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Flamengo e Fluminense se enfrentaram pelas semifinais do Campeonato Carioca. Na partida de ida, o Rubro-Negro venceu por 2 a 0, já no jogo de volta, nesse sábado (16), as equipes empataram em 0 a 0. Após o segundo duelo, o técnico Fernando Diniz afirmou que a equipe tricolor teve mais protagonismo e que merecia ganhar do Clube da Gávea.
"Acho que o Fluminense teve mais protagonismo. Se tivesse que haver um vencedor, seria justo que fosse o Fluminense", disse Fernando Diniz, em entrevista após o clássico contra o Flamengo. Vale ressaltar que, com o agregado dos jogos da semifinal, o time tricolor foi eliminado pelo Rubro-Negro e está fora da semifinal do Campeonato Carioca.
O Flamengo derrotou o Fluminense por 2 a 0 no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Carioca. Com isso, o Rubro-Negro chegou para o segundo embate com vantagem no placar. Além disso, um empate no agregado também classificava o Mengão à final, já que teve melhor campanha na primeira fase do torneio estadual.
Vale a pena também lembrar que o Fluminense vem de uma sequência de derrotas para o Flamengo. São seis jogos sem conseguir ganhar no clássico. Além disso, o time não venceu nenhum dos seus últimos 13 clássicos, no geral.
Com a classificação confirmada nesse sábado (16), o Flamengo agora aguarda para saber quem vai enfrentar na final do Campeonato Carioca. Isso porque, o próximo finalista saíra do jogo entre Vasco e Nova Iguaçu. Sendo assim, as equipes entram em campo às 16h (horário de Brasília) deste domingo (17), no Maracanã.
Filipe Luís e Abel Ferreira se defendem de críticas sobre falta de efetividade ofensiva antes do confronto direto no Brasileirão
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Flamengo e Palmeiras se enfrentam no próximo domingo (25), no Allianz Parque, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo, que costuma ser cercado por tensão e rivalidade, ganhou um tom curioso nos dias que antecedem a partida: os técnicos Filipe Luís e Abel Ferreira usaram argumentos praticamente idênticos para se defender das críticas sobre a falta de gols de suas equipes.
Na quarta-feira (21), após a vitória sobre o Botafogo-PB pela Copa do Brasil, Filipe Luís foi questionado sobre a falta de efetividade ofensiva do Flamengo. Direto, o técnico rubro-negro respondeu: “Eu não chuto no gol”. No dia seguinte, quinta-feira (22), foi a vez de Abel Ferreira ecoar discurso semelhante. Após ser cobrado pela ausência de gols do Palmeiras em alguns jogos, o treinador português foi enfático ao dizer que “o técnico não chuta”.
A coincidência nas falas não passou despercebida e expõe uma linha de pensamento comum entre os dois comandantes: o entendimento de que, embora responsáveis por estratégia e mentalidade, a execução técnica e o aproveitamento ofensivo dependem dos jogadores. Abel Ferreira não poupou palavras para defender seu trabalho. O técnico do Palmeiras afirmou que entende as cobranças, mas questionou a lógica das críticas centradas exclusivamente no treinador.
— O técnico não chuta. Quem é que chuta, quem é que joga, treinador ou jogador? — disse o português.
Ele ainda ressaltou que, apesar de ser o responsável por aspectos como organização tática e mentalidade da equipe, o sucesso ofensivo depende do desempenho individual dos atletas no momento decisivo. Antes de Abel, Filipe Luís já havia sinalizado uma visão parecida. Na entrevista após o triunfo do Flamengo sobre o Botafogo-PB, o técnico rubro-negro rebateu críticas com leve tom de ironia.
O treinador fez questão de valorizar o trabalho defensivo do adversário e explicou que a dificuldade em marcar gols não está ligada apenas ao desempenho de sua equipe, mas também ao mérito dos rivais. Filipe Luís chamou atenção para um ponto muitas vezes ignorado em análises imediatistas: a atuação do time adversário. Para ele, o Botafogo-PB dificultou as ações ofensivas do Flamengo ao montar um sistema eficiente de bloqueios e compactação.
Uruguaio tem média de 6,1 desarmes por partida e está entre os dez melhores do Brasileirão no fundamento; meia será desfalque contra o Palmeiras
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Nicolás De La Cruz vive um momento de protagonismo silencioso no Flamengo. Longe dos holofotes normalmente reservados aos artilheiros ou aos goleiros salvadores, o uruguaio tem sido determinante com uma característica pouco celebrada, mas fundamental no futebol moderno: a recuperação de bola.
De acordo com dados do DataFut, o camisa 18 rubro-negro tem média de 6,1 recuperações por partida no Campeonato Brasileiro, o que o coloca como o líder do elenco do Flamengo no fundamento. Entre todos os jogadores da competição, ele aparece na décima colocação. O ranking é liderado pelo zagueiro Lyanco, do Atlético-MG, com impressionantes 7,8 desarmes por jogo. Na sequência aparecem Paulo Henrique (Vasco), Christian Rivera (Sport), Ferreirinha (São Paulo) e Danielzinho (Atlético-MG), todos com média superior a seis recuperações por partida.
De La Cruz figura ao lado de outros nomes de destaque como Lucas Barbosa (Bragantino), Bernabei (Internacional) e Richard Ríos (Palmeiras), mostrando que sua contribuição não se limita à condução de bola e passes verticais — áreas em que também se destaca. Para o técnico Filipe Luís, De La Cruz tem sido uma peça versátil e estratégica. O uruguaio tem atuado principalmente como segundo volante, ao lado de Gerson ou Erick Pulgar, em uma função que exige alto poder de recomposição, leitura de jogo e intensidade sem a bola.
Apesar da importância, De La Cruz tem sido poupado com frequência. Filipe Luís e o departamento de preparação física do clube têm dosado sua minutagem para evitar desgastes e lesões. A comissão técnica entende que o uruguaio, por seu estilo de jogo intenso, precisa de um controle mais rigoroso de carga.
E justamente por isso, não estará à disposição no próximo compromisso do Flamengo, marcado para o domingo (25), contra o Palmeiras, às 16h, no Allianz Parque, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O uruguaio será desfalque por questões físicas. Sem ele, Filipe Luís terá o desafio de manter o equilíbrio do meio-campo diante de um adversário direto na parte de cima da tabela. Gerson, que retornou recentemente de lesão, e Allan são os principais candidatos para a vaga, dependendo da formação escolhida.
O Mais Querido segue em busca de novos reforços para a sequência da temporada e avalia o nome do jogador, que atuou pelo Independiente e River Plate
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O Flamengo segue em busca de uma reserva para Arrascaeta na atual temporada. Desse modo, um nome pode estar no radar do Mais Querido para a próxima janela de transferências: Esequiel Barco, meia de 26 anos, que atua no Spartak Moscou (RUS).
Segundo informações da TNT Sports Argentina, Esequiel Barco está na mira do Flamengo. O meia atuou em 35 jogos, marcou 14 gols e deu nove assistências pelo Spartak Moscou. Além disso, o jogador tem passagem pela seleção de base da Argentina, com três tentos em 17 partidas.
Vale lembrar que Esequiel Barco já marcou contra o Flamengo, em 2017, na final da Sul-Americana. Na ocasião, ele defendia o Independiente (ARG). No primeiro jogo, a equipe argentina vencem por 2 a 1. Na volta, no Maracanã, Lucas Paquetá abriu o placar, mas o ponta empatou o duelo, em cobrança de pênalti, garantindo o título para os visitantes.
Esequiel foi revelado pelo Independiente e deixou o clube em 2018, quando seguiu para o Atlanta United (EUA). Inclusive, no time norte-americana, ele foi companheiro de Luiz Araújo em 2021. Logo depois, Barco foi emprestado ao River Plate, onde atuou por três temporadas , até seguir para o Spartak, em 2024/25.
Enquanto a diretoria do Flamengo segue focada em contratar novos reforços, o plantel rubro-negro foca nos próximos compromissos da temporada. Isso porque, o Mais Querido volta a campo neste domingo (25), contra o Palmeiras, pelo Brasileirão.