem em todas as competições", avaliou Juju.
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