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Neste Novembro Negro, o Flamengo lançou a campanha "Mais que cultura, identidade!", que traz uma série de ações voltadas para o combate ao racismo, promovidas pelos departamentos de Responsabilidade Social, Patrimônio Histórico, Comunicação e Marketing do clube. A iniciativa marca mais um passo do Mais Querido em sua trajetória de responsabilidade social.
Em 2023, o clube promoveu um grupo de trabalho antirracista, com foco na formação de seus funcionários, conduzido por especialistas em Políticas Públicas em Direitos Humanos. Como resultado desse esforço, foi criada uma cartilha antirracista, destinada a educar sobre os diversos tipos de racismo e formas de enfrentá-lo no cotidiano.
DISPONIBILIDADE DE PRODUTOS E LOJAS OFICIAIS
A camisa "Identidade" e toda a coleção temática estarão disponíveis para compra nas lojas oficiais do Flamengo, tanto físicas quanto online, assim como na loja oficial do clube no Mercado Livre, parceiro estratégico do CRF. As vendas terão início na próxima sexta-feira, dia 8, possibilitando que torcedores de todo o país adquiram itens que celebram a negritude e reforçam a mensagem de inclusão. Os valores estão entre R$199,00 à R$219,00.
POSTAGENS EDUCATIVAS NAS REDES SOCIAIS
Com mais de 60 milhões de seguidores nas redes sociais, o Flamengo ampliará o alcance da campanha por meio de postagens educativas. As ações nas mídias digitais visam sensibilizar e informar torcedores e o público geral sobre a importância da luta antirracista e o papel do Flamengo na promoção da igualdade e respeito.
Além das iniciativas educacionais, o Mengão desenvolveu uma coleção de produtos temáticos, em colaboração com parceiros licenciados. A linha inclui camisetas, bonés, sandálias e ecobags, todos com design inspirado na beleza e força da cultura negra. A peça de destaque da coleção é a camisa “Identidade”, criada em parceria com o renomado sambista rubro-negro Jorge Aragão. A canção "Identidade", de autoria do artista, serve como inspiração, com seus versos estampados em listras marrons, enquanto detalhes em bege e dourado adornam a gola, mangas e escudo retrô do Manto.
Clube prioriza Jorginho, ex-Arsenal, como reforço imediato e negocia com alvos definidos, mas evita pagar acima do valor avaliado em meio à janela emergencial
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Com o Mundial de Clubes no radar, o Flamengo entrou em campo fora das quatro linhas. O clube iniciou tratativas com os principais alvos no mercado de transferências, mas age com precaução diante do cenário projetado para a janela emergencial da FIFA, que será aberta entre os dias 1º e 10 de junho.
O temor é que clubes usem a urgência dos participantes do torneio como moeda para inflacionar valores. O diretor técnico José Boto confirmou, em entrevista à FlaTV, que o Rubro-Negro já avançou para a fase de negociações com os nomes definidos internamente. A meta é reforçar o elenco sem comprometer a política financeira estabelecida pela diretoria.
Estamos na fase de negociação, para que esses jogadores cheguem o quanto antes e fortaleçam ainda mais nosso elenco”, disse Boto.
Entre os nomes na mira, o mais próximo de um acerto é o do meio-campista Jorginho, que está em reta final de contrato com o Arsenal. Segundo a jornalista Raisa Simplicio, do portal GOAL, o jogador já tem tratativas avançadas para vestir o Manto Sagrado. A possível chegada de Jorginho pode ser o único movimento de peso do Flamengo na janela emergencial, caso os preços de outros alvos fujam da avaliação interna feita pela diretoria.
Uma fonte ouvida pelo GOAL foi direta: “Se significar pagar mais para ter [o reforço] no Mundial de Clubes, não vem”. Com a segunda janela do mercado nacional prevista para 10 de julho, o clube entende que haverá tempo hábil para reforçar o grupo ao longo do segundo semestre, já que o Brasileirão será interrompido durante a disputa do torneio internacional.
A estratégia rubro-negra é não agir por impulso, mesmo com o peso simbólico de buscar o título inédito do Mundial. A leitura nos bastidores é de que pagar acima do valor de mercado, mesmo que por um reforço pontual, criaria um precedente perigoso para futuras negociações. Além de Jorginho, o Flamengo mapeia o mercado em busca de um meia-atacante com perfil semelhante ao de Arrascaeta, hoje titular absoluto, mas que costuma alternar entre grandes atuações e períodos de desgaste físico.
O jogador trabalha para estar à disposição nos jogos contra Táchira e Fortaleza, e diretoria aposta em rotação com Alex Sandro e Ayrton Lucas
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O retorno de Matías Viña entra na reta final de preparação. O lateral uruguaio tem sido presença constante nos treinos no Ninho do Urubu, e o Flamengo trabalha com a meta de tê-lo em campo antes do embarque para a disputa do Mundial de Clubes. A prioridade da comissão técnica é utilizá-lo nos jogos contra o Deportivo Táchira, na próxima quarta-feira (28), e contra o Fortaleza, no dia 1º de junho.
A estratégia é reintegrá-lo de forma gradual, respeitando a evolução física e a resposta clínica a cada etapa da transição. O clube vê com otimismo a possibilidade de contar com o jogador nesses compromissos. Viña não atua desde que sofreu lesão muscular na coxa esquerda, ainda em abril, e sua ausência coincidiu com um momento de instabilidade defensiva na equipe.
A volta do uruguaio representa mais do que uma simples opção. Com ele à disposição, o Flamengo passa a contar com três nomes para a lateral esquerda: além de Viña, Ayrton Lucas e o recém-contratado Alex Sandro compõem o setor. A ideia é simples: oferecer alternativas ao técnico Filipe Luís para diferentes cenários de jogo e tipos de adversário, especialmente diante do calendário pesado que o Mundial de Clubes impõe
. A competição começa no início de junho e o Flamengo quer viajar com o elenco completo e em ritmo competitivo. Internamente, o retorno de Viña é tratado como reforço. A avaliação no departamento de futebol é de que, em forma, o uruguaio entrega solidez defensiva e boa capacidade de apoio ofensivo, características valorizadas pelo atual modelo de jogo da equipe.
Desde sua chegada, Viña mostrou potencial para ser titular, mas a sequência de lesões atrapalhou sua consolidação. Mesmo assim, a diretoria mantém total confiança em sua recuperação e entende que a rotação com Ayrton e Alex Sandro será fundamental no segundo semestre. Com o avanço da recuperação, o lateral já participa de atividades com bola. A comissão técnica monitora os indicadores físicos e clínicos antes de liberá-lo para os jogos. A participação nos duelos contra Táchira e Fortaleza dependerá diretamente desse acompanhamento.
A diretoria do Mais Querido avalia a possível saída do atacante como chance de aliviar a folha salarial e abrir espaço para novos reforços
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A possível transferência de Michael para o Al Duhail, do Catar, é tratada no Flamengo como mais que uma saída pontual. Internamente, a diretoria vê a movimentação como estratégica, tanto no aspecto esportivo quanto financeiro. O atacante, que tem um dos salários mais altos do elenco, abre margem no orçamento para a chegada de novos nomes — prioridade do clube neste momento da temporada.
Atualmente, Michael recebe acima de R$ 1,5 milhão por mês no Rubro-Negro. O valor elevado é um ponto central nas tratativas e pesa na decisão da diretoria. Com o clube em busca de equilíbrio nas contas e novas peças para o técnico Filipe luís, a possível negociação é vista como uma solução dupla: reduz gastos e viabiliza reforços.
A procura por jogadores já foi iniciada, e a diretoria entende que a saída do camisa 30 daria fôlego para avançar em tratativas em andamento. Apesar da boa relação com o elenco, Michael não é considerado indispensável, especialmente diante do alto custo mensal e do atual contexto financeiro.
O Al Duhail, do Catar, aparece como interessado em contar com o atacante. O clube árabe, que já monitora o mercado brasileiro com frequência, fez sondagens e avalia formalizar uma proposta nos próximos dias. A janela de transferências do país ainda permite esse tipo de movimentação. No Flamengo, a possibilidade de negociar Michael é avaliada com naturalidade. O atacante, que voltou ao clube nesta temporada após passagem pelo Al Hilal, não conseguiu retomar o protagonismo dos tempos anteriores à sua ida para o futebol asiático.
Além da possibilidade de ganho financeiro com uma eventual venda, a diretoria trabalha com a ideia de "alívio" na folha. A economia mensal com a saída de Michael seria significativa e abriria espaço para oferecer salários mais competitivos a possíveis reforços, algo considerado essencial para elevar o nível técnico do elenco.